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Diversos países sul-americanos anunciaram a suspensão de voos para a Europa, Ásia e Estados Unidos nas últimas 24 horas como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, informou que firmou um decreto que proíbe por 30 dias voos para países afetados pela nova doença o que, além dos países europeus, inclui a China, o Irã, o Japão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

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Em um mensagem divulgada por rádio e televisão, o chefe de Estado informou que a medida entrará em vigor a partir da próxima terça-feira (17) e que, até então, as companhias áreas poderão operar para permitir o retorno dos cidadãos desses países à sua terra natal. Até o momento, são 21 casos confirmados no país.

Já a presidente interina da Bolívia, Jeanine Anez, anunciou uma série de medidas para evitar a possibilidade de expansão do vírus, entre as quais, a suspensão dos voos de e para a Europa a partir de sábado (16). Além disso, o governo anunciou um aumento da fiscalização sanitária tanto nos postos de fronteiras como nos aeroportos para quem entra e sai da nação até o dia 31 de março.

Anez ainda proibiu a "realização de eventos públicos de massa com a participação de mais de mil pessoas, entre os quais, concertos de música, eventos culturais e similares". No momento, a Bolívia tem três casos de contágio da Covid-19.

Por sua vez, uma comissão especial criada pelo presidente peruano, Martin Vizcarra, para combater a expansão do coronavírus no país anunciou a suspensão de voos que tem como proveniência a Europa e a Ásia. Segundo um decreto publicado nesta quinta-feira (13), as novas ações de prevenção, controle e proteção dos cidadãos será feita em uma parceria com a Superintendência das Migrações, o Instituto Nacional de Defesa Civil e representantes de governos regionais. São 22 casos de contaminação do Sars-CoV-2 no país.

No Paraguai, a partir deste sábado, também estão suspensos tanto voos que chegam quanto que partem para a Europa. Conforme comunicado do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, no momento não serão fechadas as fronteiras, mas a medida pode ser tomada conforme o andamento da crise. No momento, há seis pacientes com Covid-19 no país.

Da Ansa

A Copa do Mundo da Rússia se aproxima da sua reta final. Trinta e dois times começaram a competição e agora só restam oito. Algumas seleções gigantes do futebol, como Alemanha, Argentina e Espanha, já estão em casa, vendo a Copa pela televisão.

Dos times que ainda restam, seis são europeus e dois são sul-americanos. Uruguai, França, Brasil, Bélgica, Suécia, Inglaterra, Rússia e Croácia são os países que continuam na briga pelo topo.

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O Brasil chega para a fase de quartas de final com atuações cada vez melhores. Depois de um empate na estreia, venceu a Costa Rica nos últimos minutos. Já contra a Sérvia, a vitória foi menos dramática. O jogo das oitavas, contra o México, mostrou um time com sistema defensivo bem ajustado, pronto para resistir à pressão. E lá na frente, o ataque tem se mostrado mais entrosado e eficiente.

Os uruguaios, junto com o Brasil, têm a melhor defesa da Copa, com apenas um gol sofrido. Além disso, Suárez e Cavani têm sido cada vez mais eficientes no ataque. Cavani fez uma partida de gala nas oitavas de final, contra Portugal. O atacante fez os dois gols do time, mas saiu com uma lesão na panturrilha e ainda não está confirmado para a próxima partida.

A França fez um jogo eletrizante contra a Argentina nas oitavas de final. As falhas da defesa, que cederam três gols aos argentinos, foram ofuscados pela grande partida de Mbappé. Companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, o francês liderou o time às quartas de final com um futebol técnico, veloz e preciso.

Os belgas continuam na Copa após uma partida de recuperação contra o Japão no final do segundo tempo. O inimaginável quase aconteceu. Quando os japoneses marcaram 2 a 0, revelaram que a seleção belga, tão respeitada por sua geração atual de craques como Hazard e De Bruyne, tinha falhas ainda não demonstradas no torneio. Será difícil ver uma Bélgica jogando tão lenta e desconectada na partida contra o Brasil. Esses erros deverão ser acertados pelo técnico Roberto Martinez.

Liderados pelo camisa 10, Forsberg, os suecos têm méritos de sobra para estarem nas quartas de final. Se classificaram em primeiro em um grupo muito disputado e, mesmo após perderem para a Alemanha no último lance da segunda rodada, souberam manter a calma e garantiram a classificação sobre o México. Não aparecem como favoritos ao título, mas têm uma defesa alta e sólida, que pode fazer o time ir mais longe na Copa.

A Inglaterra veio para a Copa com um time jovem e já fizeram melhor que a geração anterior, que caiu na fase de grupos em 2014. Na última partida, dominaram a Colômbia durante todo o jogo, anulando suas principais armas ofensivas. Mas um minuto de desatenção tornou a classificação desnecessariamente dramática, com a vitória vindo só nos pênaltis. Apesar do susto, a Inglaterra ainda não foi testada ao limite. A Suécia poderá impor esse teste.

Há quem diga que os donos da casa já estão fazendo hora-extra na Copa do Mundo. A Rússia se aproveitou de uma Espanha sem criatividade para levar a partida de oitavas de final para os pênaltis e, lá, eliminar os campeões de 2010. O time do técnico Stanislav Cherchesov chega às quartas de final com um futebol de transpiração e aplicação tática, sobretudo na defesa.

A Croácia merece o lugar que ocupa. Está entre os oito melhores times da Copa com méritos. Com um meio campo de qualidade, os centroavantes são bastante acionados e conseguem participar do jogo com eficiência. O toque de bola frio e refinado na armação das jogadas remete ao futebol praticado no Real Madrid e Barcelona, onde com Modric e Rakitic jogam, respectivamente.

Uruguai x França, sexta-feira (6) às 11h, em Nizhny Novgorod;

Brasil x Bélgica, sexta-feira (6) às 15h, em Kazan;

Suécia x Inglaterra, sábado (7), às 11h, em Samara;

Rússia x Croácia, sábado (7), às 15h, em Sochi.

Confira a tabela de classificação da Copa do Mundo

Depois de sete primeiros dias bastante animados, o segundo sábado dos Jogos do Rio promete proporcionar muita emoção ao torcedor brasileiro, sem grande chance de medalha, mas com clássicos sul-americanos nos esportes coletivos. O duelo de maior rivalidade será sem dúvidas o Brasil-Argentina de basquete masculino, que sem dúvida vai transformar a Arena Carioca 1 em caldeirão.

A 1.200 km ao norte do Rio, na Arena Fonte Nova de Salvador, o público baiano também terá que fazer sua parte para empurrar Neymar e companhia rumo à vitória diante da Colômbia nas quartas de final do torneio de futebol masculino.

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Os comandados de Rogério Micale querem imitar as meninas, que na sexta-feira avançara à semi no sufoco, ao derrotar as australianas nos pênaltis. No vôlei masculino, outra rivalidade entrará em quadra, mas com um adversário europeu, a Itália, na reedição da semifinal dos Jogos de Londres, vencida pelo Brasil.

Na areia de Copacabana, mais um caso de homens precisando seguir o exemplo das mulheres: Evandro/Pedro e Alison/Bruno tentarão chegar às quartas de final do vôlei de praia, com Larissa/Talita e Ágata/Bárbara na sexta-feira.

Nos esportes individuais, agora que o judô acabou, com a conquista de três medalhas (um ouro e dois bronzes), a natação tentará a última cartada para não sair desses Jogos em casa de mãos abanando.

Etiene Medeiros corre por fora na final dos 50 m livre, assim como a equipe do revezamento 4x100 m medley masculino, última prova do evento no Centro Aquático.

-Atletismo:

100 m rasos - Séries

(9h30) Vitor Hugo dos Santos

Salto triplo feminino - Fase classificatória

(9h40) Keila Costa e Núbia Soares

3.000 m com obstáculos

(10h05) Juliana Gomes dos Santos

400 rasos

(11h00) Geisa Coutinho e Jailma de Lima

Heptatlo

Vanessa Spínola

(11h45) Salto em distância

(20h00) Lançamento de dardo

(22h50) 800 m

Salto com vara masculino

(20h20) Thiago Braz e Augusto Dutra

-Badminton

Simples feminino - Fase de grupos

(11h55) Lohaynny Vicente x Maria Ulitina (UCR)

(19h55) Ygor Coelho x Evan Scott (IRL)

-Basquete

Masculino - Fase de grupos

(14h15) Brasil x Argentina

Feminino - Fase de grupos

(15h30) Brasil x Turquia

-Futebol masculino

(22h00) Brasil x Colômbia

-Ginástica de trampolim

(14h03) Rafael Andrade

-Golfe

(7h30) Adílson da Silva

-Handebol masculino

(16h40) Brasil x Egito

-Natação

Final dos 50 m livre

(22h03) Etiene Medeiros

Final do revezamento 4x100 m medley masculino

(23h04) Guilherme Guido, Felipe França, Henrique Martins e Marcelo Chierighini

-Polo aquático feminino

(11h40) Brasil x Austrália

-Tiro esportivo:

Pistola de tiro rápido 25 m - Fase classificatória

(9h00) Emerson Duarte

Skeet - Fase classificatória

(9h30) Renato Araújo Portela

-Vela:

49er FX - Skiff feminino: Kahena Kunze e Martine Grael

(13h05) Regata 3

(14h20) Regata 4

(15h20) Reagata 4

(16h20) Regata 6

Nacra 17 misto: Samuel Albrecht e Isabel Swan

(13h05) Regata 7

(14h05) Regata 8

(15h05) Regata 9

Laser Radial - Barco individual: Fernanda Coelho

(13h05) Regata 9

(15h05) Regata 10

Laser - Barco individual: Robert Scheidt

(13h05) Regata 9

(15h05) Regata 10

49er - Skiff: Marco Grael e Gabriel Borges

(13h05) Regata 3

(14h05) Regata 4

(15h05) Regata 5

(16h05) Regata 6

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata 7

(14h30) Regata 8

-Vôlei de praia:

Competição masculina - Oitavas de final

(11h00) Alison/Bruno x Herrera/Guavira (ESP)

(16h00) Pedro/Evandro x Liamin/Barsuk (RUS)

-Vôlei masculino:

Fase de grupos

(22h35) Brasil x Itália

Uma Copa Libertadores que seja disputada durante toda a temporada, nos moldes do que ocorre na Europa, mais especificamente na Liga dos Campeões. A ideia ainda é embrionária, mas já é discutida pelos dirigentes do futebol sul-americano, que estão reunidos nesta quinta feira (31) no Morumbi. O encontro tem como objetivo principal discutir o Estatuto da Liga Sul-Americana de Clubes, mas questões como calendário e premiação também são abordadas.

Os principais clubes do continentes estão reunidos pela terceira vez. São 32 agremiações de 10 países. Os dirigentes querem aproveitar o momento delicado por que passa a Conmebol para se fortalecerem e até tomar o poder, caso a entidade não passe a agir com mais transparência e também destinem mais dinheiro aos clubes que disputam suas competições.

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Nesse caso, a Liga seria responsável por organizar a Libertadores ou torneio equivalente. "A gente quer formalizar neste momento a Liga, em seguida, lutaremos por mais transparência e melhor distribuição das cotas de TV", disse o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Ele, porém, ainda acha cedo para discutir um calendário com Libertadores anual. "Precisamos primeiro chegar a uma agenda comum", prefere o dirigente rubro-negro, embora seja simpático à ideia. Mas há defensores mais enfáticos, como Roberto Andrade, presidente do Corinthians. "Temos de fazer o que for melhor para todos", pondera.

Andrade, na verdade, está mais preocupado - como aliás todos os presidentes - em ganhar mais dinheiro dos torneios sul-americanos. O dinheiro das TVs, aliás, é uma das caixas pretas da Conmebol. Os dirigentes já pediram cópias dos contratos de transmissão das competições, mas até agora não receberam.

O máximo que a Conmebol fez diante da chiadeira foi dobrar a cota paga por jogo da Libertadores de US $ 300 mil para US $ 600 mil. "Bom não está, mas é melhor do que a gente tinha até então", diz Andrade.

Com a Conmebol enfraquecida por envolvimento de vários de seus dirigentes em escândalos de corrupção, os clubes acham que chegou a vez deles. "Temos de conduzir e não sermos conduzidos", defende o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior. "O mais importante é que a Liga está crescendo e temos de aproveitar que toda crise oferece uma oportunidade para resgatar a credibilidade do futebol", acrescentou Daniel Angelini, presidente do Boca Juniors.

Com bons resultados na ginástica e na natação, o Brasil continua na ponta do quadro de medalhas dos Jogos Sul-Americanos, em Santiago. Com 36 ouros, 18 pratas e 25 bronzes, o País soma 79 medalhas no total nesta segunda-feira (10). Já a Argentina ficou para trás e viu a Venezuela assumir a vice-liderança. Os venezuelanos têm 19 medalhas de ouro, enquanto que os argentinos somam 17 douradas. Entre os 14 países participantes, Bolívia, Guiana e Aruba ainda não conquistaram medalhas na competição.

O destaque do dia foi o ginasta Arthur Zanetti com o bicampeonato nas argolas. O atleta fez uma apresentação sólida e a nota 15.900 rendeu-lhe a vitória. "Foi uma prova muito boa, tirei uma nota legal. Não foi perfeita, agora preciso trabalhar para corrigir algumas coisas e melhorar a pontuação para o Mundial", avaliou.

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Quem também brilhou foi Jade Barbosa ao faturar o ouro nos saltos e a prata na barras assimétricas. As outras pratas da ginástica ficaram com Isabelle Cruz nos saltos e Péricles Silva no cavalo com alças, aparelho que também teve Francisco Barreto com o bronze.

O último dia da natação nos Jogos rendeu 11 medalhas para o País, incluindo a da equipe feminina no revezamento 4x100 metros medley e da masculina no 4x100m livre. Thiago Pereira confirmou favoritismo nos 400m medley e subiu ao lugar mais alto do pódio. Na mesma prova, Thiago Teixeira conquistou o bronze. Outro destaque foi o jovem Matheus de Santana. Com 49s13 nos 100m livre, o atleta de 17 anos fez o oitavo melhor tempo do mundo.

Nos 200 metros peito, Henrique Barbosa faturou ouro e Tales Cerdeira, a prata. O Brasil também teve dobradinha no pódio com o ouro de Graciele Herrmann e a prata de Alessandra Marchioto na prova dos 50 metros livre. O segundo lugar de Etinne Medeiros nos 100m costas e o terceiro de Natália de Luccas completam a lista da modalidade.

As outras medalhas vieram com o revezamento misto do pentatlo moderno (prata) e com a luta livre. Aline Ferreira foi ouro na categoria até 75 kg, já Wellington Silva (57 kg), Rafael Jesus (74 kg) e Adrian Jaoude (86 kg) conquistaram as suas medalhas de bronze.

OUTROS ESPORTES - A seleção brasileira masculina de handebol atropelou o Uruguai por 37 a 19 e venceu a segunda nos Jogos Sul-Americanos. Com o resultado, continua na liderança do Grupo B. A equipe volta a entrar em quadra pela fase classificatória contra o Paraguai, nesta quarta.

Para o treinador Jordi Ribera, o jogo mostrou mais pontos positivos em relação à estreia da equipe. "Estivemos muito melhor. Tivemos alguns erros no começo, mas logo voltamos a ficar bem e a nossa postura defensiva também melhorou. No segundo tempo, a equipe esteve bastante centrada. A defesa esteve bem, nunca perdeu a consistência e isso é muito bom", avaliou.

Os tenistas brasileiros estrearam com vitória no Chile. Rogério Dutra Silva ganhou do argentino Pedro Cachín por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4. Já Fabiano de Paula teve mais trabalho para bater o equatoriano Gonzalo Solorzano por 2 sets a 1 - parciais de 6/4, 6/7 e 6/1.

"Já sabia que seria um jogo duro. Cometi alguns erros e ele cresceu na partida. Mas com a ajuda do meu técnico, que me disse para ser mais agressivo, consegui imprimir um ritmo para chegar à vitória. Para mim é um grande orgulho representar o Brasil", disse Fabiano.

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