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A partida entre Sport e Vasco no último domingo (16) terminou após uma invasão de parte da torcida rubro-negra em resposta às 'provocações' dos jogadores vascaínos, que comemoravam o gol na frente dos torcedores mandantes. O árbitro Raphael Claus divulgou a súmula do confronto que terminou empatado em 1 a 1.

“Muitos objetos foram atirados ao campo de jogo em direção aos jogadores, entre eles pedras, chinelos, tênis, isqueiros e copos com líquido. Nesse momento a torcida do Sport estourou o portão atrás do gol onde defendia a equipe do Sport e começa uma invasão de muitos torcedores, não somente pelo portão, mas também por outros pontos da arquibancada”, diz o início da nota.

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“Os mesmos agrediram jogadores visitantes que imediatamente correram para o seu vestiário, um senhor e uma senhora bombeiros civis que estavam trabalhando próximos ao portão, inclusive continuaram sendo agredidos após a senhora já estar caída e o senhor tentando protegê-la".

Ao fim do texto, Raphael Claus justificou o encerramento da partida afirmando não se sentir seguro em relação à própria integridade física e a dos profissionais que atuavam em campo.

“Me reuni com os dirigentes Augusto Carreras, do Sport, e Paulo Bracks, do Vasco, os treinadores Claudinei Oliveira e Jorge de Amorim Campos, e o Tenente Coronel da Polícia Militar Washington Souza comunicando o encerramento da partida por não sentir segurança em relação a minha integridade física e dos demais profissionais envolvidos no jogo, além do ambiente totalmente impossibilitado para a prática do esporte futebol, a partida foi encerrada”.

Além disso, o árbitro também confirmou a expulsão de dois jogadores do Vasco, sendo eles Raniel, que tirou a camisa e provocou a torcida rubro-negra após marcar o gol de empate, e Luiz Henrique, que arremessou uma cadeira para o alto durante a comemoração do gol.

O Brasil terá dois árbitros na Copa do Mundo do Catar. Raphael Claus e Wilton Sampaio foram escolhidos pela Fifa para o Mundial, que será disputado entre novembro e dezembro deste ano. Pela primeira vez na história, a entidade escalou mulheres para apitar jogos do grande evento. O País será representado pela auxiliar Neuza Back.

Claus e Sampaio eram os mais cotados para representar o Brasil na Copa porque vinham participando com frequência dos cursos da Fifa. Mas a expectativa era de que apenas um deles seria o escolhido. Com a definição, será a primeira vez desde a Copa do Mundo de 1950, sediada no Brasil, que o País terá dois árbitros num Mundial.

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Sampaio esteve na Copa da Rússia, em 2018, como árbitro de vídeo. Na época, o juiz principal brasileiro foi Sandro Meira Ricci, já aposentado e hoje comentarista de TV. A aposentadoria abriu espaço para Claus, que foi eleito o melhor do Brasileirão nos anos de 2016, 2017 e 2018. Sampaio levou esse prêmio em 2019.

"Como sempre, o critério que usamos é 'qualidade em primeiro lugar' e os árbitros selecionados representam o mais alto nível de arbitragem em todo o mundo", afirmou Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa. "A Copa do Mundo de 2018 foi muito bem-sucedida muito em parte por causa do alto nível da arbitragem. E nós vamos dar o nosso melhor daqui a alguns meses, no Catar."

Os dois brasileiros estão agora na lista de 36 árbitros que vão comandar os jogos da Copa do Catar. O Brasil será representado ainda por cinco auxiliares entre os 69 escolhidos pelo mundo: Bruno Boschilia, Rodrigo Figueiredo, Bruno Pires, Danilo Simon e Neuza Back - todos estreantes em Copas. Na relação de 24 árbitros de vídeo, o País não contará com representantes.

MULHERES

A arbitragem da Copa do Catar já será histórica por conta da decisão de Fifa de escalar mulheres para apitar alguns jogos. Serão três árbitras - a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita - e três assistentes, entre elas Neuza. As demais são a mexicana Karen Díaz Medina e a americana Kathryn Nesbitt.

"Escalamos árbitras mulheres pela primeira vez na história das Copas do Mundo. Isso conclui um longo processo que começou há alguns anos com o desenvolvimento de árbitras mulheres em torneios juvenis e de adultos da Fifa. Enfatizamos que é a qualidade que conta para nós, e não o gênero", afirmou Collina.

"Espero que, no futuro, a seleção de árbitras mulheres da elite para torneios masculinos importantes seja percebido como algo normal, e não mais como algo sensacional. Elas merecem estar na Copa porque apresentaram performance em alto nível de forma constante e isso é um fator importante para nós", complementou o responsável pela arbitragem na Fifa.

Lionel Messi sempre aparenta tranquilidade em campo quando joga pelo Barcelona e pela seleção da Argentina. Mas não foi o que aconteceu nesta quinta-feira (12) no empate por 1 a 1 do time nacional contra o Paraguai, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Indignado pela anulação de um gol seu no segundo tempo, o craque perdeu a paciência com o árbitro brasileiro Raphael Claus.

"Já errou duas vezes conosco", disse Messi fazendo o número dois com os dedos, em imagem captada pela transmissão da TV, em direção ao brasileiro. E a repetiu novamente segundos depois: "Duas vezes nos prejudicou". Para o craque, o gol foi o segundo erro de Claus na partida. No primeiro tempo, ele reclamou muito de uma falta não marcada.

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No lance, o camisa 10 da Argentina recebeu na área de Lo Celso e chegou batendo de primeira para marcar um lindo gol. O tento, porém, foi anulado pelo árbitro, que, após ir ao monitor do VAR, entendeu que houve falta na origem do lance, para a frustração do jogador do Barcelona.

Mas não foi só Messi que se irritou com Claus. O técnico Lionel Scaloni também esbravejou contra a arbitragem. Na transmissão da TV foi possível ver o treinador falando a palavra "vergonhoso" para o árbitro brasileiro. Depois do jogo, voltou a reclamar. "Tenho que respirar para responder. Teve um monte de jogadas, com a que lesionou o Palacios, e o VAR não atua. Aí no nosso gol, que foi legal, a falta marcada é de um lance que teve um tempo enorme depois".

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