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O Ministério Público Eleitoral em Pernambuco (MPE/PE) obteve a decretação de perda do mandato de Alberes Haniery Patrício Lopes, vereador do município de Caruaru, no Agreste do estado, por infidelidade partidária. A decisão foi unânime, do Tribunal Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE), na última terça-feira (9). O resultado é fruto de ação ajuizada inicialmente pelo Partido Republicano Progressista (PRP) e assumida posteriormente pelo MPE.

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O Ministério Público Eleitoral pediu ao TRE decretação de perda do cargo do político por desfiliação partidária sem justa causa. Alberes Lopes desfiliou-se em 6 de abril de 2018 do PRP, partido pelo qual foi eleito vereador em 2016, por pretender concorrer ao cargo de deputado estadual, nas eleições de 2018, pelo Partido Social Cristão (PSC) de Pernambuco.

Alberes Lopes procurou justificar a desfiliação afirmando grave discriminação pessoal, por falta de apoio do partido em crescimento político. Alegou possuir carta “autorizando” sua saída, assinada pelo presidente do diretório estadual, mas sem que este tivesse poderes para tanto e sem consultar o partido local.

O MPE ressaltou que a insatisfação do político com falta de espaço no PRP não prova discriminação. “A alegação de que o partido não apoiaria sua pretensa candidatura a deputado estadual não configura, por si, grave discriminação pessoal, por ser inerente à disputa e à divergência interna que são parte da vida partidária”, destacou o procurador regional eleitoral, Francisco Machado Teixeira.

Com o acórdão do TRE, o direito de assumir o cargo passa a ser de Moyses Araújo dos Santos, primeiro suplente de vereador pelo PRP. O tribunal comunicará a decisão ao presidente da Câmara Municipal de Caruaru, para empossar o suplente.

*Da Assessoria de Imprensa da PRF5

Em nota publicada no site oficial, a reitoria da Universidade Federal de Pernambuco solicita aos estudantes que ocuparam as unidades, que permitam o retorno do funcionamento regular dos prédios. Segundo a instituição, a medida faz parte do acordo assinado com os advogados dos alunos, a Defensoria Pública da União e a Polícia Militar, no Ministério Público Federal. Caso os estudantes não permitam a retomada das atividades, a UFPE irá acionar a justiça para conseguir a reintegração de posse das unidades.

Sexta-feira (2), até as 17h. Este é o prazo que a reitoria irá esperar para que as ocupações permitam o funcionamento das unidades da instituição. Segundo a UFPE, o termo, assinado no último dia 28, com os advogados dos alunos, a Defensoria Pública da União e a Polícia Militar, no MPF, prevê, em sua quarta cláusula, "o direito de livre manifestação dos estudantes e o respeito às funcionalidades dos prédios ocupados".

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A reitoria afirma que prioriza o diálogo com os alunos e apoia o trabalho das comissões locais de negociação. Já existe uma comissão formada pela Administração Central que busca o entendimento com os estudantes, a fim de reabrir a livre circulação nos prédios ocupados.

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