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O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte prestou depoimento nesta sexta-feira (12) ante magistrados do Ministério Público da cidade de Bérgamo (norte), como parte da investigação sobre sua gestão da crise do coronavírus, informou seu gabinete.

O chefe de Governo prestou declaração por três horas na sede do governo em Roma, o Palazzo Chigi, como parte da investigação aberta sobre a demora na declaração dos municípios de Nembro e Alzano Lombardo "zona vermelha", em março, em plena expansão da pandemia, que causou mais de 34.000 mortes em todo o país.

A equipe de magistrados, liderada pela promotora Maria Cristina Rota, ouviu o primeiro-ministro "como uma pessoa informada dos fatos", sem atribuir nenhum crime a ele.

A Promotoria também ouviu o testemunho na mesma sede da ministra do Interior, Luciana Lamorgese, e do ministro da Saúde, Roberto Speranza.

O objetivo é estabelecer tecnicamente quem foi responsável por declarar as "zonas vermelhas" durante o início da epidemia, colocando o governo central contra as autoridades da região da Lombardia.

A disputa entre o governo central, formado pelo Movimento 5 Estrelas e o Partido Democrata (PD, centro-esquerda), e as autoridades da região da Lombardia, das quais depende Bergamo e onde a Liga de direita governa, pela administração da epidemia tem sido constante durante a crise.

Conte, que reconheceu na quarta-feira passada que tomou todas as decisões "com consciência", garantiu em várias ocasiões que a região da Lombardia "tinha todos os instrumentos" para agir, como outras regiões.

Tanto a associação de parentes das vítimas do coronavírus, quanto alguns partidos e sindicatos, atribuem o atraso aos interesses econômicos, por se tratar de uma área industrial próspera, com mais de 400 fábricas.

kv/mis/mr

O ex-presidente Lula (PT) encontrou, nesta quinta-feira (4), com o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, em Roma. De acordo com informações do Instituto Lula, os dois conversaram sobre a situação política e econômica na América do Sul e na Europa. A reunião aconteceu durante o almoço, no Palazzo Chigi, na capital italiana.

Participaram do encontro, que durou 1h50, o diretor do Instituto Lula e ex-ministro da Secretaria-Geral da presidência, Luiz Dulci, e o embaixador do Brasil na Itália, Ricardo Neiva Tavares. Este foi o segundo almoço entre Lula e Renzi, que se encontraram também em 2014, poucos dias após o político italiano, ex-prefeito de Florença, assumir o cargo de primeiro-ministro. 

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Lula segue ainda nesta quinta para Milão, onde falará sobre combate à fome na Expo Mundial nesta sexta (5). Depois, no sábado (6), o ex-presidente retorna para Roma, onde faz a Conferência McDougall, na abertura da 39ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). E no domingo (7), Lula participará de um debate com jovens sobre participação na política, promovido pela prefeitura romana.

 

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