Tópicos | R$ 10 mil

Músicos de banda independente que buscam gravar primeiro disco e até mostrar seu trabalho ao público poderão participar da ‘Batalha de Bandas’ do Shopping Recife, localizado na Zona Sul do Recife. A ação abre inscrições a partir do próximo dia 27 de março e consiste em promover uma disputa musical, onde o vencedor será contemplado com o prêmio de R$ 10 mil e ganhará a gravação do primeiro álbum.

Em sua segunda edição, o evento conta com a parceria da UNINASSAU e acontece no Terraço de Eventos do centro de compras. Para participar, a banda deve conter no mínimo três integrantes, efetuar a inscrição por meio da página oficial do concurso, enviando um link (do Youtube ou Vimeo) com vídeo executando a canção, bem como foto oficial da banda.

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Ao todo, 10 grupos irão disputar as quartas de final. Dois deles serão escolhidos pelo público por meio de votação online e oito pela comissão julgadora. De acordo com a gerente de Marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti, no ano passado cerca de 300 bandas se inscreveram em pouco mais de uma semana e a expectativa é que a disputa deste ano seja maior.

O evento conta ainda com oficinas musicais e workshops gratuitos, aplicação de tatuagem de henna, espaço Just Dance, além de lojinha de air brush, onde durante as batalhas, o público poderá personalizar e comprar camisas do evento ou personalizar com as marcas das bandas finalistas preferidas.

Serviço

Batalha de Bandas Shopping Recife

Inscrições a partir de 27 de março até 5 de abril

www.shoppingrecife.com.br/batalhadebandas

A Microsoft Informática foi condenada a indenizar em R$ 10 mil uma consumidora que teve sua conta de mensagens e seu perfil numa rede social invadidos por hackers. A decisão é da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que confirmou sentença proferida pelo juiz Paulo Fernando Naves de Resende, da 7ª Vara Cível da comarca de Uberaba.

A funcionária pública E.M.O. contratou da Microsoft serviço de mensagens instantâneas (MSN) pela rede mundial de computadores. Em 6 de outubro de 2009, recebeu mensagem em seu celular na qual uma pessoa indicava que havia descoberto sua senha de MSN. Pensou se tratar de uma brincadeira, mas alguns dias depois descobriu que haviam alterado sua senha de acesso ao MSN e à rede social Orkut e que alguém se passava por ela, fazendo uso indevido de seu endereço eletrônico, violando suas mensagens e seu site de relacionamento.

Assim, decidiu entrar na Justiça contra a Microsoft, pedindo indenização por danos morais. Alegou que, ao se cadastrar no site e ao ler o termo de uso, concordou e assumiu toda a responsabilidade de não infringir as normas estabelecidas, porém acreditou que a empresa iria cumprir seu papel de proteger sua senha, que é o principal meio de acesso à sua conta, e jamais imaginou que um terceiro de má-fé invadiria seu MSN e o modificaria, o que caracteriza violação de dados e correspondência.

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Em sua defesa, a Microsoft alegou, entre outros pontos, que não tinha acesso aos servidores da Microsoft Corporation, localizados nos EUA. Afirmou, ainda, que as duas empresas possuem personalidades jurídicas distintas, sendo a última a única responsável pela disponibilização dos serviços do e-mail hotmail. Alegou, assim, sua ilegitimidade para figurar como parte na ação.

Em Primeira Instância, a Microsoft Informática foi condenada a indenizar a funcionária pública em R$ 10 mil por danos morais, mas decidiu recorrer, reiterando suas alegações.

Ao analisar os autos, o desembargador relator, Alexandre Santiago, citou jurista que declara ser a indenização imposta a todo aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência causar dano a outrem, violando seu direito.

“Os hackers costumam utilizar contas falsas em provedores para a realização de ataques ou armazenagem de dados e informações ilegais ou ofensivas. O provedor tem o dever contratual de garantir a segurança do usuário. (...) O apelante [a Microsoft Informática] não logrou êxito em comprovar que, mesmo com os recursos disponíveis aos seus clientes, não poderia evitar a invasão”, ressaltou o relator.

Assim, manteve a sentença, sendo seguido, em seu voto, pelos desembargadores Wanderley Paiva e Mariza de Melo Porto.

 

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