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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta segunda-feira (19), que seu país "não tem interesse" em incorporar Belarus, seu aliado mais próximo e que depende, em grande medida, de Moscou para o abastecimento de gás e petróleo.

"A Rússia não tem interesse em absorver ninguém. Isso simplesmente não faz sentido", declarou Putin em uma coletiva de imprensa com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, após uma reunião entre ambos em Minsk.

O líder russo destacou os laços estreitos entre os dois países, que descreveu como "os aliados mais próximos" e como "parceiros estratégicos" que resistem de forma "eficaz" às sanções ocidentais.

Essas são "medidas comuns para garantir a segurança" dos dois países, a "entrega mútua" de armas e a fabricação de armamento, especificou Putin.

A Rússia continuará formando militares bielorrusos para pilotar aviões com capacidade de transportar armas nucleares, segundo a mesma fonte.

"Testamos esses aviões na Rússia e estamos os preparando agora", indicou Lukashenko, acrescentando que isso "não é uma ameaça" contra ninguém.

Belarus, um importante aliado de Moscou, emprestou seu território como retaguarda para a ofensiva contra a Ucrânia no final de fevereiro, mas as tropas de Minsk não se envolveram nos combates em solo ucraniano.

Em meados de outubro, Belarus e a Rússia anunciaram a criação de uma força militar conjunta, que, de acordo com Minsk, é exclusivamente de natureza "defensiva".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recordou nesta quarta-feira (24) o sacrifício soviético e a dívida que, segundo ele, o mundo ainda tem com a URSS 75 anos depois da derrota nazista, no início de um desfile militar dominado pelo patriotismo.

A poucos dias do referendo constitucional, que permitiria sua permanência no poder até 2036, Putin presidiu o desfile de 14.000 militares na Praça Vermelha de Moscou, que deveria ter acontecido no dia 9 de maio, mas foi adiado devido à epidemia do novo coronavírus.

"É difícil imaginar como seria o mundo se o Exército Vermelho não tivesse saído para defendê-lo", afirmou Putin.

Os soldados soviéticos "libertaram os países da Europa dos invasores, deram fim à tragédia do Holocausto e salvaram do nazismo, essa ideologia mortal, o povo da Alemanha", completou o presidente russo diante das tropas, com uniformes cerimoniais, mas sem máscara apesar da epidemia.

No discurso patriótico, mas conciliador, o chefe de Estado russo evitou críticas aos países ocidentais, os quais acusa de tentar minimizar, com fins políticos, o papel soviético na derrota do nazismo.

Em sua única referência ao mundo contemporâneo, Putin defendeu a unidade da comunidade internacional para enfrentar os desafios atuais.

"Compreendemos que é importante reforçar a amizade, a confiança entre os povos, assim como a abertura de um diálogo e uma cooperação sobre as questões atuais que estão na agenda internacional", disse.

O Dia da Vitória, no qual Moscou exibe tanques, mísseis, sistemas antiaéreos e aviões, é uma oportunidade para celebrar o fim da Segunda Guerra Mundial e para ressaltar o retorno da força política e militar da Rússia no cenário internacional, da anexação da Crimeia até a guerra na Síria.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu nesta quinta-feira (19) o americano Donald Trump das acusações pelo qual enfrenta um processo de impeachment. "O impeachment é baseado em acusações inventadas. O Senado rejeitará todas as acusações contra o presidente americano", disse Putin, em sua tradicional coletiva de imprensa de fim de ano, em Moscou.  "É absolutamente impossível que os republicanos tirem do cargo um representante do próprio partido por motivos absolutamente inventados", ressaltou.

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, onde a oposição democrata tem maioria, aprovou na noite de ontem (18) o processo de impeachment contra Trump por abuso de poder e obstrução do Congresso. O presidente republicano é acusado de ter pressionado o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para abrir uma investigação contra Joe Biden, pré-candidato à Casa Branca.

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O filho de Biden, Hunter, foi conselheiro de uma empresa ucraniana de gás, a Burisma. Para pressionar Kiev, Trump teria congelado uma ajuda militar de quase US$ 400 milhões ao país. Agora, o processo de impeachment de Trump seguirá para o Senado, onde haverá o julgamento. Como os republicanos têm maioria na Casa, a expectativa é que o presidente seja absolvido.

Da Ansa

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