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Faltam menos de 20 dias para início do verão e dos dias mais quentes em todo país. Época de redobrar a atenção e o uso do protetor solar. A proteção solar diária é fundamental em qualquer época do ano, mas os dermatologistas reforçam a importância do cuidado, da prevenção do fotoenvelhecimento nos dias com maior incidência de sol.  

Os efeitos da radiação solar são, sobretudo, o envelhecimento precoce, manchas na pele, aumento da flacidez e até mesmo surgimento de câncer de pele. Há vários tipos de filtro solar e é importante uma avaliação e prescrição médica para o uso do produto mais adequado a cada tipo de pele.

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“O protetor solar eficiente tem proteção contra os raios UVA e UVB. Os protetores são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar. Podem ser encontrados em gel, creme, spray, loção, há específicos para lábios, face e corpo, por exemplo”, explicou o Dr. André Braz, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Esses filtros podem ser físicos ou químicos.  

A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e os raios solares penetram profundamente na pele. Ao longo dos anos, essa exposição provoca o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas na pele. Ocorre, por exemplo, o envelhecimento precoce se a pessoa pega muito sol.

“A pele fica fina. As suas radiações UVA e UVB geram também o aparecimento de manchas. O protetor solar tem realmente uma ação direta nisso”, reforçou Braz. Ficar em piscina ou praia ou em atividades de lazer ou esporte – mais expostos ao sol, portanto – requer atenção especial, sobretudo na estação mais quente do ano. O recomendado é evitar a exposição solar entre 10h e 16h e, proteção adicional ao filtro solar, como óculos escuros e vestimentas com fator de proteção, como maiôs, blusas e chapéus.  

Há a recomendação do uso de filtro solar com cor, sobretudo no momento pós-procedimento. Hoje em dia, existe o pigmento responsável por dar cor aos filtros solares, chamado óxido de ferro. Ele promove a proteção contra a luz visível e possui uma aceitação cosmética excelente. Pode ser associado tanto aos filtros orgânicos quanto inorgânicos. Esses filtros além de protegerem, vão garantir ampla proteção contra a radiação ultravioleta. São indicados para a maioria dos pós-procedimentos, exceto nas primeiras 24h após tratamentos que promovam algum dano na pele, como o micro-agulhamento. Nesse caso, é indicado o filtro sem cor pois o pigmento pode penetrar mais profundamente na derme, correndo o risco de manchar.  

Começa a valer a partir desta segunda-feira as novas regras para o protetor solar, segundo informações da resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo de adequações dos fabricantes à norma é de dois anos e segue os novos parâmetros para protetores solares adotados em todo o Mercosul.

Segundo a Anvisa, uma das principais mudanças é que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS) vai aumentar de 2 para 6 e a proteção contra os raios UVA terá que ser de no mínimo 1/3 do valor do FPS declarado. A resolução também aumenta os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor.

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Outra mudança está nos rótulos dos protetores solares. A orientação sobre a necessidade de reaplicação será obrigatória para todos os produtos, mesmo aqueles mais resistentes à água. Além disso, fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.

Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões "Resistente à água", "Muito Resistente à água", "Resistente à Água/suor" ou "Resistente à Água/transpiração", desde que comprovem essa característica por metodologias específicas definidas no novo regulamento. Segundo a Anvisa, o FPS mede a proteção contra os raios UVB, já o fator de proteção UVA mede a proteção contra os raios UVA. Para tais comprovações, as metodologias aceitas pela Anvisa foram atualizadas, além de ter sido estabelecida uma metodologia específica para a comprovação contra raios UVA, que até então, não estava definida.

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