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Foi sem sustos. O Sport não ofendeu o Libertad. O time paraguaio venceu novamente. Nesta quarta (24), por 2x1. No Paraguai foi por 2x0. O Leão da Ilha do Retiro voltou a perder na Arena Pernambuco. Com direito à prova da limitação do elenco leonino. De agora em diante, só Série B. Assim como quando começou o ano de 2013.
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Se a reação rubro-negra era imprevisível, ficou ainda mais difícil quando o time entrou em campo. O time escalado pelo técnico Geninho não rendeu, se mostrou ineficiente e improdutivo. O Leão não teve sequer uma oportunidade de tirar o fôlego da torcida na primeira etapa.
O jogo era bom para o Libertad. Apesar do placar da partida em 0x0, a vantagem de dois gols conquistada no Paraguai dava sossego à equipe Guma. Marcos Aurélio até tentou criar. Não conseguiu.
“Eu acredito. Eu acredito”, cantava a torcida leonina. Até porque os alvinegros se somavam a menos de dez nas extensa Arena Pernambuco.
Boa parte do treino na última terça, o técnico Geninho colocou os rubro-negros para afinarem as cobranças de pênalti. Mas toda preparação foi por água abaixo quando González desviou o escanteio de Vargas e mandou no canto. Saulo não segurou: 1x0
Marca e leva
Geninho e suas palestras de intervalo. O choque de nervos do experiente treinador eletrizou os brios do time leonino. No primeiro minuto da segunda etapa, Marcos Aurélio chutou e o goleiro Muñoz mandou para linha de fundo. O próprio camisa 10 cobrou o escanteio, a zaga alvinegra bateu cabeça, e o zagueiro Aílson mandou soltou o chute para marcar o primeiro gol do Sport: 1x1.
Festa rubro-negra... O indício da virada leonina... Agora vai... Só que não! Antagônico. Dois minutos depois, o silêncio já tomava conta da Arena. González desviou outra vez. Depois de outra cobrança de de Vargas, agora, de falta. Outra vez, o goleiro Saulo não defendeu. E, outra vez, o Libertad marcou. E ainda pôde ampliar pouco tempo depois. Mas Montenegro atestou a imprudência e falhou na finalização, na pequena área.
Não dava com quem estava em campo. Geninho chamou: “Vem Balotelli e Sandrinho!”. A torcida aplaudiu. Mas, só até levantar a placa de substituição indicando a saída do número 10, do artilheiro, do único criativo, Marcos Aurélio. Foi como trocar o maestro Tom Jobim pelo maestro do Forró. Entrou Jonathan Balotelli. Já Sadrinho entrou no lugar de Anderson Pedra.
Terminou em "olé"
O Libertad desistiu de atacar. O Sport não. Talvez porque os jogadores que estavam em campo queriam mostrar trabalho para Geninho. Ou quem sabe para dar à torcida a garra. Quanto mais vontade, menos qualidade.
Em certo momento do jogo, depois dos 30 minutos e antes dos 40, o Leão tentou o último rugido. Só durou até os atletas sentirem o cansaço. Foi como um treino de bolas alçadas na área entre o ataque reserva e a defesa titular de uma agremiação qualquer. Aí o Sport cansou e o Libertad ainda teve duas boas chances de marcar. Nada!
A torcida do Sport não vaiou a eliminação rubro-negra. Pelo contrário, gritou “olé” a cada toque de bola leonino. Talvez por ironia ou por indiferença ao resultado. O Leão saiu da Sul-Americana da mesma maneira que entrou: com limitados méritos.
FICHA DE JOGO
Sport 2
Saulo; George Lucas, Ailson, Oswaldo (Gabriel) e Pery; Anderson Pedra (Sandrinho), Chumacero, Camilo e Patrik Silva; Marcos Aurélio (Jonathan Balotelli) e Nunes. Técnico: Geninho
Libertad/Par 1
Rodrigo Muñoz; Jorge Moreira, Pedro Benítez, Gustavo Gómez e Gustavo Mencia; Claudio Vargas (Romero), Sergio Aquino, Osmar Molinas e Miguel Samudio; Jorge Recalde (Bareiro) e Brian Montenegro. Técnico: Pedro Sarabia
Local: Arena Pernambuco (Recife)
Horário: 21h10 (horário de Recife)
Árbitro: Darío Ubríaco (Uruguai)
Assistentes: Carlos Pastorino e Marcelo Costa (Uruguaios)
Gols: Gonzáles aos 39 do 1ºT e aos 3 do 2ºT; Aílson a 1 do 2ºT
Público e renda: Não divulgados