Tópicos | Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) enviou neste sábado (28), uma nota negando a existência de "qualquer campanha publicitária ou peça oficial" do órgão intitulada "O Brasil não pode parar". Na última sexta-feira (28), a pasta apagou duas postagens, com o mesmo slogan, dos perfis oficiais da Secom no Twitter e no Instagram.

“Se não lembro, não fiz”

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A razão da mudança de estratégia é desencadeada após a Justiça Federal do Rio de Janeiro proibir a União de divulgar a campanha publicitária com o slogan. A decisão foi tomada pela juíza Laura Bastos Carvalho e foi dada na manhã deste sábado no plantão judiciário, segundo informações do jornal O Globo.

Nas redes sociais as postagens da Secom contra as medidas restritivas estavam no ar desde a última quarta-feira (25), um dia após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. Durante transmissão para todo o país, o chefe de Estado chegou a dizer que "nossa vida tem que continuar" e que "devemos, sim, voltar à normalidade".

Uma das postagens que estava no perfil oficial da secretaria, dizia: "No mundo todo são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos. A quase-totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade. #oBrasilNãoPodeParar".

O comunicado enviado à imprensa pelo órgão, comandado por Fabio Wajngarten, afirma que a informação de que havia uma campanha publicitária nesse sentido "trata-se de uma mentira, uma fake news divulgada por determinados veículos de comunicação" e que "não há qualquer veiculação em qualquer canal oficial do Governo Federal a respeito de vídeos ou outras peças sobre a suposta campanha. Sendo assim, obviamente, não há qualquer gasto ou custo para a Secom, já que a campanha não existe", diz a nota.

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