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Nesta semana, o Spotify anunciou que o serviço terá reajuste de preço a partir de 30 de abril. Com isso, os valores passarão de R$ 16,90 para R$19,90 na modalidade premium, de R$ 21,90 para R$ 24,90 no premium duo, de R$ 26,90 para R$ 34,90 no pacote família, e de R$ 8,50 para R$ 9,90 no plano universitário.

De acordo com o streaming de música, o reajuste entrará em vigor para os novos assinantes, mas os veteranos receberão o aumento a partir de julho. O Spotify explicou que o novo valor possibilitará à plataforma trazer novos recursos e conteúdos.

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O reajuste de preço não ocorreu apenas no Brasil. Usuários do Spotify na Europa e no Reino Unido também notificaram nas redes sociais que as mensalidades sofreram aumento, que variam entre 1 euro (R$ 6,61) e 3 euros (R$ 19,82). O anúncio pegou muitos clientes de surpresa, já que o valor da assinatura não era alterado desde 2016.

Lançado em 2008, o Spotify é uma opção conhecida junto a diversos outros streamings de música, como Deezer, Amazon Music, Tidal e Apple Music. Esse tipo de plataforma tornou-se uma vitrine para diversos artistas e bandas serem remunerados por seus trabalhos musicais. Além disso, produtores de podcast também usam esses serviços para divulgarem materiais.

Em maio, a Apple adquiriu a fabricante de fones de ouvido Beats por US$ 3.2 bilhões, e desde então não fez muito para interligar seu sistema com os serviços de música. De acordo com o Financial Times, isto muda em 2015, quando a empresa de Cupertino começará a incluir o aplicativo do Beats Music, serviço de streaming de músicas, em todo aparelho com o sistema operacional iOS.

As fontes do site dizem que a inclusão pode acontecer no primeiro trimestre do ano, talvez coincidindo com o lançamento do Apple Watch, primeiro gadget vestível da empresa, permitindo aos usuários escutar música diretamente do relógio. O relato também diz que o serviço continuará sendo pago - atualmente ele custa US$ 9,99 por mês ou US$ 99,99 por ano - e que pode haver uma mudança de nome, trocando Beats Music para algo relacionado ao iTunes.

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A primeira tentativa da Apple de entrar no mercado de streaming de músicas, com o iTunes Radio, não deu muito certo e o serviço continua exclusivo para os EUA e Austrália. Já o Beats tem apenas 110 mil assinantes, consideravelmente inferior a competidores como o Spotify, que já passam dos milhões.

Segundo Susan Wojcicki, CEO do YouTube, a plataforma de vídeos está explorando a possibilidade de criar serviços de assinatura. A executiva comentou sobre o assunto nesta terça-feira (28) no evento Code/Mobile, organizado pelo site Re/Code, e não entrou em detalhes específicos. Entretanto, ela comentou que a há a possibilidade de tornar o serviço livre de propagandas. 

"No momento, o YouTube tem propagandas, o que é ótimo porque isso nos permitiu crescer para um bilhão de usuários, mas haverão casos onde as pessoas vão dizer 'eu não quero ver propagandas' ou 'eu quero uma experiência diferente'", disse Wojcicki. "Os usuários podem escolher propagandas, ou pagar uma taxa, o que é um modelo interesante. Estamos pensando em como dar opções aos usuários."

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Há alguns meses, vazamentos mostraram o que seria o YouTube Music Key, um serviço de assinatura para ouvir músicas semelhante ao que é o Spotify. Entretanto, Wojcicki não comentou sobre isso durante a conferência. 

O Spotify, um dos serviços de streaming de música mais populares do mundo, anunciou nesta segunda-feira (20) o seu sistema de assinatura para família, o Spotify Familar. Com ele, é possível adicionar até quatro membros da família na conta premium e dividir com eles o pagament. Cada usuário terá seu perfil, com o histórico de músicas, recomendações e trilhas sonoras separados, para que não haja confusão. 

Todos os usuários dentro do plano Familiar ganham os privilégios do Spotify Premium, ou seja, podem ouvir música sem estar conectados à internet e não são interrompidos por propagandas. Como incentivo para os usuários, cada pessoa adicionada a conta compartilhada terá 50% de desconto na assinatura. O lançamento no Brasil ocorrerá nas próximas semanas e a mensalidade será R$ 22,35 para uma pessoa adicional, R$ 29,80 para duas adicionais, R$ 37,25 para três e R$ 44,70 para quatro. O plano básico custa R$ 14,90 por mês.

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Para o Spotify, a vantagem do plano familiar é evitar as briguinhas de quem pode, ou não, logar na conta e garantir que as recomendações estejam baseadas na preferência de uma pessoa só. "Essa é uma das nossas funcionalidades mais desejadas pelos usuários", disse Ken Parks, chefe de conteúdo do serviço. "Com o anúncio de hoje deixamos mais fácil do que nunca para toda família experimentar o Spotify Premium em seu celular, sua casa e na rua." 

A partir do último trimestre deste ano, o Spotifiy vai exibir anúncios em vídeo no aplicativo para smartphones e computadores. A empresa expandirá a novidade em 2015, e já fechou parcerias comerciais com marcas como Coca-Cola, McDonalds e Ford. Por enquanto, as únicas publicidades presentes no serviço de streaming são em áudio. As informações são do AdAge.

A única maneira de desfrutar do Spotify sem nenhum tipo de interrupção comercial será fazendo a assinatura premium, mas apenas 10 dos 40 milhões de usuários do serviço são assinantes. Serão dois tipos de anúncios visuais, uma é batizada de Video Takeover, e foca em desktops. Se o usuário estiver usando o Spotify no computador, ele terá que deixar o aplicativo em primeiro plano, do contrário o vídeo ficará em pausa, só concluindo uma vez que o usuário traga a janela de volta à frente.

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A outra forma de propaganda é focada nos usuários mobile, e os convidará a aceitar a vizualiação de curtos vídeos, de 15 a 30 segundos. Uma vez terminados, será possível ficar até meia hora sem intervalos comerciais. Os usuários poderão escolher entre ver um anúncio em vídeo e escutar 30 minutos de música sem interrupção, e ficar no esquema tradicional com comerciais em áudio.

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