Tópicos | Sarahah

O aplicativo de nome árabe, o Sarahah, caiu no gosto de muitos usuários pelo mundo, porém algumas informações privadas dos usuários podem estar sendo extraídas pelo app. Um analista de segurança da Bishop Fox, Zachary Julian, fez o alerta e contou que os dados são recolhidos com o uso de um software de monitoramento, o BURP Suite.

O especialista detalha o modo como o upload desses dados é feito. Ele conta que assim que o usuário entra no aplicativo, os dados de contato do e-mail e telefone armazenados nos aparelhos do sistema operacional Android são pegos. 

##RECOMENDA##

Por outro lado, ele aponta que o aplicativo pede permissão para que dados de contato do usuário sejam acessados, porém, o que ele ressalta é a falta de funcionalidade no software que justifique essa extração de dados. Já o fundador do Sarahah, Zain al-Abidin Tawfiq, explica que o processo faz parte de um recurso novo que seria lançado, o chamado “localizar os amigos”. 

LeiaJá também

--> Um legado de anonimato herdado pelo Sarahah

O Sarahah, aplicativo israelense que viralizou no Brasil, já está sendo alvo de cibercriminosos. Através do Sarahah, os usuários mandam mensagens anonimamente umas às outras. Uma das grandes curiosidades de quem usa o app é descobrir quem está enviando as mensagens. 

Pensando nisso, o novo esquema malicioso promete exibir ao usuário quem enviou as mensagens. Entre os falsos serviços estão nomes como Sarahah Exposed, Sarahah View, Sarahah Spyer. O objetivo dos sites falsos, de aparência exatamente igual, seria roubar os dados da vítima.

##RECOMENDA##

Em cada página, há uma caixa de mensagens onde supostamente usuários estão dizendo que o site funciona. As mensagens não são reais e usam textos escritos provavelmente pelos cibercriminosos e associam a outros usuários.

Ao tentar se cadastrar, a pessoa deve instalar aplicativos no celular. Também é sugerido ao usuário que assine serviços de SMS, que cobram o proprietário do celular. 

No último sábado (12), os próprios criadores do aplicativo se manifestaram através do Twitter. “Todas as mensagens sobre revelar a identidade do remetente são falsas”, escreveram. 

No início no mês de agosto, um rapaz publicou no Facebook uma resposta ao comentário "teu namorado tem aids", recebido pelo aplicativo Sarahah, que permite o envio de mensagens anônimas. O texto do usuário da rede social, Jeandro Brb, teve mais de 7 mil reações e 1.558 compartilhamentos, com pessoas manifestando-se contrárias ao preconceito associado à falta de informação sobre o assunto.

O rapaz se identifica como servidor público, que atua no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele utiliza a rede social para esclarecer que ser portador do vírus HIV e ter a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são coisas diferentes, uma vez que o segundo é a doença acarretada pelo vírus, que pode ser controlado.

##RECOMENDA##

Ainda na publicação, de acordo com Jeandro, tanto portadores de HIV como pessoas com AIDS podem ser medicadas diariamente e manter o vírus sob controle. "A medicação vai eliminando as cópias do vírus no organismo a ponto de sobrar tão poucas que elas não estão mais presentes na corrente sanguínea, o que chamamos de Carga Viral Indetectável", diz, sobre os casos em que o portador do vírus torna-se praticamente incapaz de transmiti-lo. 

Ele conta que o SUS oferece o tratamento de forma gratuita e eficaz, afirmando que o país é uma referência mundial no controle do vírus causador da AIDS. Explica, inclusive, que o tratamento permite que casais heterossexuais, sendo um soropositivo, tenham filhos sem o vírus. 

Sobre o caso do namorado de Jeandro, ele esclarece que é portador do vírus HIV e o tratamento é feito há mais de três anos, sendo um caso de carga viral indetectável. Ele esclarece que o casal conversou e está preparado para lidar com o preconceito, de forma que não sente o relacionamento afetado, e espera que o pronunciamento chegue até o usuário do Sarahah que mandou a mensagem inicial. 

Confira o post completo:

[@#video#@]

LeiaJá também: 

--> Conheça o Sarahah, polêmico app que virou febre na web

Para os aficionados por anonimato, mais um aplicativo está chegando e pode abocanhar esse público. O Talk About Me tem proposta igual ao Sarahah, onde os usuários poderão receber e enviar mensagens anônimas. Uma das diferenças desse app é que, apesar do nome em inglês, o desenvolvedor é brasileiro. 

Com disponibilidade para aparelhos do sistema Android, o software também está disponível na web. Após o cadastro o usuário poderá receber mensagens, no entanto, para mandar as perguntas não é necessário ter conta no aplicativo. Neste caso, é só acessar o endereço do perfil e clicar em "Falar sobre alguém". Outro detalhe importante, e diferente do Sarahah, é que os usuários podem responder diretamente no aplicativo.

##RECOMENDA##

A busca pela interação entre as pessoas tem ganhado algumas ajudinhas, até mesmo anônimas. A mais nova febre é o aplicativo Sarahah – palavra Árabe que em português significa “franqueza” - que rapidamente já conquistou os usuários de aparelhos com sistema Android e iOS. Com a possibilidade de fazer perguntas de maneira anônimas, o espaço é utilizado por quem não quer se identificar, mas quer colher informações particulares que, provavelmente, não faria se estivesse sendo identificado. 

Movida pela curiosidade, a massoterapeuta, Juliana Monteiro, aderiu ao Sarahah há quatro dias. “Decidi usar por brincadeira mesmo. Para ver o tipo de mensagem que as pessoas gostariam de me enviar como anônima. Tinha curiosidade de saber o que talvez alguém quisesse me falar, mas não tenha coragem”, afirma. 

##RECOMENDA##

Sobre o tipo de perguntas, Juliana revela que são basicamente mensagens de elogio. “Já saiu um pedido de casamento e um convite para jantar. Levo tudo na brincadeira e respondo todos dando print na tela e postando no Instagram Story”. Ela conta que o aplicativo proporciona ainda a possibilidade de estreitamento de vínculo entre as pessoas. 

Para o estudante de geologia Paulo Correia o ponto principal e que o faz gostar da ferramenta é “o anonimato de poder dar indiretas/diretas sem que a pessoa saiba ou então ela passe a adivinhar”. Ele conta como aderiu ao Sarahah. “Vi que várias pessoas estavam utilizando esse aplicativo e resolvi então baixar para ver como funcionava. Publiquei no Instagram e no Facebook e não demorou muito as mensagens foram aparecendo”. 

Quanto a interação proporcionada pelo aplicativo o estudante explica que achou a proposta legal, “ainda mais em tempos de Tinder e alguns contatos ocultos das redes sociais. Também tive a oportunidade de outros ‘contatinhos’ do passado. O que, de certa forma, elevou minha auto estima”.

Esse não é a primeira plataforma com o mesmo intuito. Ao longo dos anos, os internautas já degustaram alguns desses sistemas. “Eu tinha usado o Formspring há alguns anos, daí vi que a proposta do Sarahah era a mesma e achei super nostálgico”, diz a massoterapeuta. 

Independentemente da motivação utilizada para aderir a esse tipo de aplicativo, o legado das antigas ferramentas de fazer perguntas sem identificação foi formado e fez adeptos. Relembre alguns dos mais famosos aplicativos do seguimento:

Formspring

Desde novembro de 2009 os internautas já usavam o recurso de fazer perguntas anônimas uns aos outros. O Formspring era uma rede social que tomou grande proporção no Brasil e foi uma ferramenta que agregou cerca de quatro milhões de posts. No espaço, as pessoas perguntavam e eram respondidas, diferentemente do Sarahah. O Formspring foi encerrado em março de 2013, mas seu legado continuou e inspirou outras ferramentas semelhantes. 

Ask.me

Esse ainda está presente no cotidiano daqueles que gostam desse tipo de interação anônima. O Ask.me é um aplicativo que faz bastante sucesso com o público mais jovem e o objetivo é possibilitar que qualquer pessoa faça perguntas sem se identificar aos usuários cadastrados. 

Essa ferramenta também tem bastante semelhança com os demais. Nesse espaço o usuário pode encontrar amigos a partir da lista de contatos do e-mail, Facebook e Twitter. Esse é um ponto que difere do Sarahah, onde não é possível procurar amigos pelas contas de outras redes sociais. 

Secret

O Secret deixou de existir por ser acusado de espaço utilizado para a prática de cyberbullying, tinha um viés um pouco diferente. A ferramenta, cujo símbolo era uma raposa, possibilitava que o usuário expusesse confissões, cujas publicações ficariam expostas para outros usuários. As histórias podiam ser vistas também. O espaço foi acusado de proporcionar a pornografia.   

Os aplicativos mais populares atualmente são quase sempre de grandes empresas como Facebook, Snap ou Netflix. Mas nesta semana um mensageiro desconhecido chamado Sarahah disparou para o topo das paradas da App Store e Google Play, tornando-se o app gratuito mais popular entre os iPhones dos EUA, de acordo com a consultoria App Annie.

O Sarahah se lança como uma rede social que permite aos usuários receber mensagens anônimas. Inicialmente, foi introduzido como um site do desenvolvedor saudita Zain al-Abidin Tawfiq. Em entrevista ao Mashable, ele informou que queria ajudar os funcionários de uma empresa e dar comentários anônimos mais honestos sobre sobre seus chefes. Afinal, "Sarahah" é a palavra árabe para franqueza.

##RECOMENDA##

É por isso que o Sarahah permite enviar mensagens para seus amigos de maneira anônima, sem a chance de resposta. Além disso, a plataforma oferece uma navegação simples. Os usuários se registram com um e-mail e, em seguida, podem receber os comentários. Embora uma opção para favoritar posts esteja disponível, não existem filtros para conteúdo explícito.

Desde a sua estreia, no dia 13 de junho, o crescimento explosivo do app levantou uma série de preocupações sobre segurança. Apesar de sua premissa otimista, os usuários já relatam que o aplicativo tornou-se um terreno fértil para o discurso de ódio. Outras plataformas de mensagens anônimas, como os aplicativos Secret e Whisper, foram duramente criticadas pelo mesmo motivo.

Mas apesar de não terem ideia de quem escreve os comentários, os usuários do Sarahah podem bloquear outras pessoas na plataforma. Isso porque é necessário estar logado para enviar mensagens pelo aplicativo. A versão web do serviço, por outro lado, permite mandar recados sem estar registrado. Ficou curioso? O Sarahah está disponível gratuitamente na App Store e Google Play.

LeiaJá também

--> WhatsApp atinge marca de 1 bilhão de usuários diários

-->  App criado por estudante pode ajudar jovens com depressão

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando