Os trabalhadores da Construção Civil Pesada e do Mobiliário prometem cruzar os braços na próxima segunda-feira (16). Eles alegam que não estão conseguindo negociar com o sindicato patronal e por isso, para pressionar, devem paralisar as atividades.
Nesta sexta-feira, o sindicato das Indústrias da Construção Civil Pesada e do Mobiliário de Jaboatão dos Guararapes, Zona da Mata e Litoral Sul (Sintraincom-PE) participa de uma audiência de conciliação na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE).
##RECOMENDA##Caso não haja acordo, a paralisação será deflagrada na segunda-feira. O impasse para chegar a um acordo compreende as cláusulas financeiras, uma vez que a negociação das cláusulas sociais, conforme o Sintraincom-PE, estão avançadas.
O presidente do sindicato, Luiz Cavalcanti, garante que a paralisação será por tempo indeterminado. “Nossa categoria toca obras importantes de grandes construtoras do estado. Com certeza, nossa paralisação vai causar um impacto grande e negativo na economia, já que muitas obras terão seus prazos de entrega adiados”, alertou.
Reivindicações – A categoria pede um reajuste de 12% no salário base, implementação da Participação nos Lucros e Resultados, concessão de cesta básica no valor de R$ 120,00 e pagamento de 100% de hora extra sábados, domingos e feriados.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon/PE), entretanto, ofereceu como contraproposta apenas um reajuste salarial de 7% e não está disposto a pagar cesta básica para os trabalhadores.
Com informações da assessoria