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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou, até a manhã da última quarta-feira (2), 2.215 inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. O instituto liberou, no total, 2.490 vagas para a prova, que será aplicada nos dias 10 e 11 de julho, em 13 municípios do País.

Com 360 vagas, a cidade que teve a maior oferta foi a capital da Bahia, Salvador, na sequência, Belém (PA), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Uberlândia (MG) e Vitória (ES), com 180, e São Paulo (SP), que recebeu 150 vagas. A escolha da cidade em que o candidato realizará a prova deve feita no ato da inscrição, que termina às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (4).

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A segunda fase do Revalida 2020 é composta por prova de habilidades clínicas, destinadas à avaliação das cinco principais áreas do exercício da medicina, sendo elas: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). A avaliação conta com situações-problema e apresentação de casos, que tem por referência os conteúdos, habilidades e competências do exercício profissional.

Para realizar a prova da segunda fase, é necessário que o candidato tenha sido aprovado na primeira etapa do Revalida – 2.403 candidatos foram aprovados na última - e ser brasileiro ou estrangeiro em situação regular no País, além de ter diploma de graduação em medicina emitido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo ministério da educação ou órgão semelhante, autenticado pela autoridade consular do Brasil ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016.

O Revalida, que é realizado desde 2011 pelo Inep, tem por objetivo auxiliar, no País, a revalidação do diploma de graduação em medicina emitido no exterior. As referências do Revalida são os atendimentos no cenário de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, baseadas na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas ligadas e na legislação profissional.

O edital de retificação da 2ª etapa do Revalida 2020 pode ser conferido neste link e o edital da 2ª etapa do Revalida 2020 pode ser conferido clicando aqui.

O Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, afirmou, durante entrevista a jornalistas no 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca) na segunda-feira (19), que a mudança na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) irá permitir que universidades particulares revalidem diplomas emitidos no exterior em todas as áreas, até mesmo medicina. A mudança na LDB está incluída na proposta do Future-se.

De acordo com o secretário, as regras do MEC sempre são universais, portanto, o projeto do Future-se também é para a área de medicina. Atualmente, apenas universidades públicas podem revalidar diplomas de ensino superior emitidos por instituições de fora do Brasil.

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A validação dos diplomas de medicina só ocorre depois que os médicos formados fora do país são aprovados no Revalida, que consiste em um exame do MEC que avalia, em duas etapas, as competências e habilidades práticas e teóricas dos candidatos. Ainda segundo Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, no atual Revalida, o processo de revalidação atual nas universidades federais é devagar e complexo.

 

 

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