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Dezesseis americanos e um canadense, ligados a um grupo cristão de ajuda dos EUA, foram sequestrados por uma gangue em Porto Príncipe, capital do Haiti, quando estavam deixando um orfanato. Segundo o grupo Ministério Cristão de Ajuda, com sede em Ohio, os sequestrados são cinco homens, sete mulheres e cinco crianças, uma delas de 2 anos, a base dos missionários e suas famílias fica em Titanyen, cerca de 17 quilômetros ao norte de Porto Príncipe.

A gangue 400 Mawozo, uma das mais perigosas do país, que admitiu ter sequestrado cinco padres e duas freiras em abril, é apontada como a responsável por este sequestro, disse a polícia haitiana ontem. O sequestro do grupo de missionários ocorreu em Ganthier, uma comunidade no leste de Porto Príncipe.

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A gangue, cujo nome pode ser traduzido como "400 homens inexperientes", controla a área de Croix-des-Bouquets, que inclui Ganthier, onde ela costuma realizar sequestros, roubos de carros e extorsão de comerciantes. O Haiti luta contra uma onda de sequestros realizados por gangues. No entanto, mesmo em um país acostumado com a violência, o crime cometido contra um grupo de americanos chocou as autoridades pela ousadia.

A violência vem aumentando na capital haitiana, onde alguns estimam que as gangues atualmente controlem metade da cidade. Ontem, um ônibus foi sequestrado e membros de um grupo criminosos dispararam contra uma escola, ferindo pelo menos cinco pessoas, entre elas estudantes.

As forças de paz da ONU (Minustah) tiveram sucesso em conter a criminalidade em Porto Príncipe e nos subúrbios. No entanto, após o fim da missão, em 2017, as gangues voltaram com força total.

Esses grupos começaram a ampliar suas ações dois anos atrás, quando manifestantes furiosos com a corrupção exigiram a renúncia do presidente Jovenel Moïse e paralisaram o país. Os bloqueios e a violência impediram as pessoas de receberem tratamento nos hospitais, as crianças de frequentarem as escolas e os trabalhadores de comparecerem ao emprego.

O Haiti, um dos países mais pobres do mundo, tem um PIB de US$ 8,6 bilhões (o do Brasil é de US$ 1,8 trilhão) e ocupa a 170ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Partes de Porto Príncipe, incluindo a área onde o sequestro ocorreu, são tão perigosas que muitos residentes deixaram suas casas para viver em abrigos temporários, deixando as ruas praticamente abandonadas.

Membros das gangues vigiam as ruas da capital e poucos pedestres se aventuram a sair, mesmo de dia. Os criminosos têm sequestrado até mesmo ambulantes e, quando a família não tem dinheiro para pagar o resgate, eles exigem que ela venda eletrodomésticos, como geladeiras e televisores.

A insegurança aumentou ainda mais nos últimos meses, em razão do impasse político no país, após o presidente Moïse ser assassinado a tiros em sua residência, em 7 de julho, e um terremoto de magnitude 7,2 que matou mais de 2,2 mil pessoas, em agosto.

Apesar das investigações, a polícia haitiana ainda não identificou os responsáveis pelo assassinato do presidente e os políticos começaram a disputar o controle do governo, acusando uns aos outros de participação na conspiração para matá-lo.

O sequestro dos missionários ocorreu um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar por unanimidade a extensão de sua missão no Haiti por mais nove meses. Muitos haitianos vêm pedindo que os EUA enviem tropas para ajudar na estabilização do país, mas o governo do presidente Joe Biden está relutante em enviar soldados para o Caribe.

"A segurança e o bem-estar dos cidadãos americanos no exterior são prioridade do Departamento de Estado", disse um porta-voz, em comunicado, sem dar detalhes. Um funcionário americano de alto escalão, que pediu anonimato, disse que os EUA estão em contato com autoridades haitianas para tentar resolver o caso.

O deputado republicano Adam Kinzinger, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, disse ontem à CNN que os EUA precisam localizar os missionários e negociar a libertação deles sem o pagamento de um resgate.

A notícia do sequestro dos missionários veio dias após funcionários de alto escalão do governo americano visitarem o Haiti e prometerem mais recursos para a Polícia Nacional, incluindo US$ 15 milhões para ajudar a reduzir a violência das gangues. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 15 missionários americanos foram sequestrados no sábado (16) por uma gangue criminosa na periferia de Porto Príncipe, disse à AFP uma fonte de segurança haitiana.

Entre 15 e 17 americanos, entre eles crianças, estão nas mãos de um grupo armado que há meses realiza sequestros e roubos na região localizada entre a capital do Haiti e a fronteira com a República Dominicana, afirmou a fonte, que disse não poder confirmar se os sequestradores pediram pagamento de resgate.

"O bem-estar e a segurança dos cidadãos americanos no exterior é uma das nossas principais prioridades no Departamento de Estado. Sabemos desta informação e não temos nada a acrescentar no momento", comentou com a AFP um porta-voz do governo dos EUA.

Na manhã de sábado, a gangue denominada "400 mawozo" desviou vários carros que transitavam por estradas que controla e sequestrou os americanos e cidadãos haitianos.

Os missionários e seus familiares voltavam de uma visita a um orfanato a cerca de 30 km de Porto Príncipe, disse à AFP uma fonte do serviço de segurança.

Para alguns membros dessa organização religiosa sediada em Ohio, EUA, esta era sua primeira viagem ao Haiti.

Em abril, 10 pessoas - incluindo 10 religiosos franceses - foram sequestradas por essa gangue na mesma região.

Libertado após 20 dias de cativeiro, o padre Michel Briand disse então à AFP que o grupo estava "em um lugar ruim, em um momento ruim" e que quem os sequestrou não planejou isso.

As gangues armadas, que durante anos controlaram os distritos mais pobres da capital haitiana, ampliaram seu poder para Porto Príncipe e seus arredores, onde o número de sequestros extorsivos está aumentando.

Mais de 600 crimes deste tipo foram registrados nos primeiros três trimestres de 2021, contra 231 no mesmo período de 2020, segundo o Centro de Análise e Investigação em Direitos Humanos, com sede na capital haitiana.

Uma profunda crise política paralisa o desenvolvimento socioeconômico do Haiti há muitos anos.

O assassinato em 7 de julho do presidente Jovenel Moïse por parte de um comando armado em sua residência privada mergulhou ainda mais o país caribenho na incerteza.

O papa Francisco recebeu, neste domingo (10), no Vaticano, a freira colombiana Gloria Cecilia Narváez, que foi libertada no sábado (9) depois de ter sido sequestrada por extremistas islâmicos em 2017 no Mali, anunciou o porta-voz da Santa Sé.

"Esta manhã, antes da celebração da Santa Missa de abertura do Sínodo dos Bispos, o papa saudou a irmã colombiana Gloria Cecilia Narváez, sequestrada em 2017 e recentemente libertada", disse Matteo Bruni em um breve comunicado.

De acordo com a agência especializada do Vaticano I-media, após a celebração, o papa Francisco foi até ela para abençoá-la.

A irmã Gloria Cecilia Narvaez foi mantida refém com o padre italiano Pierluigi Maccalli, que foi libertado no ano passado, de acordo com a mesma fonte.

Originária do departamento de Nariño, no sudoeste da Colômbia, a irmã Gloria integrava a congregação suíça das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, criada em 1893 no país sul-americano e com presença em 17 países.

Ela foi sequestrada em 7 de fevereiro de 2017 perto da cidade de Koutiala, 400 quilômetros a leste da capital, Bamako. Na época, trabalhava como missionária havia seis anos na paróquia de Karangasso.

De acordo com a presidência do Mali, sua libertação foi fruto de "quatro anos e oito meses de esforços combinados dos serviços de inteligência".

"Agradeço às autoridades do Mali, ao presidente, a todas as autoridades do Mali, pelo esforço que fizeram para que fôssemos libertados, que Deus os abençoe, que Deus abençoe o Mali", disse a freira no sábado em declarações à televisão estatal ao lado do presidente interino do Mali, o coronel Assimi Goita, e do arcebispo de Bamako, Jean Zerbo.

"Estou muito feliz por ter tido boa saúde por cinco anos, graças a Deus", acrescentou a freira de 59 anos.

O arcebispo Zerbo assegurou à AFP que a freira "está bem". "Rezamos muito pela sua libertação. Agradeço às autoridades do Mali e a outras pessoas boas que tornaram possível esta libertação", acrescentou. A freira embarcou em um avião para Roma na noite de sábado.

- Anos de negociações -

Uma fonte próxima à delegação que trabalhou pela libertação de Narváez garantiu à AFP que a freira não foi maltratada durante o sequestro e que ela conheceu o Alcorão. "Não vamos dar detalhes. As negociações duraram meses, anos", acrescentou a fonte.

A vice-presidente e ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, disse estar feliz com a libertação, que atribuiu ao governo e a um trabalho de "múltiplas conversas e pedidos de ajuda internacional" com vários líderes da África e da França.

De acordo com a polícia colombiana, seis comissões foram para Gana e Mali durante os quatro anos de cativeiro.

Em diferentes entrevistas à AFP, alguns colaboradores próximos de Narváez manifestaram negligência por parte do governo no caso da freira sequestrada. A mãe da freira faleceu em setembro de 2020 aguardando a libertação de sua filha.

Os sequestros são comuns no Mali, mergulhado numa grave crise de segurança, especialmente no centro do país, um dos focos da violência islamita. Desde março de 2012, várias áreas são controladas por grupos ligados à rede Al-Qaeda.

O presidente Aissimi Goita aproveitou a libertação de Narváez para garantir a seus cidadãos e à comunidade internacional que "está trabalhando muito" para libertar todas as pessoas sequestradas neste país do Sahel.

Durante o cativeiro, quatro evidências de que Narváez estava viva foram reveladas, segundo a polícia colombiana. A última foi uma carta datada de 3 de fevereiro de 2021 e divulgada em julho por seu irmão Edgar.

Num documento de "onze linhas, de próprio punho, com letras maiúsculas porque sempre usou maiúsculas", a freira implorava por sua libertação.

Segundo a polícia colombiana, "embora publicamente" o grupo que a mantinha cativa não exigisse "determinada cifra, foi possível estabelecer que o objetivo final" era "econômico".

Em recente entrevista à AFP, a irmã Carmen Isabel Valencia, superiora das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, destacou a "coragem" da freira na hora do sequestro.

De acordo com Valencia, homens armados estavam prestes a sequestrar duas freiras mais jovens, mas Narváez se entregou aos sequestradores dizendo "eu sou a superiora, me levem".

"Ela é uma mulher de uma qualidade humana muito especial, da mais alta qualidade humana, sacrificada para morrer, movida pelo amor pelos pobres", disse Valencia.

Na madrugada desta terça-feira (5), o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran-PE) conseguiu libertar o refém de um sequestro após um veículo suspeito fugir de um bloqueio em Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A vítima, um idoso de 65 anos, é motorista de caminhão e teve a carga avaliada em R$ 80.250 roubada.

Após descumprir a ordem de parada, os policiais perseguiram o modelo Agile e realizaram a abordagem. Além do motorista, outros dois suspeitos estavam no carro usado no sequestro. Também foi verificado que o veículo possuía registro de roubo e estava com a placa clonada.

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A vítima relatou que outro suspeito estava com seu caminhão, que transportava uma carga de 256 máquinas de lavar avaliada em R$ 80.250, enquanto o trio no veículo de passeio circulava com ele para evitar que acionasse a Polícia.

Parte da equipe foi ao local onde o caminhão estava escondido, recuperou toda a carga e apreendeu o outro suspeito. Com o trio foram apreendidos um revólver, seis munições, 40 big bigs de maconha e um tablete de aproximadamente 460g do entorpecente.

Os quatro suspeitos foram autuados por roubo com restrição de liberdade, posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes, roubo e clonagem de veículo e associação criminosa. Eles foram encaminhados à Delegacia de Prazeres, onde foram presos em flagrante.

O deputado estadual Jalser Renier (Solidariedade), de Roraima, foi preso preventivamente na Operação Pulitzer II nesta sexta-feira, 1, em Boa Vista. Ele é suspeito de ser o mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, em outubro do ano passado.

Renier é ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima. Ele deixou o cargo em 2020. O deputado estava em seu escritório político quando foi preso.

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A ordem de prisão é da juíza convocada Graciete Sotto Mayor Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Roraima. A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Estado. As investigações da Operação Pulitzer estão sob sigilo.

Em nota, a Promotoria informou que cerca de 70 policiais civis e militares, e agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão na capital Boa Vista.

De acordo com o Ministério Público de Roraima, 7 prisões temporárias da primeira fase da investigação foram convertidas em preventivas. A Pulitzer I foi deflagrada em 17 de setembro.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO

Até a publicação desta matéria, a reportagem tentou contato com a defesa do deputado, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

Os sequestradores de 121 estudantes de um colégio do noroeste da Nigéria libertaram um novo grupo de 10 reféns, após dois meses de cativeiro, informou neste domingo (19) o representante de uma associação de pais.

"Os bandidos liberaram ontem 10 estudantes e estes se reuniram com suas famílias", declarou neste domingo à AFP Joseph Hayab, representante de uma associação de pais dos alunos sequestrados.

Segundo a associação, 100 dos estudantes sequestrados já foram libertados ou fugiram de seus captores.

"Ainda temos 21 estudantes nas mãos de seus sequestradores e esperamos conseguir sua libertação logo", acrescentou Hayab.

Os estudantes foram sequestrados em 5 de julho em um colégio do estado de Kaduna (noroeste) por dezenas de homens armados que atacaram a escola.

Grupos armados nigerianos libertaram dezenas de estudantes sequestrados este mês no estado de Zamfara, no noroeste do país, segundo uma fonte do governo local e um vídeo que mostra autoridades junto com os menores de idade.

A libertação dos estudantes da escola Kaya aconteceu depois que o Exército iniciou uma operação contra os grupos armados neste estado e de as autoridades locais terem bloqueado as telecomunicações em Zamfara para impedir o contato entre eles.

Mais de 70 alunos e alguns professores foram levados como reféns em Kaya, em 1º de setembro, no mais recente de uma série de sequestros em massa em instituições de ensino cometidos por homens armados.

"No domingo à noite, foram libertados 75 reféns da escola pública de ensino médio de Kaya", disse uma fonte do governo local. "Pareciam em bom estado de saúde e ilesos", acrescentou.

Um vídeo divulgado pelo gabinete do governador de Zamfara, Bello Matawalle, mostra o momento em que saudou, durante a noite, ônibus cheios de estudantes, enquanto perguntava se estavam feridos.

Os grupos criminosos atuam há muito tempo nos estados do noroeste e do centro da Nigéria, invadindo e saqueando aldeias, roubando gado e sequestrando pessoas para pedir resgate.

Desde dezembro passado, eles tomaram as escolas como alvo. Mais de mil alunos foram feitos reféns este ano.

A maioria dos estudantes foi libertada após negociações, e alguns conseguiram fugir. Dezenas deles continuam, no entanto, em cativeiro.

- Ataque deixa mais de 10 mortos -

Durante as operações do exército em Zamfara, homens armados executaram um ataque no fim de semana e mataram 12 agentes das forças de segurança nigerianas em uma base militar no estado.

De acordo com fontes militares, os invasores desta base roubaram armas e incendiaram edifícios.

"Os agressores invadiram a base às 10h30 locais e enfrentaram as tropas em um tiroteio intenso", afirmou uma fonte local.

O ataque aconteceu na manhã de sábado (11) e terminou com as mortes de nove oficiais da Marinha, um soldado e dois policiais.

Situada no distrito de Dansadau, a 80 km da capital do estado, Gusau, a base de Mutumji é um local-chave do ponto de vista logístico para a luta do exército contra os criminosos da região.

Os extremistas do noroeste da Nigéria atacam com frequência bases militares no estado de Borno. Esta área é núcleo de uma insurgência iniciada há 12 anos e que já deixou mais de 40.000 mortos.

Homens armados sequestraram 140 estudantes na região noroeste da Nigéria, na madrugada de segunda-feira (5) - informou um professor, no episódio mais recente de uma longa lista de ações do tipo contra centros de ensino.

Os criminosos armados escalaram uma cerca para entrar no internato da Bethel Secondary School, na cidade dede Chikun, estado de Kaduna, onde dormiam 165 alunos.

"Os criminosos levaram 140 estudantes, 25 conseguiram escapar", disse à AFP Emmanuel Paul, professor da escola.

O porta-voz da polícia do estado de Kaduna, Mohammed Jalige, confirmou o ataque, mas não citou o número de estudantes sequestrados.

"Equipes táticas da polícia estão procurando os sequestradores. Ainda estamos na missão de resgate", afirmou.

Quase 1.000 estudantes foram sequestrados em vários estados nigerianos. Muitos foram soltos após negociações com autoridades locais, mas alguns continuam em cativeiro.

Grupos criminosos aterrorizam as regiões noroeste e central do país mais populoso da África, com ataques a cidades, roubo de gado e sequestro de personalidades locais, ou viajantes, para exigir o pagamento de resgate.

Desde o início do ano, os grupos parecem ter fixado escolas e universidades como alvo.

Eles operam de acampamentos localizados na floresta de Rugu, que se estende pelos estados nigerianos de Zamfara, Katsina e Kaduna, assim como pelo Níger.

Apesar da ação estimulada pelo lucro, alguns são próximos a grupos extremistas islâmicos presentes no nordeste da Nigéria, a centenas de quilômetros de distância.

- Terceiro ataque em três dias -

Este foi o terceiro grande ataque em Kaduna nos últimos três dias, e o quarto sequestro de estudantes, desde dezembro.

O governador de Kaduna, Nasir Ahmad El Rufai, é um dos líderes políticos que mais insistem na mensagem de não se pagar resgate aos grupos criminosos.

No domingo (4), ao menos oito funcionários de um hospital do estado foram sequestrados, segundo a polícia. Fontes locais afirmam, no entanto, que 15 pessoas foram feitas reféns.

Sete pessoas morreram em ataques no domingo à noite em cidades vizinhas, informou o secretário de Segurança do governo de Kaduna, Samuel Aruwan.

O presidente Muhammadu Buhari, um ex-general que está no poder desde 2015, prometeu acabar com as atividades dos grupos criminosos, mas os sequestros em larga escala são apenas um de seus muitos desafios.

As forças de segurança nigerianas combatem desde 2009 a insurgência extremista no nordeste do país, um conflito que matou 40.000 pessoas e deixou quase dois milhões de deslocados.

Após 58 anos procurando o filho sequestrado, Luo Fengkun, um chinês de 90 anos, finalmente conseguiu realizar o sonho de reencontrá-lo. Segundo a publicação do China Today News, o homem, que se chama Fu Guilin, de 60 anos, foi sequestrado ainda criança, aos 2 anos, enquanto esperava por um trem com o pai. 

O emocionante encontro aconteceu nesta terça-feira (8), na cidade de Zaozhuang, localizada na província chinesa de Shandong. Nas imagens registradas pelo departamento de segurança pública da cidade, é possível ver os dois idosos se abraçando. Em entrevista ao China Today News, Fengkun contou que, no dia em que o sequestro aconteceu, tentou procurar pelo filho, mas não obteve sucesso. 

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"Eu gritei e corri em todos os lugares ao longo da estação de trem. Gritei a noite toda e caminhei a noite toda, mas a criança era muito jovem naquela época. Ele provavelmente nem sabia que estava chamando por ele", disse. O idoso ainda desabafou que todos os anos, quando saía para o trabalho com os outros filhos, ficava olhando estranhos na rua, alimentando a esperança de reconhecer o filho perdido. Em 2015, após a morte da esposa, ele decidiu voltar à delegacia para reabrir o caso.

Já o filho sequestrado, Fu Guilin, descobriu, aos 17 anos, que as pessoas que o criaram não eram seus pais biológicos. Contudo, apenas em 2017, após a morte dos pais adotivos, ele decidiu entrar na delegacia para coletar sangue e iniciar as investigações. Devido à mudança de nome e a ausência de pistas, o caso ficou sem grandes movimentações por um tempo.

Em janeiro deste ano, o Ministério da Segurança Pública da China fez a implementação de órgãos de segurança pública em todo o país, no intuito de realizar a operação batizada de “Reunião”. O objetivo da ação, que conseguiu unir Fu Guilin e Luo Fengkun, era identificar os casos de sequestro e tráfico de crianças, além de prender os suspeitos dos crimes e encontrar os desaparecidos.

As autoridades nigerianas confirmaram que 136 crianças foram raptadas de uma escola muçulmana no estado do Níger, no centro da Nigéria, no domingo (30), por um grupo de homens armados.

"O governo do estado do Níger confirma que o número de estudantes sequestrados pelos bandidos é de 136", anunciou o governo local em uma mensagem postada no Twitter na quarta-feira (2) à noite.

As forças de segurança e as autoridades "fazem todo o possível para garantir o retorno seguro das crianças", afirmou o governo local.

No entanto, estão agindo "com prudência na perseguição dos bandidos para evitar danos colaterais", conclui a mensagem.

As autoridades estaduais também solicitaram a ajuda do governo federal para "equipar melhor" as forças de segurança que devem enfrentar "esses bandidos".

Na tarde de domingo, vários homens armados chegaram em motocicletas à cidade de Tegina, onde começaram a atirar, matando um morador e ferindo outro, antes de sequestrar as crianças.

Cerca de 200 menores estavam na escola no momento do ataque. Muitos conseguiram escapar, enquanto os sequestradores deixaram vários para trás, com entre 4 e 12 anos, porque "eram muito pequenos para andar", informou à AFP um dos funcionários da escola.

Desde o ataque, os pais dos alunos sequestrados esperam, sentados em frente à escola, por notícias de seus filhos.

"Peço ao governo que faça tudo para proteger seus cidadãos e nossos filhos", declarou à AFP Sa'idu Umar, pai de uma das crianças sequestradas. "Esperamos que as autoridades façam mais para trazer nossos filhos de volta".

- Série de sequestros -

Este ataque é o mais recente de uma série de sequestros de estudantes nos últimos meses no centro e noroeste da Nigéria, onde gangues armadas aterrorizam as populações há uma década, com saques a vilas, roubo de gado e sequestros em massa para exigir resgate.

Sem contar os alunos raptados no domingo, pelo menos 730 crianças e adolescentes foram sequestrados desde 2020.

Vários desses sequestros chegaram às primeiras páginas de jornais internacionais e causaram comoção mundial, especialmente quando, no final de fevereiro, 279 meninas, com entre 12 e 16 anos, foram sequestradas e libertadas cinco dias depois no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria.

Esta série teve início em dezembro de 2020, com o sequestro de 344 meninos de sua escola em Kankara (norte). Eles foram soltos depois de uma semana, após negociações.

A multiplicação desses sequestros levanta a preocupação de um agravamento do número de crianças fora da escola, principalmente das meninas, nas regiões pobres e rurais que já apresentam as maiores taxas de menores que não vão à escola na Nigéria.

Diante dessa situação, vários estados decidiram fechar provisoriamente seus centros de ensino e internatos.

As autoridades nigerianas confirmaram que 136 crianças foram raptadas de uma escola muçulmana no estado do Níger, no centro da Nigéria, no domingo (30), por um grupo de homens armados.

"O governo do estado do Níger confirma que o número de estudantes sequestrados pelos bandidos é de 136", anunciou o governo local em uma mensagem postada no Twitter na quarta-feira (2) à noite.

As forças de segurança e as autoridades "fazem todo o possível para garantir o retorno seguro das crianças", afirmou o governo local.

No entanto, estão agindo "com prudência na perseguição dos bandidos para evitar danos colaterais", conclui a mensagem.

As autoridades estaduais também solicitaram a ajuda do governo federal para "equipar melhor" as forças de segurança que devem enfrentar "esses bandidos".

Na tarde de domingo, vários homens armados chegaram em motocicletas à cidade de Tegina, onde começaram a atirar, matando um morador e ferindo outro, antes de sequestrar as crianças.

Cerca de 200 menores estavam na escola no momento do ataque. Muitos conseguiram escapar, enquanto os sequestradores deixaram vários para trás, com entre 4 e 12 anos, porque "eram muito pequenos para andar", informou à AFP um dos funcionários da escola.

Desde o ataque, os pais dos alunos sequestrados esperam, sentados em frente à escola, por notícias de seus filhos.

"Peço ao governo que faça tudo para proteger seus cidadãos e nossos filhos", declarou à AFP Sa'idu Umar, pai de uma das crianças sequestradas. "Esperamos que as autoridades façam mais para trazer nossos filhos de volta".

- Série de sequestros -

Este ataque é o mais recente de uma série de sequestros de estudantes nos últimos meses no centro e noroeste da Nigéria, onde gangues armadas aterrorizam as populações há uma década, com saques a vilas, roubo de gado e sequestros em massa para exigir resgate.

Sem contar os alunos raptados no domingo, pelo menos 730 crianças e adolescentes foram sequestrados desde 2020.

Vários desses sequestros chegaram às primeiras páginas de jornais internacionais e causaram comoção mundial, especialmente quando, no final de fevereiro, 279 meninas, com entre 12 e 16 anos, foram sequestradas e libertadas cinco dias depois no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria.

Esta série teve início em dezembro de 2020, com o sequestro de 344 meninos de sua escola em Kankara (norte). Eles foram soltos depois de uma semana, após negociações.

A multiplicação desses sequestros levanta a preocupação de um agravamento do número de crianças fora da escola, principalmente das meninas, nas regiões pobres e rurais que já apresentam as maiores taxas de menores que não vão à escola na Nigéria.

Diante dessa situação, vários estados decidiram fechar provisoriamente seus centros de ensino e internatos.

Uma candidata à prefeitura de Cutzamala de Pinzón, no Estado mexicano de Guerrero, foi sequestrada por um grupo armado junto com sua família, informou seu partido político na madrugada desta quarta-feira, 2.

"A nossa candidata Marilú Martínez e sua família foram privados de sua liberdade por um comando armado. Exigimos às autoridades locais uma reação imediata para localizá-los com vida", disse o Movimento Cidadão no Twitter.

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No domingo 6 de junho, o México realizará as maiores eleições de sua história, nas quais serão decididos mais de 20 mil cargos, entre eles 15 governos estaduais, e serão renovadas as 500 cadeiras da Câmara dos Deputados. Mas à medida que o dia da eleição se aproxima, os ataques contra candidatos se multiplicam.

Segundo a consultora privada Etellekt, durante o processo eleitoral 89 políticos morreram, dos quais 35 eram candidatos a cargos em disputa nesta eleição. Entre fevereiro e abril, 46 políticos foram assassinados, um número 44% maior em comparação com o mesmo período nas eleições de 2018, de acordo com a consultoria Integralia.

Mais de 60 candidatos a prefeito já se retiraram da disputa em todo o país. Até agora, cerca de 150 candidatos receberam proteção da polícia, após sofrer algum tipo de ameaça de morte desde que a campanha começou, no início de abril. De acordo com autoridades mexicanas, a maioria das ameaças vem do crime organizado. Algumas deixam de ser apenas ameaças e acabam nas páginas policiais.

No dia 25 de maio, Alma Barragán, que se candidatou à prefeitura de Moroleón também pelo Movimento Cidadão, no Estado central de Guanjuato, foi assassinada a tiros durante um ato de campanha em que participava com moradores da cidade.

Na sexta-feira 28 de maio, Cipriano Villanueva, de 65 anos, também foi morto a tiros. Ele era candidato a vereador do município de Acapetahua pelo partido Chiapas Unido.

Guillermo Valencia, candidato a prefeito de Morelia, capital do Estado de Michoacán, teve mais sorte. No dia 8, ele preferiu assistir a uma luta de boxe pela TV e não estava na van que levava sua equipe de campanha. A emboscada foi em um posto de gasolina. Foram 37 tiros. A secretária e um guarda-costas ficaram feridos.

Desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma polêmica operação antidrogas, o México registra mais de 300 mil assassinatos, segundo dados oficiais que atribuem a maioria desses crimes ao crime organizado.

Crime organizado

Por trás do aumento da violência está a evolução da dinâmica do crime organizado. Nos últimos anos, os cartéis vêm diversificando suas fontes de receita. Além do tráfico de drogas, eles contrabandeiam imigrantes para os EUA, vendem gasolina no mercado negro, sequestram e extorquem comerciantes e produtores rurais.

Em muitos casos, o controle territorial é fundamental, especialmente quando o negócio é extorsão. O domínio é exercido por meio de ameaças e do pagamento de propinas para prefeitos, chefes de polícia, vereadores e promotores. Quem não coopera, morre.

Quase 200 grupos criminosos operam no México, segundo estimativa do governo. Apenas alguns poucos, os cartéis mais importantes, são capazes de mover drogas para os EUA, um trabalho que demanda organização, disciplina e poder. Gangues menores, que se dedicam a outros tipos de crime, como extorsão, competem pelo controle de cidades ou de bairros, intimidando ou matando políticos. (Com agências internacionais)

Nesse domingo (23), durante um bloqueio na PE-40, no trecho do Km 9, localizado em Chã de Alegria, cidade da Mata Norte pernambucana, policiais militares frustraram uma tentativa de sequestro em um caminhão trator que passava pelo local.

De acordo com a polícia, os agentes deram ordem de parada ao caminhão, que aparentemente transportava apenas combustível. O condutor, no entanto, não acatou a instrução e tentou fugir, entrando em uma pista de barro.

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Ao perceberem que os agentes militares estavam se aproximando, os suspeitos fugiram do local. Durante a revista do caminhão, os policiais encontraram o verdadeiro motorista, que estava amarrado na parte interior do veículo. 

Segundo ele, os fugitivos teriam iniciado o sequestro em Palmares, município da Mata Sul. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Vitória, que prosseguirá com a adoção de medidas legais cabíveis.

Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Civil cumpre oito mandados de prisão em quatro municípios de Pernambuco e em São Paulo para desarticular uma quadrilha suspeita de praticar sequestros, tortura e extorsão. A investigação iniciou em março deste ano, no qual o resgate de uma vítima foi pago em bitcoins.

Além dos mandados de prisão, a Justiça expediu outros 13 mandados de busca e apreensão domiciliar para serem cumpridos em Belo Jardim, Recife, Sanharó, São Bento do Una e em São Paulo. Três veículos de luxo foram apreendidos junto com uma grande quantidade de LSD e computadores.

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Segundo o inquérito, a organização criminosa é envolvida nos crimes de extorsão mediante sequestro majorado, receptação, adulteração de veículo automotor, uso de documento falso e tortura.

Ao todo, 35 policiais participaram desta que é a 29ª Operação de Repressão Qualificada no estado, nomeada "Dirty Money", que envolveu as autoridades pernambucanas e paulistas.

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta terça-feira (20), uma operação contra organização criminosa acusada de sequestrar tia de ex-mulher de detento. O crime ocorreu para convencer a ex-companheira do presidiário a reatar o relacionamento.

A Operação Blood Roots está cumprindo cinco mandados de prisão e quatro de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Criminal da Capital, além de um mandado de busca e apreensão de adolescente, expedido pela 4ª Vara da Infância e Juventude da Capital.

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O sequestro ocorreu em novembro de 2019, em plena luz do dia. Segundo o delegado titular do Grupo de Operações Especiais (GOE), Paulo Berenguer, os criminosos colocaram a mulher em um carro e a levaram para cativeiro no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). "Muitos violentos os componentes da organização. Deram coronhadas, murros, rasteiras e chutes", disse Berenguer. 

Segundo o delegado, o adolescente apreendido era responsável por ficar no cativeiro com a vítima. A mulher foi resgatada pela Polícia Civil na mesma data do sequestro sem que houvesse pagamento. 

Um dos mandados de prisão foi direcionado ao presidiário, mentor do sequestro. Ele cumpre pena no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. Os alvos vão responder por extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, tortura e associação criminosa.

As 279 adolescentes sequestradas na sexta-feira (26) passada em um colégio interno de Jangebe, noroeste da Nigéria, foram liberadas nesta terça-feira (2) e estão com as autoridades do estado de Zamfara, anunciou à AFP o governador da região, Bello Matawalle.

"Estou feliz de anunciar que as meninas foram liberadas. Acabam de chegar à sede do governo e estão bem", declarou à AFP depois de um rápido encontro com as estudantes.

"O número total de meninas sequestradas era 279 e todas estão diante de nós. Agradecemos a Alá", completou o governador.

Inicialmente, as autoridades anunciaram que 317 estudantes haviam sido sequestradas no ataque de um grupo de homens armados contra a escola, no dia 26 de fevereiro.

As jovens, visivelmente cansadas, chegaram na manhã desta terça-feira em vários micro-ônibus a Gusau (capital de Zamfara).

As autoridades reuniram as estudantes em um auditório e entregaram roupas limpas e hijabs (véu que cobre o cabelo e peito) de cor azul.

Depois, na presença de jornalistas e fotógrafos, as jovens se perfilaram para cantar o hino nacional nigeriano.

O presidente Muhammadu Buhari expressou "imensa alegria" após a libertação das meninas. "Me uno às famílias e ao povo de Zamfara para receber e celebrar o retorno das alunas traumatizadas", afirmou em um comunicado.

Buhari prometeu acabar com o conflito que afeta o norte do país, mas a situação é cada vez mais dramática. Na manhã desta terça-feira, uma base da ONU e um acampamento militar foram alvos de um ataque de milicianos de um grupo jihadista vinculado ao Estado Islâmico (EI).

- Escolas, novo alvo -

O sequestro das alunas de Zamfara foi o quarto ataque contra escolas em menos de três meses no noroeste da Nigéria, onde há uma década os grupos criminosos, conhecidos como "bandidos", multiplicam os roubos de gado e executam sequestros para pedir resgates.

Em geral, os "bandidos" têm como alvos figuras públicas ou viajantes nas estradas, mas nos últimos meses as escolas se tornaram um alvo mais lucrativo.

As autoridades de Zamfara estão acostumadas a lidar com grupos criminosos, com os quais negociam há mais de um ano uma anistia em troca da entrega de armas.

Em dezembro, o governo de Zamfara negociou a liberação de 344 jovens que foram sequestrados em um colégio interno do estado vizinho de Katsina.

Depois de cada liberação, as autoridades negam que pagaram resgate, mas especialistas em segurança não acreditam nos governantes e temem que estas práticas estimulem os sequestros em regiões inseguras, minadas pela extrema pobreza.

O novo sequestro em massa trouxe à memória o rapto de Chibok em 2014, quando o grupo extremista Boko Haram sequestrou 276 estudantes, um ato que provocou indignação mundial.

Mais de 100 meninas continuam desaparecidas e ninguém sabe quantas sobreviveram ao sequestro.

- Escolarização, pobreza e insegurança -

Mas os dois sequestros são diferentes: os "bandidos" atuam por dinheiro e não por razões ideológicas, apesar dos vínculos de alguns criminosos com os grupos jihadistas.

Os grupos conhecidos como "bandidos" atraem cada vez mais jovens desempregados em regiões onde mais de 80% dos habitantes vivem na extrema pobreza.

Alguns grupos têm centenas de combatentes e outros apenas algumas dezenas.

A violência provocou desde 2011 as mortes de mais de 8.000 pessoas e o deslocamento de mais 200.000, segundo um relatório do International Crisis Group (ICG) publicado em maio de 2020.

Outra consequência preocupante dos sequestros é o aumento da deserção escolar, especialmente das meninas, nesta região, a menos escolarizada da Nigéria, apontou o ICG.

Dois homens assaltaram uma loja e fizeram funcionários e clientes reféns em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, na noite da sexta-feira (26). Eles foram presos com um revólver calibre 38 e 50 celulares.

De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe foi informada sobre um assalto em andamento em uma loja de celulares no centro da cidade. Houve troca de tiros entre assaltantes e policiais.

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Os suspeitos fizeram 25 pessoas como reféns. Em seguida, teve início as negociações com os assaltantes, que, aos poucos, liberaram as vítimas. Ninguém ficou ferido. A PM encaminhou os dois suspeitos para a Delegacia de Plantão de Santa Cruz do Capibaribe

As 42 pessoas, incluindo 27 menores de idade, sequestradas há 10 dias em uma escola da região centro-oeste da Nigéria foram liberadas, anunciaram neste sábado as autoridades locais, um dia depois de um novo sequestro de 317 jovens no norte do país.

"Os estudantes, professores e seus parentes do Colégio de Ciências de Kagara recuperaram a liberdade e foram recebidos pelo governo local", anunciou Abubakar Sani Bello, governador do estado de Níger, centro-oeste do país.

Em 18 de fevereiro, homens armados atacaram a escola pública de Ensino Médio de Kagara e mataram um estudante. Eles sequestraram 27 alunos, três professores e 12 parentes de funcionários do colégio.

Os criminosos espalham o terror no centro e noroeste da Nigéria, com sequestros em larga escala para exigir o pagamento de resgate, saques a vilarejos e o roubo de gado.

Na sexta-feira, 317 alunas adolescentes de uma escola do Ensino Médio do estado de Zamfara foram sequestradas em seus dormitórios. As forças de segurança e moradores iniciaram uma operação de resgate.

O presidente Muhammadu Buhari, muito criticado pela situação catastrófica da segurança no norte da Nigéria, afirmou na sexta-feira à noite que não cederá à chantagem dos bandidos.

Após cada novo sequestro, as autoridades federais e locais repetem que não pagam resgate para obter a libertação dos reféns, algo que é pouco provável, de acordo com especialistas em segurança que temem a multiplicação deste tipo de crime na região.

Os grupos criminosos atuam principalmente com fins de lucro e não por razões ideológicas, embora alguns tenham relações com grupos jihadistas do nordeste do país.

A violência dos grupos criminosos provocou mais de 8.000 mortes desde 2011 e forçou a fuga de mais de 200.000 pessoas de suas casas, de acordo com um relatório do International Crisis Group (ICG), publicado em maio de 2020.

Dezenas de homens armados invadiram os dormitórios de uma escola no noroeste da Nigéria e sequestraram muitas jovens na madrugada de quinta-feira (25) para sexta-feira (26), informa a imprensa local.

"Mais de 300 jovens estão desaparecidas", afirmou um professor (que pediu anonimato) da escola de Jangebe, no estado de Zamfara.

"Estou a caminho de Jangebe", afirmou Sadi Kawaye, pai que teve as duas filhas sequestradas. "Recebi uma ligação para informar que bandidos sequestraram estudantes".

Este é o mais recente caso de sequestro em massa para pedido de resgate na região, onde grupos criminosos aterrorizam a população, roubam o gado e saqueiam os vilarejos.

Na semana passada, 40 pessoas (incluindo 27 estudantes) foram sequestradas no estado de Níger, região centro-oeste da Nigéria, e mais de 300 adolescentes sofreram com o mesmo crime em dezembro na localidade de Kankara, estado de Katsina.

Os adolescentes de Kankara foram liberados após uma semana de cativeiro e depois das negociações entre os grupos criminosos e os governos locais.

A situação provocou uma comoção mundial e recordou o sequestro de mais de 200 adolescentes pelo grupo Boko Haram em Chibok (nordeste), em 2014.

Os criminosos são estimulados pelos pedidos de resgate, mas alguns têm vínculos com grupos jihadistas presentes no nordeste da Nigéria.

Na manhã desta quinta-feira (11), policiais militares libertaram uma vítima de sequestro em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ela havia sido assaltada por um casal, que roubou seu carro, mas a levou junto, deixando a mesma em cárcere privado.

Segundo a PM, foram recebidas denúncias que levaram os policiais até a 3º Travessa Valdemar Lino Chaves, no bairro Cidade Alta, onde a vítima estava presa dentro de um quarto do imóvel.

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Ela foi sequestrada quando estava em seu veículo, na Av. José Marques Pontes, no bairro Santa Rosa, quando foi abordada por um casal armado que anunciou um assalto. Ela foi mantida em cárcere privado dentro do domicílio até às 12h desta quinta (11), quando foi libertada pelos PMs.

Durante a ação policial, foram presos um homem e uma mulher e apreendidos  uma submetralhadora (adulterada), com quatro munições cal. 380; um simulacro de pistola e uma porção de maconha.

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