Tópicos | Sistema Único de Saúde (SUS)

Nesta quarta-feira (31) celebra-se o Dia Mundial Sem Tabaco, uma data de conscientização sobre os perigos provocados pelo cigarro à saúde das pessoas. Sendo assim, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) que é o principal responsável pela divulgação e elaboração de campanhas sobre o assunto, vem orientando a população brasileiras sobre as dependências comportamentais, físicas e psicológicas que o tabagismo pode ocasionar.  

As dependências que são originadas pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco, fazem com que os fumantes inalem centenas de substâncias tóxicas, como: amônia, cetonas, acroleína, monóxido de carbono, formaldeído e acetaldeído. Além dessas, 43 substâncias cancerígenas são inseridas, sendo as principais: níquel, arsênio, chumbo, cádmio, benzopireno, elementos radioativos e resíduos de agrotóxicos.

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Em entrevista ao LeiaJá, o médico cardiologista Giordano Parente alertou sobre as doenças causadas pelo uso dos cigarros. Ele disse que a nicotina e as mais de 1200 substâncias tóxicas presentes no cigarro, são responsáveis na atualidade pela maioria das doenças pulmonares e do trato respiratório.

Créditos: Arquivo pessoal

''Enfisema, bronquite, perda da função pulmonar, perda da capacidade de eliminar secreção pulmonar são só alguns exemplos. Além disso o cigarro está implicado na maior parte dos casos de câncer sendo conhecido hoje como o fator evitável mais comum da doença. O cigarro também, em conjunto com a hipertensão, colesterol e diabetes é o responsável pelo surgimento de doenças cardiovasculares como o infarto, angina, acidente vascular cerebral (conhecido popularmente como derrame) e morte súbita'', afirmou.

Tratamento

Para o paciente se livrar do vício de fumar, o especialista recomenda que o fumante fique atento as primeiras recomendações sugeridas pela equipe médica responsável pelo tratamento.

''O tratamento inicia com a informação, favorecendo que o paciente tenha a consciência dos males provocados pelo vício e tendo, portanto, a vontade de se tratar'', pontuou o doutor, ao também informar que ''não adianta medicar quem não tem a intenção de abandonar o cigarro''.

Inicialmente, a intervenção identifica e trata qualquer transtorno psicológico que possa estar presente na vida de quem procura o apoio médico. ''Existem hoje 2 medicações orais disponíveis para reduzir os sintomas da dependência e que podem ser combinadas com adesivos ou goma de mascar contendo nicotina nas primeiras semanas. O índice de sucesso ainda é considerado baixo, em torno de 40%, principalmente pela dependência psicológica que muitos possuem.''

O cardiologista Giordano Parente ainda acredita que o dia de hoje é muito importante para alertar as pessoas a buscarem o tratamento adequado.

''A conscientização dos males, mas principalmente a informação da disponibilidade de tratamento seja por médicos especialistas ou não, é a principal arma no combate a esse flagelo tão comum. Além disso, agir em grupos populacionais específicos como jovens com alta incidência de cigarros eletrônicos é fundamental pelo menos para evitar que as próximas gerações não se vinculem a um mal tão grande'', disse.

Inca e SUS oferecem tratamento gratuito

O Inca reforça que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento gratuito para quem deseja abandonar o vício de fumar. O instituto é responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da rede de tratamento no SUS, em parceria com municípios, estados e o Distrito Federal. É possível conhecer mais sobre o programa e encontrar as unidades de atendimento no site do Inca.

 

O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (11) que as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) distribuirão, a partir de 2018, doses de insulina análoga, medicamento mais moderno e de efeito mais rápido. A previsão é que 100 mil crianças com diabetes mellitus do tipo um sejam beneficiadas. Os pacientes poderão obter o medicamento em postos de saúde e unidades da Farmácia Popular.

O primeiro ciclo do medicamento será fornecido a crianças e jovens entre 10 e 14 anos, período em que a doença se manifesta de maneira mais intensa e necessita de uma resposta corpórea mais imediata. E para melhorar o manuseio durante a aplicação, a substância será armazenada em uma embalagem em formato de caneta, o que também facilita o reúso do recipiente e seu transporte.

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Ao contrário da insulina regular (que tem estrutura idêntica à insulina humana) e da NPH (mistura de protamina e zinco), que devem ser aplicadas entre 30 e 45 minutos antes do início das refeições e ao dormir, a insulina análoga deve ser injetada imediatamente antes das refeições, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o que caracteriza seu efeito mais rápido, a ação no organismo leva apenas de 10 a 15 minutos. 

Nesta primeira etapa, o governo investiu R$ 135 milhões na compra de oito milhões de unidades. A próxima etapa ainda não tem data definida, pretende estender a distribuição da insulina análoga a adultos. O grupo com prioridade na fila da distribuição corresponde a 1% do total de crianças brasileiras com a doença, que é de 1 milhão. De acordo com a SBD, a cada ano, no mundo, 440 mil crianças desenvolvem o diabetes.

O Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI) deu início nesta segunda-feira (18) ao Programa Especial de Cirurgia Geral em colecistectomias e hernioplastias. Com o objetivo de continuar ampliando a assistência na rede municipal de saúde, atendendo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa segue até o dia 23 de setembro. Para ter acesso aos serviços oferecidos pelo hospital, o usuário deve ser encaminhado pela rede municipal de saúde.

“Atendemos de forma eletiva a todo o Estado e estamos com uma programação que inclui uma ampla assistência aos usuários que aguardam por cirurgia no Sistema Único de Saúde. Essas programações de cirurgias que estamos fazendo são prioritariamente para garantir a assistência desses pacientes, de forma que possam ter uma recuperação rápida e amenizar qualquer tipo de sofrimento desses usuários”, ressaltou a diretora geral do HMSI, a cardiologista Yuzeth Brilhante.

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São realizadas pela unidade cirurgias de média e alta complexidade, além de assistência às doenças cardiológicas. Sendo referência para as consultas ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos e urgências cardiológicas de alta complexidade, voltadas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS). Entre os meses de julho e agosto, o hospital realizou o Programa Especial de Cirurgia de Mão, que beneficiou pelo menos 60 pessoas e a Campanha Nacional ‘Neuro em Ação’, em parceria com a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), que contemplou 57 pacientes.

Ainda de acordo com a diretora geral do HMSI, Yuzeth Brilhante, a proposta do Programa Especial de Cirurgia Geral é garantir a assistência dos 100 pacientes que já passaram por todo acompanhamento clínico e estavam aguardando o procedimento. “É dessa forma que trabalhamos para fortalecer o SUS e garantir a assistência médica e humanizada aos paraibanos. Estamos dando celeridade nessas programações cirúrgicas para minimizar qualquer tipo de sofrimento desses usuários”, destacou.

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