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Os trabalhadores da Construção Civil Pesada e do Mobiliário prometem cruzar os braços na próxima segunda-feira (16). Eles alegam que não estão conseguindo negociar com o sindicato patronal e por isso, para pressionar, devem paralisar as atividades.

Nesta sexta-feira, o sindicato das Indústrias da Construção Civil Pesada e do Mobiliário de Jaboatão dos Guararapes, Zona da Mata e Litoral Sul (Sintraincom-PE) participa de uma audiência de conciliação na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE). 

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Caso não haja acordo, a paralisação será deflagrada na segunda-feira. O impasse para chegar a um acordo compreende as cláusulas financeiras, uma vez que a negociação das cláusulas sociais, conforme o Sintraincom-PE, estão avançadas. 

O presidente do sindicato, Luiz Cavalcanti, garante que  a paralisação será por tempo indeterminado. “Nossa categoria toca obras importantes de grandes construtoras do estado. Com certeza, nossa paralisação vai causar um impacto grande e negativo na economia, já que muitas obras terão seus prazos de entrega adiados”, alertou.

Reivindicações – A categoria pede um reajuste de 12% no salário base, implementação da Participação nos Lucros e Resultados, concessão de cesta básica no valor de R$ 120,00 e pagamento de 100% de hora extra sábados, domingos e feriados. 

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon/PE), entretanto, ofereceu como contraproposta apenas um reajuste salarial de 7% e não está disposto a pagar cesta básica para os trabalhadores.

Com informações da assessoria

Depois de quase três anos de investigação, a Justiça do Trabalho concedeu os pedidos feitos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco em ação civil pública contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Pesada e do Mobiliário de Jaboatão dos Guararapes, Zona da Mata e Litoral Sul (Sintraincom-PE). 

O MPT instaurou procedimento investigatório contra o presidente do sindicato Israel Domiciano da Silva, ainda em 2010, em relação a denúncia de uma série de irregularidades supostamente cometidas por ele, ligadas, à elaboração de atas de assembleias inexistentes, a fraudes no recolhimento de contribuições sindicais, entre outras de caráter administrativo-financeiro. 

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No último dia 17, a Justiça do Trabalho julgou procedentes parte dos pedidos feitos pelo Ministério. Pela sentença, o presidente Israel da Silva deve ser destituído do cargo, ficando inelegível a qualquer emprego ou cargo administrativo no Sintraincom pelo período de cinco anos. A Federação dos Trabalhadores da Indústria da Construção do Mobiliário Norte e Nordeste deve ficar responsável por assumir a direção interina, até nova eleição da diretoria. 

Foi imputada multa de mil reais por cada uma das obrigações acima descumpridas, todas reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A justiça também acatou o pedido de dano moral coletivo, condenando Israel da Silva ao pagamento de R$ 100 mil, valor a ser revertido ao FAT.

Com informações da assessoria

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