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Mais do que lamentar a fraca largada na corrida sprint do GP de São Paulo de Fórmula 1, o piloto inglês Lando Norris deixou a pista do Autódromo de Interlagos incomodado com sua desatenção após perder a primeira posição para Max Verstappen, neste sábado. Ele se disse surpreso com a ultrapassagem de George Russell, da Mercedes.

"Eu estava 'dormindo' um pouco quando George passou na primeira volta. Mas o ritmo estava melhor depois. Eu tentei ir atrás de Max, mas simplesmente não tinha ritmo suficiente. De qualquer jeito, foi divertido hoje", comentou o piloto da McLaren, que largou da pole position numa corrida sprint pela primeira vez na F-1.

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Ele também reconheceu que, após perder a primeira colocação para Verstappen antes mesmo da primeira curva, não chegou a brigar pela posição novamente. "Não estávamos disputando a posição de Max. Estamos falando de enfrentar um dos melhores pilotos com um dos melhores carros que já vimos na F-1", comentou.

Norris destacou que a McLaren chegou ao Brasil sem maiores expectativas por saber que o traçado paulistano não é mais adequado para a equipe. "De uma hora para a outra não vamos lutar com a Red Bull numa pista onde nós já não esperávamos ser tão bons assim", declarou. "Na prática, tivemos muitas boas surpresas e pontos positivos."

A pole position na corrida sprint, que contou com apenas 24 voltas, já era uma surpresa para Norris na sexta-feira, dia em que ele foi apenas o penúltimo colocado no único treino livre.

O britânico disputa com o espanhol Fernando Alonso o quinto lugar da classificação geral do campeonato. O piloto da Aston Martin ocupa a posição no momento, com 183 pontos. Norris soma 176. E pode superar o experiente rival na corrida deste domingo, cuja largada está marcada para as 14 horas.

Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.

"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.

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No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".

"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.

Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.

O universo de filmes baseados em vilões do Homem-Aranha volta aos cinemas com Kraven, O Caçador. Envolta em muito mistério, a produção promete ser “inesperadamente sombria”, de acordo com o astro Russell Crowe (Gladiador).

Parte do elenco do filme do Kraven em papel ainda não revelado, Crowe revelou ao CBR que conversou com o diretor J.C. Chandor (O Ano Mais Violento) após o fim das gravações. O ator citou a empolgação do cineasta com o material e o tom sombrio do projeto:

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“Conversei com J.C. Chandor, o diretor, e ele está realmente empolgado com o que tem em mãos. Animado de verdade com o que as pessoas vão receber. Acho que posso passar adiante que… Uma das coisas que ele disse, é que é um mundo inesperadamente sombrio [risos].”

Ainda sem título oficial, o filme de Kraven, O Caçador, terá direção de J. C. Chandor e roteiro de Richard Wenk (Os Mercenários 2) em parceria com Art Marcum e Matt Holloway (Homem de Ferro).

Com Aaron Taylor-Johnson (Kick-Ass) como protagonista, o elenco inclui Fred Hechinger (White Lotus) como Camaleão, Ariana DeBose (Amor, Sublime Amor) como Calypso. O lançamento da produção está previsto para outubro de 2023.

 

 

A 50ª edição de um Grande Prêmio no Brasil teve emoção e feito inédito neste domingo. O britânico George Russell conquistou sua primeira vitória na carreira na Fórmula 1 ao liderar de ponta a ponta a corrida no Autódromo de Interlagos. O compatriota Lewis Hamilton ficou em segundo, marcando a primeira dobradinha da Mercedes na temporada. O espanhol Carlos Sainz Jr, da Ferrari, completou o pódio em dia de recorde de público no circuito paulistano.

A corrida foi marcada por pequenos acidentes, com a entrada de safety car por duas vezes. Bicampeão por antecipação, o holandês Max Verstappen não teve um bom domingo e terminou na modesta sexta posição. Destaque para o espanhol Fernando Alonso, da Alpine, que ganhou 12 posições e terminou em quinto.

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O GP de São Paulo também registrou quebra de recorde de público, com a presença de 235.617 pessoas em Interlagos ao longo do fim de semana.

A corrida começou com acidentes. Logo na primeira volta, na curva do Pinheirinho, Daniel Ricciardo, da McLaren, tocou na Haas de Kevin Magnussen, fez o dinamarquês rodar e acertar o próprio australiano, provocando o abandono de ambos e a entrada do safety car na pista.

No reinício da prova, na saída do "S do Senna", Hamilton e Verstappen se tocaram, o britânico saiu da pista, enquanto o atual campeão teve o bico danificado e precisou parar nos boxes para trocá-lo. Em seguida, Lando Norris também acabou tocando roda com roda com Charles Leclerc. O monegasco da Ferrari rodou e caiu para o fundo do pelotão. Norris e Verstappen foram punidos em cinco segundos cada por causarem os acidentes.

Na ponta, Russell passou a ter Sergio Pérez como seu principal concorrente pela vitória em Interlagos. O britânico da Mercedes largou pela segunda vez na primeira posição. O mexicano da Red Bull não conseguia encurtar a distância para o piloto da escuderia alemã, que matinha a vantagem entre dois e três segundos.

Russell foi para os boxes, Hamilton assumiu a liderança e mesmo com pneus macios, o heptacampeão fez seus pneus resistirem por 30 voltas. Ele trocou para o composto médio e voltou para a pista na quarta colocação, empurrando o companheiro de Mercedes de volta para a ponta.

Mas Hamilton ainda tinha o que mostrar na briga pelo pódio. O britânico retornou para a pista com ótimo desempenho, tirando praticamente um segundo por volta de Carlos Sainz Jr, da Ferrari, que ocupava a terceira posição. Para se prevenir, o espanhol antecipou sua parada nos boxes para retomar desempenho.

Enquanto isso, o bicampeão Max Verstappen seguia com dificuldades para escalar o pelotão, perdendo muito tempo com carros do fim do grid. A briga do holandês se resumia a marcar pontos em Interlagos.

O panorama indicava uma disputa de Hamilton com Pérez pelo segundo lugar, dada a vantagem ampla de mais de sete segundos de Russell na liderança. Na abertura da 45ª volta, Hamilton ultrapassou Sergio Pérez na reta dos boxes e assumiu a segunda posição.

Na volta 53, Norris teve problemas, sua McLaren simplesmente parou. Ele precisou abandonar, causando a entrada do safety car. Norris sofreu com uma intoxicação alimentar na quinta-feira e não conseguiu seu melhor desempenho. Foi um péssimo fim de semana para a escuderia britânica, que viu seus dois carros abandonarem, fato que não acontecia desde a Bélgica, em 2019.

Com a entrada do safety car, Hamilton pôde se aproximar de Russell, que, preocupado, foi informado pela Mercedes que teria liberdade na disputa por posição com o heptacampeão mundial. A demora para o safety car se recolher causou insatisfação em alguns pilotos. A pista só foi liberada na 59ª volta.

Com as duas Mercedes na ponta, a briga se intensificou pelo pódio entre Pérez e as Ferraris de Carlos Sainz e Charles Leclerc. O mexicano não segurou o espanhol nem o monegasco. Fernando Alonso foi no embalo e também deixou o piloto da Red Bull para trás. O espanhol da Alpine ganhou incríveis 12 posições ao longo da corrida. Verstappen também ganhou a posição de Pérez.

Russell não foi pressionado por Hamilton e conduziu sua Mercedes de ponta a ponta rumo à sua primeira vitória na carreira na Fórmula 1 e voltando a colocar a bandeira da Grã-Bretanha nos dois lugares mais altos do pódio.

RECORDE

O GP de São Paulo de F-1 bateu novo recorde de público. Na soma dos três dias de atividades no Autódromo de Interlagos, 235.617 pessoas estiveram presentes para acompanhar a categoria máxima do automobilismo mundial, representando o novo recorde. A marca anterior foi obtida na temporada passada, quando 181.711 torcedores acompanharam o fim de semana de GP.

Confira a classificação final do GP de São Paulo de F-1:

1º - George Russell (ING/Mercedes), em 1h38min34s044

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s529

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 4s051

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 8s441

5º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 9s561

6º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 10s056

7º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 14s080

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 18s690

9º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 22s552

10º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 23s552

11º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 26s183

12º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 26s867

13º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 29s325

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 29s899

15º - Alexander Albon (Williams), a 36s016

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 37s038

17º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a uma volta

Não completaram a prova:

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/McLaren)

Lando Norris (ING/McLaren)R

Substituto de Lewis Hamilton no GP de Sakhir de Fórmula 1, o britânico George Russell aproveitou bem a sua primeira oportunidade na Mercedes. O piloto de 22 anos superou o finlandês Valtteri Bottas e foi o mais rápido no primeiro treino livre do fim de semana, na noite desta sexta-feira (4), pelo horário local do Bahrein. O brasileiro Pietro Fittipaldi, também na pista em substituição a um piloto titular, foi o 19º e penúltimo colocado da sessão.

O neto do bicampeão Emerson ocupa o lugar do titular Romain Grosjean na equipe Haas neste fim de semana. O francês protagonizou forte acidente no fim de semana, também no Bahrein, e sofreu queimaduras leves nas duas mãos. Acabou sendo vetado do GP deste fim de semana. Reserva, Pietro assumiu o seu lugar.

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E não decepcionou nesta sexta. Com a experiência de já ter representado a Haas em outros treinos livres, o brasileiro completou 24 voltas e mostrou cautela na pista, com os pneus duros. Praticamente não cometeu erros e exibiu evolução ao longo de toda a sessão, principalmente quando passou a pilotar com os pneus macios.

Pietro terminou o treino livre em 19º, com o tempo de 57s077, à frente apenas de Jack Aitken, piloto nascido na Inglaterra, mas de origem sul-coreana. Ele também ganhou oportunidade inesperada neste fim de semana, ao substituir Russell na Williams.

Mas foi justamente Russell quem roubou as atenções nesta primeira sessão do GP de Sakhir, disputado no mesmo circuito do fim de semana passado, porém com novo traçado - usa o anel externo. Titular da Williams, o britânico ganhou chance preciosa na Mercedes porque Hamilton testou positivo para a covid-19 e foi vetado da corrida.

Sem se afetar pela pressão da oportunidade, Russell esteve entre os primeiros colocados ao longo de todo o treino. Bottas, "companheiro" do britânico neste fim de semana, e o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, chegaram a liderar a sessão, mas foram superados pelo reserva de Hamilton.

Russell finalizou o treino livre com o tempo de 54s546. O holandês Max Verstappen foi o segundo mais veloz, com 54s722, seguido por Albon, com 54s811. Bottas foi apenas o quarto melhor da sessão, com 54s868. O russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, ficou no quinto posto, com 55s011.

A Ferrari mais uma vez ficou aquém do esperado. O alemão Sebastian Vettel não passou do oitavo lugar, com 55s281. E o monegasco Charles Leclerc anotou o décimo melhor tempo, com 55s449. O Top 10 teve ainda os franceses Pierre Gasly, da AlphaTauri, com 55s166, e Esteban Ocon, da Renault, com 55s273, na sexta e sétima colocações, respectivamente. O australiano Daniel Ricciardo, também da Renault, anotou o nono tempo, com 55s379.

Os pilotos voltam à pista do Bahrein ainda nesta sexta, às 14h30 (horário de Brasília), para o segundo treino livre do GP de Sakhir. A terceira sessão livre será às 11 horas deste sábado. No mesmo dia, o grid de largada será definido às 14 horas. No domingo, a largada está marcada para 14h10.

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