Após o bloqueio da estrada do Cabuçu, ocasionada pelo pela greve dos caminhoneiros e do protesto contra o aterro sanitário (quinta-feira, 24) que a Prefeitura de Guarulhos quer implantar na região, os moradores do Cabuçu e Recreio São Jorge ainda sofrem com a falta de transporte público. “A espera pelo ônibus tem demorado, em média, duas horas. Isso quando dá pra entrar de tão cheio que os veículos estão. Desde ontem está assim”, afirmou o morador do Cabuçu, Anderson Rodrigues, 28 anos, que aguarda o transporte em direção ao centro da cidade há mais de uma hora.
Apenas uma linha circula pelos bairros: a 251 Centro/Vila Galvão via Cabuçu. Na manhã desta sexta-feira (25), a prefeitura informou que novamente a frota de ônibus estará reduzida em 40% dos veículos.
##RECOMENDA##Segundo a moradora do Recreio São Jorge, Aline Silva, 33, “os pontos de ônibus estão mais vazio porque as pessoas desistiram e voltaram para casa”. Ela afirma que deveria entrar no trabalho às 13h e estava desde às 10h no ponto. “Vou para casa, desisto. O Uber até o centro de Guarulhos está com o preço quatro vezes maior do que normalmente”, afirma.