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Um calouro da Faculdade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) foi "crucificado" por veteranos em uma competição esportiva com outras universidades em setembro do ano passado. No mesmo evento, lençóis usados pelos alunos no Hospital e Maternidade Celso Pierro, o hospital da PUC-Campinas, foram incendiados.

As imagens, obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, foram registradas pelos próprios estudantes e divulgadas à época nas redes sociais, mas apagadas poucos dias depois. As ações são alvo de sindicância interna na PUC-Campinas, que proíbe o trote desde 2005. A instituição confirmou que os fatos "estão sendo apurados", mas que o processo está em sigilo.

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Os episódios aconteceram durante a Intermed, competição esportiva entre universidades paulistas de Medicina criada em 1966 e realizada tradicionalmente em setembro. Em 2015, foi realizada na cidade de Taquaritinga, no interior do Estado. O evento e a PUC-Campinas já foram alvo de apurações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisou os trotes e outras violações de direitos humanos nas instituições de ensino paulistas.

Durante os jogos, o aluno foi obrigado pelos veteranos a subir em uma cruz montada pelos próprios estudantes para simular a crucificação de Jesus Cristo. Para ficar "pendurado", ele segurou duas cordas presas à madeira. O trote tinha relação com o nome do estudante, Jesus. A tinta azul que aparece no corpo do jovem na imagem também é parte do trote.

Já os lençóis, que segundo relato dos estudantes foram furtados do hospital dos residentes, eram usados como material inflamável nas "papaveiras", estrutura de metal no formato do símbolo da Associação Atlética Carlos Oswaldo Teixeira (AAACOT), a atlética da Medicina. Trata-se de uma caveira com um bisturi, uma tesoura e um chapéu de clérigo em referência ao papa.

Assim como em outras faculdades de Medicina, o trote no local é contínuo e pode acontecer ao longo do ano, conforme relato dos estudantes à CPI. Desde as investigações, um grupo de alunos decidiu criar o Coletivo Semente, que passou a receber alunos e incentivá-los a denunciar práticas de trote, além de acolher possíveis vítimas. "Este coletivo surgiu da necessidade da criação de um polo de integração entre as turmas. Pretendemos construir espaços de discussão e debates envolvendo desde questões sobre a atual conjuntura da saúde no País até opressões e desigualdade, especialmente as vivenciadas na nossa universidade", diz o texto de apresentação. O grupo foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou. A AAACOT também não respondeu ao pedido de entrevista.

À reportagem, o presidente da atlética, Renato Morelli Berg, disse que as fotos foram feitas na abertura da Intermed, com a presença de 11 faculdades, quando a "criatividade" é importante para chamar a atenção de outras torcidas. O aluno na cruz, segundo ele, levou a crucificação como uma "brincadeira". "Vale salientar que não existem amarras ou qualquer tipo de instrumento que causa dor física ou mental na cruz. Nada é obrigado aos participantes, e a organização do evento busca apenas conter os excessos", disse. Ele disse que a Atlética não tem conhecimento do uso dos lençóis do hospital.

Demissões

No ano passado, a universidade já havia demitido três docentes da Faculdade de Ciências Médicas depois de um dossiê feito por alunos com relatos de abusos físicos e psicológicos por alunos veteranos e professores ser encaminhado à instituição. Na mesma época, estes professores haviam sido chamados para depor na CPI do Trote acusados de perseguir alunos que fizeram as denúncias de violência e também de estar presentes em festas e eventos em que aconteceram casos de violência contra os alunos. O motivo oficial das demissões, no entanto, não foi divulgado pela instituição.

Entre as denúncias estavam casos de abusos físicos, ofensas sexuais e trotes desumanos. As vítimas descreveram que os calouros eram obrigados a, por exemplo, simular sexo oral, andar em uma piscina de urina, fezes e vômito, além de levar socos e tapas na cara.

A Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, em São Paulo, está com inscrições abertas para a pós-graduação Latu Sensu até o dia 28 de julho. São cinco cursos com oportunidades em diferentes áreas. A duração da especialização é de três meses, nos campi I e II da universidade. 

São oferecidos os cursos de Contabilidade, Auditoria e Controladoria; Contabilidade Internacional; Enfermagem em Saúde Pública; Gestão Empresarial; e Gestão Pública. Mais informações sobre as pós-graduações podem ser obtidas pela página virtual da PUC-Campinas

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Serviço

PUC-Campinas

Endereço: Rodovia Dom Pedro I, Km 136 - Parque das Universidades - Campinas

Terminam neste domingo (14) as inscrições para o Vestibular de Inverno 2015 da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A universidade oferece vagas para os cursos de administração, direito, superior de tecnologia em gestão da tecnologia da informação e superior de tecnologia em jogos digitais. Os interessados podem se inscrever pelo site da PUC-Campinas

As provas serão realizadas no dia 27 de junho, com exame específico para os candidatos do curso de direito, e no 28 de junho, para as demais áreas, incluindo candidatos ao curso de direito. Mais informações podem ser obtidas pela internet

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A PUC-Campinas iniciará no dia 5 de maio as inscrições para o processo seletivo do Vestibular de Inverno 2015. São oferecidas vagas nos cursos de administração, direito, superior de tecnologia em gestão da tecnologia da informação, além do curso superior de tecnologia em jogos digitais.

As inscrições poderão ser realizadas até 14 de junho, por meio do endereço virtual da instituição de ensino. De acordo com a PUC, a prova para os candidatos de direito está marcada para 27 de junho. Os demais participantes farão o exame no dia seguinte.

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Mais informações sobre o Vestibular podem ser obtidas no site da seleção. A instituição de ensino fica na Rodovia Dom Pedro I, KM 136, no Parque das Universidades, na cidade de Campinas, em São Paulo.

Já está disponível a relação dos candidatos aprovados no Vestibular 2015 da PUC-Campinas. O listão pode ser conferido no endereço virtual da instituição de ensino.

De acordo com a PUC-Campinas, a lista dos aprovados para o curso de medicina apenas será divulgada no dia 19 deste mês, com a realização das matrículas marcada para os dias 6 e 7 de janeiro. Já o procedimento de matrícula para o listão que já está disponível deverá ser feito do dia 16 a 19 deste mês, das 9h30 às 17h, no Auditório Dom Gilberto - Campus I - Rodovia Dom Pedro I, km 136, no Parque das Universidades, em Campinas.

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Segundo a PUC, foi oferecido no processo seletivo 2015 um total de 5495 vagas. As oportunidades estão distribuídas em 53 cursos de bacharelado, licenciatura e superior em tecnologia.

A Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) assinou, nessa segunda-feira (11), um acordo amplo de cooperação com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). O convênio entre as duas instituições reforça a relação de cooperação no campo da pesquisa.

A parceria também prevê atividades na área de desenvolvimento tecnológico, aprimoramento e intercâmbio de alunos e pesquisadores. Participaram da assinatura do acordo a reitora da PUC-Campinas, Angela Mendonça Engelbrecht, e o reitor da Unicap, Pe. Pedro Rubens Ferreira Oliveira.

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Sete ativistas invadiram o laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da PUC, em Campinas, no interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 24, para filmar o uso de porcos em aulas. Cinco animais vivos, sedados, passavam por cirurgias experimentais de traqueostomia - abertura de um orifício na traqueia para permitir a respiração artificial - durante uma aula do curso de Medicina.

Imagens da ação postadas na internet mostram quando dois dos sete invadem a aula, enquanto os alunos do terceiro ano operam os porcos. A PUC tem permissão para uso dos animais em aula e diz seguir as normas da Comissão de Ética e Uso de Animais.

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O porta-voz da universidade, o diretor adjunto do Centro de Ciências da Vida da PUC-Campinas, José Gonzaga de Camargo, que também é professor na Medicina, disse que o uso de porcos, que têm anatomia semelhante à de um ser humano, é imprescindível para a formação dos alunos.

Os porcos usados em outras modalidades de aula e depois são sacrificados. Participaram do ato, ativistas das entidades Frente de Libertação Animal e da Compaixão Informação e Atitude Animal.

O presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Animais, Flavio Lamas, disse que o vídeo foi para mostrar que "cinco porcos são mortos para uma única aula de medicina". "É preciso adotar práticas substitutivas para minimizar esse uso de animais. Filmagens e outras simulações podem servir", afirmou Lamas. "Eles dizem que é preciso testar no animal para fazer direito depois. Mas citamos como exemplo o piloto de avião, que tem que passar horas em um simulador, depois vai ser copiloto."

Para o porta-voz da PUC, em alguns casos é possível o uso de bonecos ou similares, mas não para a Medicina na prática cirúrgica. O aluno da PUC Caio Torres defende o uso de animais. "Se tirarem esse recurso, com que grau de segurança poderemos atuar depois em pessoas, correndo o risco de errar."

O professor, que dava a aula, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, por suposta ameaça. Imagens das câmeras da universidade vão ajudar a identificar os manifestantes.

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