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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica (NT 34/2022) com orientações aos centros de reprodução humana (CRHA) assistida envolvendo a varíola dos macacos.

Segundo a agência, embora nenhum caso de transmissão do vírus por meio de células de embriões, sangue ou tecidos tenha sido confirmado, existe potencial para a transmissão por material biológico. A suspeita está baseada em estudos científicos limitados, ou seja, que estão disponíveis neste momento.

Por medida de precaução, a Anvisa recomenda que pessoas com sintomas da doença não doem embriões e gametas pelo período mínimo de 21 dias após o início dos sintomas e a cura total das lesões. Pacientes assintomáticos que tenham contato com pessoas com casos suspeitos ou confirmados devem evitar a doação também por 21 dias, a partir do último dia de exposição ao vírus. 

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"A nota técnica alerta aos médicos, aos responsáveis pelos CRHA e aos pacientes que observem sinais ou sintomas sugestivos da doença, ou mesmo se os pacientes tiveram contatos com pessoas ou animais doentes, para que possam realizar criteriosa avaliação de riscos e benefícios, considerando as possíveis complicações relacionadas à infecção com MPXV [vírus da varíola] durante a gravidez", informa a Anvisa. 

Mais cedo, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de prevenção à doença. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas.

Barcelona - Grupos em defesa dos direitos dos homossexuais e feministas na Espanha protestam contra um projeto de lei que impede lésbicas de usar o sistema público de saúde para tratamentos de reprodução assistida.O texto do projeto de lei define a esterilidade como a "ausência de consecução de gravidez após 12 meses de relações sexuais com coito vaginal sem uso de métodos contraceptivos".

Se transformada em lei, a normativa deixaria sem atendimento pelo sistema público as mulheres que pretendem ser mães mas não querem ter envolvimento sexual com um homem para a geração de filhos.Também são critérios para ter acesso ao financiamento público a idade do paciente (a mulher deve ter no máximo 40 anos e o homem, 50 anos) e não ter se submetido antes à esterilização voluntária.

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A norma foi aprovada pelo Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde, ainda que a proposta tenha sido rejeitada por quatro das dezessete comunidades autônomas da Espanha. O texto agora segue para o Conselho de Ministros e dependerá da sanção do rei para se tornar um decreto real, passando a ser adotado em todo o país.

Na prática, algumas regiões da Espanha, como a Comunidade Valenciana e a Catalunha, há dois anos já aplicam essas restrições a mulheres que vivem sozinhas ou a lésbicas que tentam o tratamento na rede pública.
 

Quando alguns casais se preparam para uma gravidez, nem sempre tudo ocorre como o planejado, pois um dos “imprevistos” pode ser a infertilidade permanente ou temporária. No Brasil, estima-se que 278 mil casais tenham dificuldade para gerar um filho em algum momento de sua idade fértil.

O representante do Hospital Pérola Byington, referência no tratamento, Dr. Newton Busso, explica que mesmo as pessoas que tem acesso às clínicas privadas encontram dificuldades em começar o tratamento. “Uma fila de espera de até cinco anos não é aceitável na medicina reprodutiva, pois a idade faz a diferença na assertividade dos tratamentos. Para que fosse possível atender a real demanda, o ideal é que o modelo existente no Pérola fosse reproduzido em cada estado”, explicou o médico.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 1 em cada 10 casais apresentam problemas de fertilidade. No mundo, esta estatística chega a 60 milhões de casais. A mulher que utiliza anticoncepcionais orais pode engravidar assim que o uso das pílulas for interrompido, já os anticoncepcionais injetáveis de aplicação mensal pode ter um efeito cumulativo no organismo. Em linhas gerais, se a gravidez não ocorrer naturalmente, sem o uso de métodos contraceptivos em um ano, o casal deve procurar ajuda profissional. 

Fatores como a idade da mulher e a qualidade e quantidade de esperma produzido pelo homem, são pontos analisados quando o casal opta pelas terapias de reprodução assistida. Outro fator que influencia na realização tardia da maternidade é o papel da mulher na sociedade atual. Devido a essa mudança de comportamento elas optam serem mãe após os 40 anos - idade em que a reserva de óvulos férteis diminui consideravelmente, o que pode dificultar a gestação espontânea.

Existem algumas instituições públicas e filantrópicas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com serviço de reprodução humana assistida, são elas: Hospital Regional da Asa Sul – DF, Hospital Pérola Byington – SP, Instituto Materno Infantil de Pernambuco – PE, Hospital Universitário de Ribeirão Preto – SP e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo – SP. 

Com informações de assessoria

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