Sentado no sofá com a família e com o único barulho vindo da TV. Calma, sem muvuca e à prevalência do silencio. Assim será o primeiro Carnaval do meia Robert Flores, do Sport, em Pernambuco. Apesar da força do período momesco no Recife, o uruguaio vai preferir a tranquilidade de casa para acompanhar as festas. Nem mesmo no domingo, dia de folga do elenco rubro-negro, o jogador vai conhecer a folia.
“Não gosto de ficar em lugares com muita gente, tudo muito apertado. São muitas pessoas enlouquecidas no meio da rua, não acho muito bom. Gosto de assistir, mas pela TV mesmo”, contou o jogador, com pouco conhecimento de causa sobre o Carnaval pernambucano. “Quando cheguei aqui, me contaram. Mas sei de poucos detalhes. Acompanhei mais o do Rio de Janeiro, as escolas de samba, pela televisão”, disse.
##RECOMENDA##No Uruguai, país natal do meio-campista, o Carnaval é bem menos agitado e parece agradar mais ao jogador. “Lá é mais tranquilo, tem menos gente e o barulho é menor também”, afirmou. E explicou detalhes da festa: “Acontece em uma avenida larga, e as pessoas acompanham as orquestras e bandas passarem. É tudo bem caseiro e artesanal”, ressaltou.
O ritmo que embala o Carnaval em Montevidéu é o Candombe. E que, assim como o frevo, tem papel significativo na cultura local, sendo reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ao ser questionado sobre com o que parece o Candombe, Flores não foi muito preciso. “Não é tão diferente do samba, mas é diferente”, resumiu.
A imprecisão foi relevada quando o jogador explicou sobre os instrumentos que fazem o Candombe. “São três: chico, repique e piano. Basicamente são tambores tocados pelos músicos enquanto passam pelas ruas”, completou o uruguaio, sem esconder a preferência. “Prefiro o Carnaval de lá mesmo”, finalizou.