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Em meio a tantas crianças que escrevem cartas aos Correios - no Programa Adote uma Cartinha de Natal, Você Pode Ser Também um Papai Noel - estava o texto de Victor Gabriel, de 11 anos, morador de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal. O menino afirmou ter um grande sonho de ser piloto da Aeronáutica e pediu para conhecer a base aérea. Seu pedido foi atendido e, na ocasião, ele pôde ter o contato com a profissão que deseja atuar quando crescer: piloto. 

O menino explicou ter visto uma cabine de avião quando tinha um ano de idade, mas não se recordava como era. Diante disso, o Victor teve o pedido atendido em visita à unidade da Força Aérea Brasileira na capital Rio Grande do Norte, a recém-ativada Ala 10.

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Foi possível conhecer o local responsável por especializar os pilotos da FAB nas aviações de helicópteros, caça e transporte. Ainda durante a visita, ele teve contato com pilotos, conheceu aeronaves e fazer um voo no simulador da aeronave A-29 Super Tucano.

 

Foi durante uma festa em Ceilândia Norte, localizado no Distrito Federal, que Lidiane Santos e Edgard Bezerra se conheceram. Eles contam que foi amor à primeira vista e que Edgard passou um ano tentando convencer os sogros a autorizarem o namoro. Após 18 anos de relacionamento e quatro meses pensando em cada detalhe, finalmente o grande dia havia chegado. O casamento era a realização de um sonho para a ex-fotógrafa e para o agente de reintegração social.

A cerimônia foi realizada nesta sexta-feira (22), na capela do Hospital Universitário de Brasília (HUB); não foi o local planejado, afinal, eles não contavam com a doença da noiva, descoberta em novembro. Aos 32 anos, Lidiane é uma paciente em estado grave, internada há aproximadamente um mês na Clínica Médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB).

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Ela sofreu metástase de um câncer de colo de útero. Desde o diagnóstico do tumor, a ex-fotógrafa passou por cinco sessões de quimioterapia, 25 de radioterapia e quatro braquiterapia (uma espécie de radioterapia interna). Ela não pôde operar o tumor que é considerado raro. A cerimônia só foi possível graças à ajuda de uma associação de voluntárias, que conseguiu doação do vestido, do bolo, do buquê e dos registros em imagens.

A celebração foi curta e acompanhada apenas por familiares, alguns amigos e as voluntárias. A noiva precisou ficar o tempo todo sentada, devido às dores que sentia por conta do tumor que se irradiou para outras partes do corpo. A daminha de honra foi a filha do casal, Geovana, de 4 anos.

Em entrevista à Globo, Edgard desabafou sobre o casamento. “No dia de hoje estou um pouco mais confortado, mas por outro lado um pouco vazio, sabendo o tamanho perigo que é essa doença. Geovanna pergunta constantemente, fala com saudade da mãe. Em casa, a saudade é grande. É muito triste ir lá, vê-la e não poder trazê-la comigo”.

O noivo, de 39 anos, conta que ainda tem esperanças de ver a esposa curada e afirma que a mulher tem consciência da gravidade do quadro. O casal se vê todos os dias, durante as visitas, e sonha com um segundo filho e um apartamento próprio.

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