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No programa estadunidense The Today Show, as irmãs Kendall Scavo, Julianne Scavo e Rikki Jump contaram uma história impressionante: apesar de serem trigêmeas, elas não cresceram juntas - e só se encontraram pela primeira vez aos 11 anos.

Segundo as irmãs, sua mãe biológica, Kathleen, descobriu que estava grávida de três bebês em 1991. Financeiramente, ela e seu marido Lee não estavam preparados para criar trigêmeos e, portanto, decidiram colocar duas das filhas para adoção.

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Kathleen e Lee deixaram o hospital com Rikki, enquanto Kendall e Julianne foram adotadas por Ken e Tina Scavo. O casal demorou 8 anos para revelar a verdade para suas filhas adotivas - e contou tudo em uma noite de Natal.

"Acho que eles sempre tiveram aquele medo inerente de que gostaríamos de ver nossa mãe biológica e sentiríamos uma atração biológica, mas esse nunca foi o caso", explicou Kendall. Ao descobrir que tinham uma terceira irmã, Kendall e Julianne começaram a se corresponder com Rikki.

Anos depois, as trigêmeas se encontraram pela primeira vez. Rikki e Julianne, que são gêmeas idênticas, tiveram um grande choque. "Foi como se olhar no espelho", lembraram.

Apesar do encontro tardio, as gêmeas dizem sentir que sempre se conheceram, e que a reunião foi como uma "peça de quebra-cabeça se encaixando". Mesmo afastadas, as meninas sempre tiveram jeitos muito similares, e até os mesmos gestos.

Hoje, Kendall, Julianne e Rikki são inseparáveis e moram a poucos minutos uma da outra em Austin, no Texas. Elas também apresentam um podcast, chamado Luke, Who Is Your Father, sobre a história da família.

Oito crianças brasileiras se encontram nos abrigos nos estados do Arizona e Califórnia, elas possuem entre 6 a 17 anos e alguns são irmãos. Elas chegaram nos Estados Unidos com os pais ou responsáveis, que foram processados pela travessia ilegal da fronteira. Com a "tolerância zero" para essas travessias as crianças são separadas dos pais e encaminhadas para abrigos onde ficam com outras crianças da mesma idade.

Segundo à Folha, nos casos que estão sendo atendidos pelo Consulado Brasileiro em Houston, as mães estão detidas no Texas e no Novo México, cerca de 500 km de distância dos filhos. Algumas delas não sabiam do paradeiro das crianças há semanas até serem contatadas por autoridades brasileiras.

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O consulado tem trabalhado para restabelecer o contato entre as famílias, mas até agora nenhuma delas foi reunida. O cônsul-geral adjunto em Houston, Felipe Santarosa, conta que casos como esse aconteciam duas ou três vezes ao ano e que agora acontecem quatro por mês. Santarosa informa que a condição dos abrigos é boa e que não há noticias de maus-tratos.

por Cecília Araújo

Gêmeas siamesas unidas pelo crânio vão passar por uma difícil e potencialmente perigosa operação para separá-las - informaram os cirurgiões nesta quarta-feira (26), pedindo ajuda da comunidade médica internacional.

Os médicos tentam determinar se as meninas, de um ano de idade, nascidas no noroeste de Bangladesh, compartilham um único cérebro. Esse elemento pode complicar muito a cirurgia.

"Seria uma cirurgia muito delicada e sensível", indicou o chefe de cirurgia pediátrica Ruhul Amin, do Bangabandhu Sheikh Mujib Medical University, da capital, Daca. "Estamos avaliando sua condição e tentando entrar em contato com especialistas em todo mundo para obter opiniões e ajuda", declarou.

Os pais das meninas, ambos professores, mudaram-se para Daca após o nascimento de Rabia e Rukia, na tentativa de obter ajuda médica. Amin informou que as meninas estão saudáveis, mas disse que precisa de mais tempo para estudar o caso, de modo a reduzir os riscos da cirurgia a um mínimo.

Antes do nascimento, os pais sequer sabiam que esperavam gêmeos, umas vez que os exames não mostraram qualquer anormalidade, ou evidência de dois bebês, explicou o pai, Rafiqul Islam. "O médico só mencionou um feto com uma cabeça grande", disse à AFP.

Os pais querem que suas filhas tenham "uma vida melhor", apesar das consequências potencialmente fatais da cirurgia. "A maioria das pessoas vem visitar minhas filhas com compaixão, ou escárnio, em seus olhos, algo que é intolerável para um pai", acrescentou.

"Quero ter fé em Deus e nos cirurgiões para que as minhas filhas passem por uma cirurgia bem-sucedida e, eventualmente, tenham uma vida normal", desabafou. Em casos raros, gêmeos idênticos podem nascer com a pele e com certos órgãos internos ligados. Cerca de metade nasce morta, e a taxa de sobrevivência é entre 5% e 25%.

Em 2008, morreu em Bangladesh um bebê que nasceu com duas cabeças.

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