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A Revlon, gigante de cosméticos de 90 anos, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA - processo conhecido no Brasil como recuperação judicial. O negócio se diz sobrecarregado por dívidas, interrupções na cadeia de suprimentos global e novos concorrentes. A empresa listou ativos e passivos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, de acordo com seu pedido de falência.

Os problemas da Revlon só se intensificaram com a pandemia de covid-19, à medida que as vendas de batom despencaram. As vendas caíram 21% em 2020, embora essas vendas tenham reagido 9,2% no relatório anual mais recente da companhia, relativo a 2021, com a ampliação da vacinação em todo o mundo. A Revlon disse que, após a aprovação da Justiça, espera receber US$ 575 milhões em financiamento de seus credores.

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A Revlon fechou um acordo para comprar a empresa de produtos de beleza com foco em salões Colomer Group de fundos aconselhados pela CVC Capital Partners por US$ 660 milhões em dinheiro, em um negócio que permitirá que a companhia entre no mercado de salões profissionais. A compra deverá ser concluída no quarto trimestre e ocorre 13 anos depois de a Revlon ter vendido o Colomer Group. Às 10h30 (de Brasília) desta segunda-feira, 5, as ações da empresa subiam 1,69% em Nova York.

O Colomer comercializa e vende produtos para salões e outros canais profissionais com marcas, como o produto de cabelo Revlon Professional, que licencia da Revlon como parte de um acordo de longo prazo. A empresa também vende algumas marcas diretamente para canais de varejo, como a loção Honey body e o produto de cabelo Llongueras.

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Cerca de 50% das vendas da Colomer ocorrem na Europa, Oriente Médio e África, enquanto 40% são realizadas nos EUA e os 10% restantes, no resto do mundo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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