Tópicos | Sheherazade

A companhia Russian State Ballet vem ao Recife, pela primeira vez, para apresentar duas obras, em uma mesma noite, compondo um único espetáculo. Sheherazade e Don Quixote serão encenados, na próxima sexta (17), no Teatro Guararapes, às 20h. 

No elenco, 40 solistas conhecidos como as 'joias do Ballet Russo', dirigidos pelo premiado Viacheslav M. Gordeev, do Bolshoi de Moscou. A vinda do Balé Nacional da Rússia ao Brasil tem o objetivo de popularizar o balé em todo o país. 

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Em Sheherazade, a companhia dança a história do rei da Pérsia que descobre que sua mulher é infiel. Furioso, ele decide matá-la e passa a dormir com uma mulher diferente a cada noite, matando-a na manhã seguinte para nunca mais ser traído. Em Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano perde a razão depois de ler muitos romances de cavalaria e pretende imitar seus heróis preferidos. O romance narra suas aventuras em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro. 

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Serviço

Balé Nacional da Rússia - Sheherazade e Don Quixote

Sexta (17) | 20h

Teatro Guararapes (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho)

R$ 200 e R$100 (balcão), R$ 300 e R$ 150 (plateia A) e R$ 240 e R$ 120 (plateia B)

(81) 3182 8020

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse nesta sexta-feira, 7, que o partido dará entrada na próxima semana a uma representação junto ao Ministério Público em relação à jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, pelos comentários que ela fez defendendo um grupo de jovens que deteve um suposto assaltante, bateram nele, tiraram sua roupa e o deixaram nu preso em um poste com uma trava de bicicleta no pescoço. O caso foi registrado no Rio de Janeiro. "O menor que foi torturado é que deveria ter o apoio da jornalista", criticou Valente. A representação contará com o apoio de entidades da sociedade civil, disse.

"O MP deve agir de forma exemplar, inclusive incidir sobre esse tipo de jornalismo sensacionalista, que prega tortura", defendeu. O deputado paulista também rebateu as falas do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Nesta quinta-feira, 6, Feliciano defendeu Sheherazade e criticou a postura de Valente, depois de o parlamentar do PSOL ter afirmado que processaria a jornalista.

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"Como responsabilizar a jornalista, ela não criou o fato, apenas informou, e manifestou com parcimônia o que todos nós sentimos uma insegurança generalizada, e ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores", disse hoje Feliciano.

Feliciano também criticou a postura de Valente. "Se sua Excelência está tão preocupado com o horário apropriado para exibição de matérias jornalísticas que não venham a constranger o público, espero a mesma atitude desse senhor em relação à programação das emissoras onde se vê cenas fortes de sexo na novela das seis, programas com cenas de violência em tempo real todos os dias em qualquer horário. Até hoje não vi nenhum comentário do nobre colega em relação aos atos praticados por membros de seu partido no Rio de Janeiro, fartamente noticiados pela imprensa em horário impróprio para menores. Isso não configura apologia ao crime e sim se trata do próprio crime, o que a meu ver é bem mais grave", criticou o deputado do PSC nesta quinta-feira.

"Tanto Feliciano quanto ela debocham do termo 'direitos humanos'", rebateu nesta noite Ivan Valente. "Entendo que o deputado Feliciano realmente defende o racismo, o preconceito, a homofobia, pratica o charlatanismo religioso, manipula pessoas e vive disso", disse o deputado do PSOL.

Valente disse que não defende a censura, mas a responsabilidade. "Ela fala como que dando um comando para a sociedade: seja justiceiro, aja você mesmo, forme sua gangue, forme sua milícia e faça justiça com as proprias mãos, mesmo se você praticar um crime, tortura", disse o deputado. "Quem tem o privilégio de se comunicar com milhões de pessoas tem de ter responsabilidade", concluiu.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), criticou nesta quinta-feira, 06, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que ameaçou processar a jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, por seus comentários em defesa do grupo de jovens que detiveram um suposto assaltante, bateram nele, tiraram sua roupa e o deixaram nu preso em um poste com uma trava de bicicleta no pescoço.

No seu comentário na TV, Sheherazade disse que a atitude dos "justiceiros" é compreensível. "O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a Justiça é falha O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado? Se defender, é claro. O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite", disse a jornalista.

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Na Câmara, Ivan Valente a criticou. Disse que ela fez incitação ao crime, à tortura e ao linchamento. Depois, da tribuna, Feliciano a defendeu. "Como responsabilizar a jornalista, ela não criou o fato, apenas informou, e manifestou com parcimônia o que todos nós sentimos, uma insegurança generalizada, e ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores", disse Feliciano.

Ele também criticou a postura de Valente. "Se sua Excelência está tão preocupado com o horário apropriado para exibição de matérias jornalísticas que não venham a constranger o público, espero a mesma atitude desse senhor em relação à programação das emissoras onde se vê cenas fortes de sexo na novela das seis, programas com cenas de violência em tempo real todos os dias em qualquer horário. Até hoje não vi nenhum comentário do nobre colega em relação aos atos praticado por membros de seu partido no Rio de Janeiro, fartamente noticiado pela imprensa em horário impróprio para menores, isso não configura apologia ao crime e sim se trata do próprio crime, o que a meu ver é bem mais grave."

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