A principal definição de folclore, no dicionário é a seguinte: “conjunto de costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado por um povo ou grupo populacional, por meio da tradição oral; populário.” Há, porém, um outro significado para o termo: “aspecto ou característica pitoresca ou antiquada”.
Esse conceito, já há um certo tempo, vem sendo usado no futebol. Quando um atleta é chegado a brincadeiras ou tem atitudes pouco comuns, ele é taxado de “folclórico”. E, em Pernambuco, já tivemos muitos desse tipo. Aproveitando que nessa quinta-feira (22), é comemorado o Dia do Folclore, o LeiaJá preparou uma lista para lembrar desses craques inusitados.
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Givaldo Santos Vasconcelos, o Jacozinho, chegou ao Santa Cruz em 1985, vindo do CSA. Naquele mesmo ano, ainda pelo clube alagoano, no amistoso que marcou a volta de Zico ao Flamengo, no Maracanã, viveu seu auge ao receber um lançamento de Maradona e marcar um dos gol da partida. Em Pernambuco, não rendeu muito, mas foi tratado como astro quando chegou aqui.
Carlinhos Bala
O homem que não tinha papas na língua. Falava tanto, tanto, que falou até com Deus, antes da final da Copa do Brasil de 2008 entre Sport x Corinthians, quando, segundo ele, o todo poderoso lhe garantiu que o título seria do Leão. Foi Campeão pelo Santa Também. Jogou ainda no América. O Rei de Pernambuco. Quase um Simba.
Rosembrick
Parça de Carlinhos Bala, Roze (para os íntimos) não teve tanta sorte na carreira, e sempre será lembrado como um talento desperdiçado. Com a bola nos pés, entortava os adversário e gostava de bagunça dentro e fora do campo.
Brasão
O homem ganhou até um "Brasão Facts", inspirado no meme criado originalmente para Chuck Norris. Não levantou um título com camisa do Santa Cruz, mas fez alguns gols e muita munganga que lhe rendeu fama a nível nacional.
Flávio Caça-Rato
O CR7, o mito. Seja pela cor do cabelo ou pelos gols. Marcou em finais e fez o gol que tirou o Santa da Série C de 2013. Que tricolor nunca gritou "AH, é Caça-rato" nas arquibancadas do Arruda?
Neto Baiano
Não há torcedor tricolor ou alvirrubro que não deteste Neto Baiano. O homem "frescou" muito por aqui. Foi campeão Pernambucano, da Copa do Nordeste, subiu para Série A com o Sport e ainda correu atrás de Lisca Doido. Um herói para os rubro-negros.
Jessuí "Chuteira Fone"
Esse rodou. Jogou em 30 times, sendo sete em Pernambuco: Serrano, Araripina, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Timbaúba e Chã Grande. Como marca registrada, fazia a chuteira de telefone, sempre que marcava um gol. Uma atitude pouco higiênica, mas pra lá de original.
Túlio Maravilha
O 'Marailha', que virou 'Mararruda' uma semana depois, quando deu um drible no Sport e assinou com o Santa Cruz. Com a camisa coral não fez nada. Só ficou marcado em Pernambuco, por causa dessa palhaçada mesmo.