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RIO DE JANEIRO - A Marinha concluiu na tarde de segunda-feira (11) as buscas pelas vítimas dos naufrágios de dois barcos pesqueiros na Baía de Sepetiba, próximo ao Porto de Itaguaí. Depois de quatro dias de buscas, o último corpo foi encontrado nas proximidades da Reserva Ecológica Sahy, distante cerca de 23 km do local dos acidentes. 

Nove pessoas sobreviveram e 12 morreram nos naufrágios das embarcações Lucas Mar e Milemar, que ocorreram na madrugada de sexta-feira (8). O resgate foi realizado com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, militares da Marinha e Capitania dos Portos, além de familiares que ajudaram nas buscas. 

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Até o momento foram identificados os corpos de Eliezer de Lima Barreto, Nilson Moura, Wanderley Batista dos Santos, Júlio Cesar Braz de Mesquita, Augusto Nery de Faria, Milton Pereira da Silva e Neilton de Souza.

Segundo o capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Rio, a Marinha abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. "O fator meteorológico pode ter contribuído. Há outros fatores também, materiais, operacionais, que também deverão ser considerados na investigação. Nós vamos identificar todas as causas e as responsabilidades", explicou.   

A Capitania dos Portos confirmou que o alerta sobre as condições do mar foi repassado muito antes dos acidentes, por meio do aviso aos navegantes e reforçado por e-mail encaminhado pela Delegacia de Itacuruçá, vinculada à Marinha.

"Não existe impedimento do barco ir para água, da mesma maneira que um carro não é impedido de sair do seu prédio quando o tempo está ruim. Cabe a cada comandante de embarcação avaliar. A Marinha divulga o seu alerta de mau tempo justamente para se evitar que se exponha a vida humana a um perigo no mar que já é previsível", esclareceu o capitão.

Rio, 09/06/2018 - Bombeiros localizaram neste sábado (9) a sétima vítima do naufrágio de duas embarcações na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na madrugada de sexta-feira (8). O nome da vítima não havia sido divulgada até a noite deste sábado.

Pelo menos quatro pessoas seguem desaparecidas. As buscas foram interrompidas no fim da tarde de sábado e serão retomadas às 6h de domingo (10). Dez pessoas foram resgatadas com vida, ainda na sexta-feira.

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Neste sábado também foi localizada a Lucas Mar, segunda embarcação envolvida no naufrágio. A Milemar havia sido encontrada na sexta-feira.

RIO DE JANEIRO - Pelo menos seis pescadores morreram nos dois naufrágios de barcos pesqueiros que ocorreram na madrugada desta sexta-feira (8), na Baía de Sepetiba, região oeste do Rio. Segundo a Capitania dos Portos do Rio, os acidentes deixaram 21 vítimas, todos pescadores, sendo que dez foram resgatados com vidas e seis ainda estão desaparecidos. 

Até às 15h não havia informação sobre o estado de saúde dos sobreviventes, que foram levados para unidades de saúde em Santa Cruz, na Zona Oeste. Dois corpos foram localizados nesta tarde, por volta das 14h e 16h. 

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Os trabalhos de resgate estão sendo realizados com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, além de militares da Marinha e Capitania dos Portos.

Alguns pescadores e um mergulhador profissional, Jeferson Barbosa, parente de uma das vítimas está ajudando nas buscas. Ele é primo de Lucas da Silva Barbosa, 22 anos, comandante do barco Lucas Mar, que ainda está desaparecido. O responsável pela outra embarcação, Milemar, não sobreviveu. O capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Rio, Sérgio Salgueirinho, explicou que o mau tempo dificulta a operação.

"É o que mais interfere, porque a gente não consegue trazer meios maiores para cá e também a condição de busca por aeronaves fica prejudicada. Mas, independente disso, nosso esforço é o máximo, com todas as embarcações possíveis da Marinha e também dos bombeiros empregadas aqui, para que a gente aumente as nossas chances de busca. Quanto antes a gente encontrar os desaparecidos, maior chance deles estarem vivos". 

Segundo o capitão, os sobreviventes apresentavam sinais de desorientação e hipotermia. A Marinha abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. "O fator meteorológico pode ter contribuído. Há outros fatores também, materiais, operacionais, que também deverão ser considerados na investigação. Nós vamos identificar todas as causas e as responsabilidades. Agora o que mais interessa é buscar os desaparecidos", afirma.   

Apenas o barco Milemar havia sido encontrado até o início da tarde, a cerca de sete metros de profundidade. As equipes de resgate acreditam que os desparecidos estejam presos na embarcação ou que teriam sido levados pela correnteza. 

Familiares do comandante Lucas Barbosa, desaparecido, esperam por notícias. Foto: Mellyna Reis/LeiaJáImagensFamílias aguardam notícias

A base das equipes de resgate está montada na Ilha da Madeira, localizada no Porto de Itaguaí. Muitas famílias da região vivem da pesca, entre elas, a de Lucas Barbosa, um dos comadantes. "Ele foi criado no mar. Desde novinho ele já trabalhava, já ia pescar. É uma pessoa muito dedicada", desabafou a tia da vítima, Eliana Barbosa, que foi acordada com a notícia do acidente. 

Foi o tio, marido de Eliana, quem vendeu o barco ao jovem, há cerca de quatro anos. A mãe e o pai do pescador, que é filho único e tem uma filha de cinco meses, estão em choque e não tiveram condições de ir ao local. 

"Ele saiu às 18h com o grupo e essa tempestade pegou ele aí na frente. O pessoal [sobrevivente] disse que foi um tornado. Primeiro veio um estrondo muito forte, depois veio uma onda muito gigantesca, que virou o barco de proa à popa", contou.  

A Capitania dos Portos confirmou que o alerta sobre as condições do mar foi dado há mais de 24h, por meio do aviso aos navegantes e reforçado por e-mail encaminhado pela Delegacia de Itacuruçá, vinculada à Marinha.

"Não existe impedimento do barco ir para água, da mesma maneira que um carro não é impedido de sair do seu prédio quando o tempo está ruim. Cabe a cada comandante de embarcação avaliar. A Marinha divulga o seu alerta de mau tempo justamente para se evitar que se exponha a vida humana a um perigo no mar que já é previsível", esclareceu o capitão Sérgio Salgueirinho.

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Duas embarcações naufragaram entre a noite dessa quinta-feira (7) e a madrugada desta sexta (8) na Baía de Sepetiba, em frente ao Porto de Itaguaí, no litoral sul fluminense. Segundo o Corpo de Bombeiros, até as 9h de hoje, tinham sido confirmadas três mortes. Pelo menos nove pessoas sobreviveram ao incidente.

Dos sobreviventes, seis foram resgatados da água pelo Corpo de Bombeiros e três conseguiram nadar até a costa. Segundo os bombeiros, acredita-se que ainda haja dez desaparecidos.

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Os trabalhos de resgate continuam no local, com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, e dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, além de militares da Capitania dos Portos.

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