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Sistema do Banco Central (BC) de consulta a dados financeiros do cidadão, o Registrato mudará a forma de acesso em 1º fevereiro de 2023. A partir desta data, o sistema será acessado apenas pelo Portal Gov.br.

A mudança consta de circular editada nesta quarta-feira (14) pelo BC. Em nota, o banco informou que o acesso só será alterado em fevereiro para permitir que os cidadãos que ainda não abriram uma conta no Portal Gov.br possam criar o login.

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O cadastro na conta gov.br é gratuito e pode ser feito a qualquer momento, de forma rápida e simples, nesta página. O login permite o acesso ao portal, tanto por computador quanto por dispositivos móveis.

Segundo o BC, a maioria dos usuários prefere usar a conta.gov.br para acessar os serviços do órgão oferecidos no portal único, mesmo quando existem outras opções. O login único foi usado em 97% dos acessos ao Fale Conosco, em 94% para o Protocolo Digital e 82% no caso do Registro Declaratório Eletrônico – Investimento Estrangeiro Direto.

Por meio do Registrato, o cidadão pode consultar informações gratuitas sobre dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. O sistema permite, por exemplo, verificar se o CPF foi usado por terceiros.

A demanda de clientes de bancos atrás de dinheiro esquecido por meio do sistema Registrato já originou um novo golpe no WhatsApp. A Polícia Federal (PF) deu dicas de como se proteger.

O anúncio do Banco Central sobre o pagamento dos valores esquecidos causou uma corrida por consultas online na plataforma. A procura fez com que o site caísse e só deve voltar na segunda (14). Ainda assim, golpistas compartilham um link malicioso no WhatsApp e prometer saques imediatos pelo PIX.

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Após clicar nesse link, o cliente é direcionado para outra tela e precisa inserir o nome completo, data de nascimento e CPF. Depois que os dados foram repassados, uma mensagem informa que o sistema identificou o saldo a receber de R$ 3.856,33 e orienta o saque.

Antes, exige o envio do link para amigos da lista de contato e utiliza de relatos falsos nas redes sociais de supostas pessoas que conseguiram reaver o dinheiro.

"O perigo dessa barra ser preenchida é que ela pode estar instalando no celular um programa espião que vai dominar tudo o que a pessoa digita no teclado e gravações e falas da câmera e do microfone que estarão sendo repassadas automaticamente para o bandido", alertou o chefe de Comunicação da PF, Giovani Santoro.

Com acesso às informações pessoais, os criminosos podem abrir empresas e contas em bancos no nome da vítima, fazer compras na internet e usar seus cartões de crédito. O sistema malicioso também pode bloquear o celular com a imposição do pagamento para liberar o desbloqueio.

A orientação é que as vítimas do golpe procurem a Polícia Civil ou preencham um boletim de ocorrência virtual.

A Polícia Federal deu dicas de segurança para se proteger dos criminosos. Acompanhe:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo pelo WhatsApp desconfie sempre melhor apagar e não clicar;

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes;

3. Nenhum órgão do governo federal se comunica ou entra em contato solicitando dados e informações dos seus beneficiários através de links via WhatsApp;

4. Certifique-se no site oficial da empresa ou órgão governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, Nesse caso, são falsas as informações do link acerca do Registrato e já foram desmentidas pelo Banco Central e tais consultas ao Sistema Valores a Receber serão retomadas somente em 14 de fevereiro;

5. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito dentre outros, isso só deve ser feito em sites oficiais;

6. Não acesse nenhum site que se diga do governo federal, sem constar as terminações .gov.br;

7. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados;

8. Caso seu celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso se faz necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas.

Seu banco pode estar te devendo e você ainda não sabe. O Sistema de Informações de Valores a Receber (SVR) no site Banco Central (BC) permite que os consumidores verifiquem se têm dinheiro a receber das instituições financeiras. Veja como consultar.

Um levantamento feito em junho de 2021 apontou que cerca de R$ 8 bilhões depositados em contas encerradas estão retidos nos bancos. O montante é proveniente de parcelas de empréstimos, tarifas indevidas, recursos não procurados após o fim de consórcios, cotas de capital em cooperativas de crédito, entre outros casos.

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Para saber se tem valores a receber é preciso consultar o Registrato no site Banco Central. Já na página entre na seção Minhas Vida Financeira > Valores a Receber, role até o fim e clique em Consulta ao Relatório Valores a Receber > iniciar consulta e insira o CPF.

Caso haja recursos a serem resgatados, a próxima etapa é confirmar a instituição financeira devedora na própria página do Registrato. Se não tiver cadastro, o usuário cria login e senha no Registrato ou no próprio site do Governo Federal, que requer mais informações pessoais, como carteira de habilitação e reconhecimento facial. 

Após o registro, uma frase de segurança é gerada e precisa ser validada no site do banco o qual é cliente, na seção Registrato. A instituição pede a frase de segurança e a chave de segurança que o próprio banco oferece no aplicativo.

Depois de validar as chaves, o consumidor volta ao site do BC e finaliza o cadastro com a criação da senha para acessar o Registrato.

Solicite a devolução

Entre na página do Registrato com login e senha criados > Valores a Receber e, caso haja o aviso "Solicite aqui", o banco concordou com os termos do BC e indica a devolução do recurso no Pix, TED ou DOC em até 12 dias úteis.

Se indicar "Solicitar via instituição", o usuário tem direito a receber o dinheiro, mas o banco não aderiu aos termos do BC e vai aguardar contato do consumidor para combinar a devolução.

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