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Segundo uma pesquisa realizada pela International Data Corporation, o número de smartphones vendidos no Brasil ultrapassou o dos celulares. No mês de maio, os celulares simples também foram superados pelos aparelhos inteligentes, que atingiram 53% dos dispositivos vendidos.

Nos meses anteriores de março e abril, as porcentagens eram de 41% e 49%, respectivamente, o que mostrou um rápido crescimento na procura do público brasileiro. O relatório da International Data Corporation ainda registrou que o os valores continuaram aumentando no segundo trimestre, atingindo 54% e 55% nos meses seguintes.

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O governo concorda com a criação do Simples das Domésticas, proposta apresentada na semana passada no Congresso Nacional para simplificar e unificar as contribuições a serem pagas pelo empregador. A afirmação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que se reuniu nesta terça-feira com técnicos dos ministérios da Fazenda, do Trabalho e Emprego, da Receita Federal e da Caixa.

Na reunião, eles discutiram a regulamentação da Emenda Constitucional 72, a Emenda das Domésticas, e formas de auxiliar os patrões a arcar com os gastos extras decorrentes da aprovação da lei. Embora o governo concorde com um regime tributário especial para o empregador doméstico, Jucá destacou, porém, que há questões complexas, como a redução nos 40% de multa do FGTS para demissão sem justa causa e o Refis das Domésticas, que permitiria aos patrões quitar as dívidas com a Previdência Social. Sobre as duas questões, ainda não há consenso.

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Um ponto de acordo foi pela unificação em um boleto único dos pagamentos do INSS, do seguro obrigatório por acidente de trabalho e do FGTS, que, com a nova legislação, passa a ser obrigatório. "Será uma página na internet que a dona de casa vai acessar, colocar o valor e o sistema calcula automaticamente. É só imprimir o boleto e pagar em qualquer banco", explicou Jucá.

O senador é relator da Comissão Mista de Consolidação das Leis, instalada no Congresso Nacional na semana passada e que vai priorizar as discussões em torno da Emenda das Domésticas. A proposta de Jucá é reduzir o porcentual de 12% do INSS que hoje cabe ao empregador para 8%. Contudo, sobre isso ainda não há anuência do governo. Inicialmente, falou-se inclusive na aplicação de uma tabela única, com porcentuais lineares. Isso ainda está em fase de discussão com os técnicos do governo.

O Refis das Domésticas prevê que os patrões parcelem dívidas previdenciárias atrasadas. Os empregadores poderão, caso a proposta de Jucá vá adiante, renegociar essa dívida. Segundo ele, a ideia é abater 100% das multas, reduzir pelo menos 60% dos juros e estender os prazos de pagamento. Os representantes da Receita e da Caixa ficaram de avaliar a proposta e retornar com um parecer.

O mesmo vale para os representantes do Ministério do Trabalho presentes na reunião. Em dez dias, eles devem retornar ao Senado com a revisão do conflito de legislações. Isso porque algumas questões da relação específica de empregado e empregador doméstico contrastam não apenas com a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), como também com acordos internacionais firmados com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

É o caso da proposta de diminuir a multa de 40% do FGTS em caso de demissão sem justa causa. "Isso tem de ser igual para todos os trabalhadores, segundo a legislação vigente, mas pesa no bolso do empregador, que não é uma empresa", ressaltou o senador. Outro ponto que também será avaliado é a questão dos empregados que dormem no emprego. "Precisa ver se estão de sobreaviso, de prontidão enquanto descansam, se têm de pagar."

Mais propostas

Antes da reunião, Jucá recebeu o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) que apresentou um projeto de lei que prevê deduções ao empregador doméstico. A proposta prevê que o empregador possa deduzir do seu Imposto de Renda 30% do valor total pago ao empregado doméstico, incluindo não apenas o salário, mas também horas extras, contribuições para o INSS, gratificações de férias e pagamentos de 13º, FGTS demais encargos previstos na nova legislação aprovada. O projeto já foi apresentado na Câmara semana passada.

A Emenda Constitucional 72, aprovada em 27 de março, garante 17 novos direitos aos empregados domésticos, sete deles ainda precisam de regulamentação, como o pagamento de FGTS, adicional noturno, demissão sem justa causa e assistência gratuita a filhos e dependentes até cinco anos em creches e pré-escolas.

Durante a MWC a Lenovo anunciou, nesta segunda (25), o lançamento de três novos modelos de tablet, que devem ser lançados no mercado americano no segundo trimestre deste ano. O A3000 e o A1000 são de 7 polegadas e o S6000 com tela de 10 polegadas. Nenhum dos modelos teve o preço revelado pelo fabricante.

O modelo mais simples é o A1000, que terá sistema operacional Android 4.1, processador dual-core de 1,2 GHz, capacidade de armazenamento de 16 GB que poderá ser expandida até 32GB com cartão micro SD.

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A3000 é um pouco mais robusto e também terá a versão 4.1 do Android, mas terá processador quad-core de 1,2 GHz. A tela de 7 polegadas terá resolução de 1024x600 pixels e o modelo pesará 340.

O mais completo é o tablet S6000, com tela de 10 polegadas e resolução de 1280x800 pixels, um processador quad-core MTK 8389/8125 de 1,2 GHz e terá duração de bateria de até 8 horas, segundo o fabricante. 

O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou uma resolução alterando o valor mínimo a ser pago nos parcelamentos solicitados à Receita Federal ou à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), de R$ 500,00 para R$ 300,00.

A Receita informou que nos próximos dias divulgará os procedimentos a serem adotados pelo contribuinte para pagamento da parcela mínima.

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O tenista Gustavo Guerses volta a competir nesta segunda-feira (10) após se recuperar de lesão, pelo future de Osorno, no Chile. O brasileiro irá competir pelas chaves de duplas e simples. O torneio irá distribuir US$ 10 mil em prêmios, além de somar pontos para o ranking da ATP.

O primeiro adversário de Gustavo será o chileno Javier Munoz, na prova de duplas ele fará parceria com Sebastian Saffirio para enfrentar Rodrigo Castro Aravena e Gerardo Cornejo, também do Chile.

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Guerses está de volta depois de se recuperar de uma torção no pé direito, que o tirou do torneio future de Gramado, no dia 25 de novembro. Porém, o tenista garante que agora está preparado. “Agora estou pronto para voltar a competir”, assegurou no embarque para o Chile.

Com a possibilidade de parcelamento, a Receita Federal espera que um número maior de empresas do Simples Nacional regularizem os débitos em atraso depois da operação de cobrança iniciada nesta segunda-feira pelo Fisco. Segundo o subsecretário de Arrecadação da Receita, Carlos Roberto Occaso, essa é a primeira vez que a Receita faz uma operação de cobrança do Simples em que as empresas podem parcelar o débito em até 60 meses. Antes, o parcelamento da dívida não era possível para as empresas do Simples. Mas com a mudança na legislação no final de 2011, desde janeiro essa possibilidade passou a ser estendida também àquele grupo de empresas.

O subsecretário explicou que, em 2010, quando a Receita fez uma operação especial de cobrança, um terço dos contribuintes inadimplentes do Simples regularizou os débitos. Os outros dois terços foram excluídos. Agora, com o parcelamento, a Receita espera que mais empresas façam a regularização.

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O subsecretário evitou relacionar o número elevado de contribuintes do Simples com débitos em atraso aos efeitos da crise internacional na economia. Ele destacou que, com a cobrança intensiva da Receita e a possibilidade de exclusão do Simples, aqueles que não priorizaram o pagamento do débito tributário agora devem fazê-lo.

Na operação, 441,149 mil contribuintes optantes do Simples Nacional irão receber atos declaratórios (ADE) de Exclusão. O valor total dos débitos do Simples Nacional atinge R$ 38,7 bilhões. A empresa com débito terá 30 dias para regularizar as suas pendências. Para isso, poderá gerar a guia para pagamento à vista ou solicitar o parcelamento diretamente no Portal do e-CAC no site da Receita.

"Não há necessidade de ir até a Receita para a regularização", disse Occaso. A não regularização dos débitos implicará na exclusão automática da pessoa jurídica do Simples Nacional a partir do dia 1º de janeiro de 2013. "Estamos cobrando todos os devedores. É automático. Se o contribuinte não regularizar a dívida, será excluído", avisou o subsecretário.

As micro, pequenas e médias empresas poderão parcelar em até 60 vezes suas dívidas tributárias se fizerem parte do Simples Nacional. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 92, que deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, segundo a Receita Federal. A correção das parcelas será pela Selic, atualmente em 11,5% ao ano.

Poderão participar do programa empresas com débitos constituídos pela Receita, Estado, Distrito Federal ou Município, por meio de lançamento fiscal. Cada prestação será calculada por meio da divisão da dívida pelo número de parcelas.

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O parcelamento foi aprovado pelo Congresso Nacional juntamente com a ampliação das faixas para enquadramento de micro e pequenas empresas no Simples Nacional (sistema simplificado de pagamento de tributos). As empresas que participam do Simples não tinham direito a parcelar débitos e são excluídas do sistema no início de cada ano. Segundo o Sebrae, mais de 500 mil empresas do Simples Nacional têm dívidas com as receitas federal, estadual ou municipal.

No caso da Receita e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que consolidam as Dívidas Ativas da União (DAU), o valor mínimo de cada prestação será de R$ 500,00. A única exceção será para os Micro Empreendedores Individuais (MEI), que terão o piso das parcelas definido posteriormente pelo órgão que concedeu os recursos. Cada Estado e município também definirá sua parcela mínima para o pagamento de ICMS e ISS em atraso.

Para formalizar o pedido de renegociação de débitos o interessado deverá pagar, já na primeira parcela, 10% do total dos débitos ou 20% do total no caso de débitos com reparcelamento anterior. A Receita Federal disponibilizará o pedido do parcelamento dos débitos a partir de 2 de janeiro no próximo ano, pela internet.

O primeiro esboço do "Simples das Domésticas" foi apresentado hoje à presidente Dilma Rousseff pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Antes de ir ao encontro, o ministro adiantou que defenderia a redução da alíquota de contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desses profissionais e a possibilidade de se abater toda a contribuição patronal no Imposto de Renda (IR).

Pela proposta adiantada por Lupi, os empregados domésticos contarão com redução da alíquota do INSS de 20% para 14%. Atualmente, os patrões pagam 12% e os trabalhadores, 8%, mas esses porcentuais devem ser reduzidos para 7% para cada uma das partes. Ele quer também que a contribuição patronal possa ser integralmente abatida na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

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Hoje, a dedução é circunscrita a um salário mínimo. O benefício está previsto para acabar ao final deste ano se não for feita uma prorrogação. "Se colocarmos um teto, limita-se o aumento de salário", considerou.

"E eu sou a favor de aumento de salário", acrescentou. Lupi explicou, porém, que, apesar de desejar isso em um primeiro momento, já desistiu de reduzir a alíquota de 8% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo ele, qualquer mudança nesse sentido deve ser feita por emenda constitucional, o que torna a alteração mais complicada.

O ministro explicou que a questão das horas extras deve ficar fora de uma proposta já amarrada pelo governo. Ele avalia que o tema deva ser tratado de forma individual, por livre negociação. "No caso das domésticas contratadas, o funcionamento das horas extras é igual a de qualquer outro trabalhador. A maior dificuldade recai sobre as diaristas, que não têm vínculo empregatício", considerou.

A proposta foi apresentada hoje a Dilma e à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Agora, os Ministérios da Fazenda e da Previdência estão analisando os possíveis impactos da medida. Na reunião, Lupi apresentou simulações sobre o número de empregos formais a serem criados com a medida, mas esses dados não foram divulgados. Se tudo correr bem, o Simples das Domésticas será convertido em projeto de lei e enviado ao Congresso Nacional.

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