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As reservas internacionais brasileiras subiram US$ 115 milhões na quinta-feira, 13, informou o Banco Central. As reservas passaram de US$ 358,683 bilhões na quarta-feira, 12, para US$ 358,798 bilhões na quinta-feira.

O resultado reflete, entre outros pontos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

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O uso das reservas internacionais, hoje em US$ 372 bilhões - algo perto de R$ 1,4 trilhão pelo câmbio atual -, é motivo de discordância dentro do governo. Na segunda-feira, depois de participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, voltou a falar sobre essa possibilidade. Wagner disse que o governo avalia usar um terço das reservas para abater a dívida pública federal. Em janeiro, o estoque da dívida atingiu R$ 2,749 trilhões.

A declaração do ministro antecipa uma queda de braço entre as alas política e econômica do governo. "Abrir mão dessas reservas para quê?", questiona uma fonte graduada da equipe econômica, que defende a necessidade de manter intocável o "seguro financeiro" do País. Lembrou que economistas "da Casa das Garças ao Instituto Lula" - em alusão a matizes que vão das correntes neoliberais às desenvolvimentistas - levantam recorrentemente a hipótese de uso de reservas para financiar abatimento da dívida pública, investimentos e até mesmo programas sociais.

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"Essa perspectiva para investimento é descartada, a outra, para abater a dívida, está em discussão", disse Wagner. A questão ainda não foi fechada, mas a declaração do ministro expõe a pressão em torno da proposta.

A resistência à medida vem tanto do Ministério da Fazenda quanto do Banco Central. Um integrante da equipe econômica faz até a comparação do Brasil com a China para ressaltar a importância das reservas como proteção às oscilações da economia mundial. Desde o ano passado, lembrou, a China vem perdendo em torno de US$ 100 bilhões por mês em reservas por causa das consequências da mudança em sua política cambial.

As incertezas causadas pela volatilidade estão levando as empresas chinesas a pagarem suas dívidas em dólar, o que tem impacto nas reservas. A visão dessa fonte é que a China será capaz de absorver as dificuldades decorrentes da volatilidade cambial e do alto endividamento das empresas.

Bancos

No Brasil, o sistema financeiro, que tem absorvido pedidos de renegociação de dívida de empresas com fluxo de caixa em baixa, está suficientemente capitalizado para continuar funcionando como um amortecedor interno da crise econômica em 2016. Ainda assim, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apesar de não enxergar com maior preocupação a liquidez do sistema este ano, a autoridade monetária acompanha com atenção os efeitos de uma eventual recessão em 2017.

O aprofundamento da crise tornaria mais difícil o alongamento das dívidas corporativas, o que poderia ter efeito nos bancos médios. E passa a ser um ponto de interrogação para o próximo ano. O ciclo de retomada da economia tem de começar ainda no segundo semestre para manter o cenário sustentável. A difícil tarefa de restabelecer a confiança na economia, tanto de empresas quanto dos consumidores, recobre de incertezas o prolongamento de uma situação marcada por pedidos de rolagem de dívidas que sobrecarregam os bancos.

Pelo acompanhamento do governo, a liquidez bancária é satisfatória, mas a paralisia da economia se espalha de forma perigosa por diversos segmentos. "O ambiente não está favorável para a confiança do consumidor. E as incertezas se estendem para as empresas", diz um membro da equipe econômica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As reservas internacionais da China encolheram pelo quarto mês consecutivo em fevereiro, mas recuaram em ritmo consideravelmente mais lento, segundo dados publicados hoje pelo banco central chinês, o PBoC.

Em fevereiro, as reservas diminuíram US$ 28,57 bilhões em relação ao mês anterior, a US$ 3,202 trilhões. Em janeiro, as reservas haviam sofrido queda muito maior, de US$ 99,5 bilhões, a US$ 3,231 trilhões, num momento em que o PBoC continuou a utilizá-las numa tentativa de conter um forte movimento de saída de capitais.

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Segundo economistas, a estabilização recente do yuan frente ao dólar ajudou a reduzir a pressão das saídas de capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou qualquer plano de usar as reservas internacionais para reagir à situação de crise na economia. Ao contrário, disse que o ideal é manter as reservas em patamar elevado. "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas e, eventualmente, adotar medidas para reduzir volatilidade no câmbio com swap cambial", disse em entrevista coletiva.

Além de mostrar solidez com as reservas e corrigir eventuais desequilíbrios no câmbio, Barbosa repetiu que a equipe econômica continua comprometida em adotar medidas para equilibrar as condições macroeconômicas. "Vim para mostrar que muito se avançou, mas obviamente vivemos uma fase de retração da atividade econômica. Vamos continuar adotando medidas para estabilizar", disse após o primeiro dia de participação no Fórum Econômico Mundial.

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"O Brasil está em processo de reequilíbrio da política econômica em um ambiente adverso. Mas muito já foi feito. Um ano atrás o ministro (Joaquim Levy) colocou como prioridades a reforma do seguro-desemprego, do seguro por morte e dos subsídios fiscais e financeiros como o crédito PSI e a energia", disse Barbosa, ao citar que esses problemas foram encaminhados e o governo tomou medidas para corrigir essas distorções. "Então, se avançou na direção correta."

Agora, o esforço está em "completar o ajuste fiscal e avançar para um reforma fiscal". "Esse é maior desafio neste momento e tenho certeza que as lideranças políticas entendem", disse.

As reservas internacionais da China recuaram ao menor nível em três anos em dezembro, uma queda que deve intensificar as preocupações sobre a capacidade de Pequim conter a saída de capital. As reservas internacionais do país recuaram US$ 107,92 bilhões em dezembro, para US$ 3,330 trilhões, informou nesta quinta-feira o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).

Os formuladores da política monetária e os agentes do mercado têm acompanhado com atenção as reservas, desde que o PBoC desvalorizou o yuan em cerca de 2% em agosto,gerando preocupações sobre a possibilidade de um enfraquecimento maior da moeda chinesa. Isso levou a uma queda recorde de US$ 93,9 bilhões nas reservas, enquanto Pequim atuava para apoiar a divisa.

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Em novembro, as reservas internacionais da China haviam recuado US$ 87,22 bilhões, para US$ 3,438 trilhões - que já era o nível mais baixo desde fevereiro de 2013.

No ano passado, o yuan enfraqueceu 4,5% ante o dólar, após cair 2,4% em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

As reservas internacionais brasileiras subiram US$ 238 milhões ontem, informa o Banco Central. Pelo conceito de liquidez internacional, as reservas passaram de US$ 373,741 bilhões, nesta segunda-feira (29), para US$ 373,979 bilhões, nesta terça-feira (30).

O resultado reflete, entre outros pontos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

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As reservas internacionais subiram US$ 89 milhões ontem (14), informou hoje o Banco Central. Pelo conceito de liquidez internacional, as reservas passaram de US$ 375,859 bilhões para US$ 375,948 bilhões. O resultado reflete, entre outros aspectos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

As reservas internacionais recuaram US$ 367 milhões nesta terça-feira (5), informou o Banco Central. Com a oscilação, o montante passou de US$ 378,007 bilhões para US$ 377,640 bilhões no conceito de liquidez internacional.

A alta reflete, entre outros aspectos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

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As reservas internacionais subiram US$ 782 milhões na quinta-feira, informa o Banco Central. Com a elevação, o montante passou de US$ 374,868 bilhões para US$ 375,650 bilhões no conceito de liquidez internacional. O aumento reflete, entre outros aspectos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e outros países.

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