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Não é só a Estrada do Arraial que está bloqueada para obras da Compesa, mas somente lá é que agentes e orientadores de trânsito fazem o monitoramento do tráfego de veículos. Na Rua das Pernambucanas, bairro das Graças, um bloqueio causou uma grande confusão na manhã desta sexta-feira (5).

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Uma enorme cratera foi aberta para um conserto na rede de esgoto da Rua das Pernambucanas e o trânsito para quem seguia em direção às ruas Joaquim Nabuco e Guilherme Pinto foi fechada. Com isso, uma grande confusão se formou nas ruas do entorno. Na Rua Jacobina, que é originalmente mão única, haviam carros nos dois sentidos e uma negociação se formou entre condutores para que fosse possível passar pela via apertada.

Na Rua das Graças, trânsito lento e motoristas sem saber o que fazer para passar pela confusão. Não haviam agentes ou orientadores de trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). A reportagem do LeiaJá ainda encontrou uma viatura do órgão, com a descrição de “Engenharia de Tráfego”, mas os funcionários que estavam no carro disseram que era preciso “ligar para saber o que estava acontecendo”.

Enquanto isso, um funcionário da Odebrecth, que estava prestando serviços à Compesa na intervenção, orientava motoristas na Rua das Pernambucanas. “Isso é um absurdo. Deveriam ter planejado antes de fechar a rua”, reclamou um motorista, que não quis se identificar.

Um outro condutor, Fernando Dias, reclamou de outro problema. “O pior é que nesta obra, que muitas vezes já foi feita e nunca se resolve nada,  a Compesa está jogando dejetos e água de esgoto na rua, onde há escolas, consultórios e residências”, criticou. “Não há um guarda sequer e eu é que estou aqui orientando trânsito, porque estou há 50 metros da minha casa e não consigo chegar”, completou.

Insatisfeitos com a atual mobilidade da capital pernambucana, cerca de 150 pessoas se reuniram, na tarde deste domingo (28), na Rua das Pernambucanas, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O objetivo foi protestar, de forma pacífica e harmoniosa, contra a construção de quatro vias expressas que poderão ser levantadas por dentro do Rio Capibaride. A construção pretende ligar a Ponte da Capunga à Ponte da Torre, também no bairro das Graças. 

O que o grupo quer, na verdade, é um projeto que contemple a área verde da cidade, assim como os manifestantes do Movimento Ocupe Estelita. O plano sugerido pelo grupo a Prefeitura do Recife (PCR) é o do Parque Capibaribe, que ainda não saiu do papel, e prevê a construção de apenas duas vias.

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“Sou totalmente contra a construção de quatro vias expressas aqui, no bairro das Graças. Não podemos aceitar quatro vias dentro do Rio (Capibaribe) e simplesmente deixar o mangue de lado. O projeto Parque Capibaribe, sim, seria uma boa ideia, porque vai dar espaço a natureza. Porém, ainda precisamos dialogar mais com a Prefeitura”, disse Ivan Morais, presente no movimento.

A construção de duas vias compartilhadas que faz parte do projeto Parque Capibaribe contempla não só os carros, mas também pedestres e ciclistas. É neste plano para o bairro que Lúcia Maria, integrante da Associação por Amor as Graças, acredita que dê certo.

“Queremos a construção das vias compartilhadas e este movimento de hoje é para mostrar que apoiamos o projeto Parque Capibaribe”, relatou. Moradora do bairro das Graças há 14 anos, Lúcia não imagina como seria se o local desse espaço apenas ao tráfego de veículos. “O projeto (Parque Capibaribe) vai contemplar muita gente e ainda vai deixar ainda mais evidente o verde do nosso bairro”, concluiu.

Tranquilidade e descontração marcaram o movimento. No local, crianças brincavam e pulavam corda, enquanto grupo de amigos jogavam conversa fora. Também havia adultos e crianças pintando desenhos e tirando fotos. 

Projeto Parque Capibarire – De autoria da Prefeitura do Recife com parceria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o plano pretende articular o Rio Capibaribe com espaços urbanos, criando ciclovias e interligando vias de ônibus no mesmo projeto. A iniciativa prevê, ainda, elevar a taxa verde da cidade do Recife. O projeto possui 30 quilômetros de extensão e tem como objetivo beneficiar 35 bairros da capital pernambucana. 

 

 

 

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Um apartamento no 9° andar do edifício Princesa Daniele, na Rua das Graças, foi atingido por um incêndio no início da tarde desta quinta-feira (13). Três viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foram enviadas ao local, no entanto, o trabalho foi dificultado por um problema no hidrante do prédio, que está sem água. Com isso, havia risco de o fogo se espalhar por outros andares do edifício.

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Desesperada e sem conseguir falar com mais detalhes sobre o ocorrido, a moradora Tereza Almeida afirmou que o fogo começou no quarto de sua mãe, uma senhora de 90 anos, mas não tem ideia de como teria começado.

Por volta das 13h30, o Corpo de Bombeiros afirmou que havia controlado as chamas e que não houve vítimas. Agora, as equipes da CBMPE realizam a etapa de rescaldo.

Com informações de Yasmim Dicastro. Mais detalhes em instantes

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