Tópicos | Rede básica de ensino

Alunos com Síndrome de Down que frequentam a rede básica de ensino sofrem exclusão. A afirmação é do estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), por meio da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), divulgado nesta quarta-feira (18) pela instituição de ensino.

De acordo com o estudo, os professores não conseguem desenvolver atividades pedagógicas com essas crianças porque elas têm necessidades mais importantes, tais como higiene, alimentação, conforto e interação social. “Existe um preconceito presente na concepção dos professores em relação às crianças com Síndrome de Down que as levam a focar apenas em suas deficiências, subestimando assim sua capacidade de aprendizagem”, comenta a fonoaudióloga Flávia Mendonça Rosa Luiz, conforme informações da assessoria de USP.

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Para a profissional, existe uma exclusão dentro da tentativa de incluir. “Com isso, temos o processo de inclusão como ‘uma exclusão dentro da inclusão”, explica, segundo a USP. A pesquisa ainda destaca que as necessidades sociais das crianças, como superam as educacionais, levam os professores a passarem atividades paralelas para mantê-las ocupadas.

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