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O portal de estatísticas statista - The Statistics Portal ranqueou as séries de TV com episódios finais mais assistidos da história. Seriados como Seinfeld, Friends - que completou 20 anos em setembro - e Frasier, estão na lista.  

O seriado da década de 1980 M*A*S*H ficou na primeira colocação do ranking. O programa, baseado num filme de mesmo nome, era uma comédia que contava o dia a dia de um hospital cirúrgico móvel do exército durante a Guerra da Coréia. M*A*S*H ficou no ar por nove anos e seu episódio final - entitulado Goodbye, Farewell and Amen (Adeus, até logo e amém) - teve uma audiência de 106 milhões de pessoas.

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Nas seguintes posições estão  Cheers - com 80,4 milhões - e Seinfeld, com 76,3 milhões. O primeiro, uma série de humor que se passava num bar de propriedade de um ex-jogador de beisebol mulherengo, permaneceu na TV por 11 anos. Já Seinfeld, estrelado pelo comediante Jerry Seinfeld, tratava de temas corriqueiros do cotidiano e ficou no ar por 9 anos.

Embora o seriado Friends tenha tido alta audiência durante suas 10 temporadas, seu episódio final ficou apenas com a quarta posição, contabilizando 52,5 milhões de espectadores. Na lanterna ficou o programa Frasier, vencedor de 5 prêmios Emmy, considerado o Oscar da televisão. Frasier fez a marca de 33,7 milhões no seu último capítulo.

O tempo voa quando se está entre amigos. Há 20 anos, estreava Friends, uma das sitcoms mais bem-sucedidas e famosas da televisão. Isso significa que, há dez anos, era exibido também seu final, que foi visto por cerca de 52,5 milhões de pessoas nos EUA, e é o quarto desfecho de série mais visto naquela década no país.

No cotidiano entre dois apartamentos e um café nova-iorquino, Ross, Rachel, Monica, Chandler, Phoebe e Joey fizeram história na televisão. Ajudaram a consolidar o gênero e um tipo de humor rápido, com muitas piadas internas, a que até hoje programas estreantes se referem. O sucesso de público e de crítica aconteceu logo de cara: foram 63 indicações para o Emmy, e os 236 episódios causaram impacto cultural inegável em toda uma geração. Um de seus episódios está também na lista dos 101 capítulos mais bem escritos da história do sindicato dos roteiristas norte-americanos.

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Os brasileiros, a bem da verdade, não têm muito do que sentir saudades, já que a série é reprisada constantemente pelo canal Warner.

Desde que foi anunciado o fim de Friends, rumores de que um longa-metragem voltaria a reunir os personagens começaram a se espalhar. O lançamento de Sex and the City nos cinemas ajudou a reforçar essa impressão, mas os atores e, mais que tudo, os criadores, sempre vieram a público desmentir qualquer possibilidade de que isso se concretizasse. Com o marco dos dez anos desde o adeus, fãs ensaiaram uma campanha virtual pelo projeto, mas a produtora Marta Kauffman insiste em silenciá-los. Diz que o filme nunca existirá. Os personagens cresceram, afirma, e nada daquilo faria sentido num cenário atual, não teria como manter aquele espírito e retratá-los com a idade que teriam hoje. Tem toda a razão.

O programa ajudou a dar estofo a Marta e também a David Crane como produtores, mas não só a eles. O elenco viu-se transformado em celebridade: nas duas últimas temporadas, o trio de atrizes entrou para o Guiness como as mais bem pagas do mundo, recebendo US$ 1 milhão por episódio.

Porém, desde aquela despedida até hoje, as carreiras do elenco tem oscilado na televisão. Matt Le Blanc insistiu quanto pôde até dar um jeito de manter-se eternamente Joey. Matthew Perry fracassou série atrás de série. Courtney Cox rebolou para manter-se no ar, e até recebeu como convidada Jennifer Aniston, que só quer saber de cinema. O sucesso de Lisa Kudrow na internet rendeu-lhe uma série. E David Schwimmer, bem, é a voz da girafa de Madagáscar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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