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Enquanto PT e PSB, que comandam o município do Recife, se dividem e cada partido pretende lançar uma candidato, a oposição não ficou quieta diante deste fato e começa a unir o discurso visando o palácio do Capibaribe. A festa de aniversário da vereadora e presidente municipal do PSDB, Aline Mariano, realizada no Clube Líbano, serviu para mostrar uma nova conjuntura política que se forma para as eleições deste ano. “O PT e PSB são genérico e detém o poder da máquina pública, por isso precisamos de estratégia. Nós representamos a verdadeira oposição e o nosso discurso é de mudança, precisamos ser racional e sentar na mesa para conversar”, comentou a anfitriã do evento.

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Muitos líderes partidários e pré candidatos a prefeitura do Recife se reuniram na festa para celebrar o aniversário da vereadora e conversar sobre essa nova conjuntura política. O deputado federal Mendonça Filho (DEM) falou sobre esse novo cenário. “Há mudanças de estratégias, o ideal para nos fortalecermos é irmos pra o primeiro turno com no máximo dois candidatos. Mas estou disposto a discutir a cabeça de chapa de igual para igual”, falou Mendonça quando se referiu a uma composição entre DEM, PSDB, PPS e PMDB.

Sobre o lançamento do nome do ex-secretário de planejamento, Geraldo Julio (PSB), como candidato a prefeito do Recife, ele não poupou críticas. “Agora nós temos dois candidatos do governo e da situação. O PT e PSB são responsáveis por essa gestão desastrada que não cuida do Recife, por isso se faz necessário e imperativo essa nossa união”, reforçou.

Já o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) não quis tecer muitos comentários. “Nós do PSDB vamos discutir essa união com calma, não vamos impor qualquer coisa”, informou. A respeito do PSB, ele foi incisivo. “Sei que é uma direito do PSB de lançar candidato, mas essa não é uma candidatura natural, pois é algo forçado de um nome sem história nem experiência.”     

Ao adentrar no salão e cumprimentar os convidados, o ex-deputado e também pré candidato Raul Jungmann (PPS), foi direto ao assunto. “Cabe produzir um entendimento entorno de um único candidato, abrir mão das postulações pessoais em favor de unidade da oposição e que no segundo turno recebamos a apoio do governador,” alfinetou Jungamann.

A presidente estadual do PSDB, Terezinha Nunes, não deixou de prestigiar a festa e ser enfática na sua argumentação. “Sem união, não tem chance. É preciso deixar de lado os projetos individuais, assim zeramos o processo que até agora se montou e começamos a discutir quem vai encabeçar a chapa majoritária. Nós temos Daniel que é um candidato novo com um discurso objetivo, um nome em ascensão na política”, declarou Terezinha. Sobre um possível segundo turno ela ressaltou. "A nossa união é para chegarmos ao segundo turno e vencermos a eleições, mas se for PT e PSB votamos com Eduardo.”

Ao ser entrevistado no programa Opinião Brasil do Portal LeiaJá, o pré-candidato a prefeitura do Recife, Jair Pedro (PSTU), defendeu uma candidatura independente sem financiamento de campanha com dinheiro de empreiteiras, mas com recursos dos trabalhadores. A ideia é ir às ruas fazendo um corpo a corpo junto aos movimentos populares e o sindicalismo. Ele também pretende construir uma aliança autônoma, mantendo uma chapa única, sem coligações, com partidos que compõem o quadro político da frente popular.

“Receber dinheiro de empreiteiras, empresas e do governo é amarrar nossa política. Queremos uma aliança autônoma, independente da burguesia e do capitalismo imperialista.” Ao falar do governo do estado, Jair criticou a postura do governador Eduardo Campos na forma de conduzir a política. “A hegemonia do governador tende a massacrar a classe trabalhadora, por isso nós não temos acordos nessa frente.”

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Ao comentar sobre os investimentos na área de saúde, Jair denunciou que a rede municipal não atende às necessidades da população. “Os contratos da Secretaria de Saúde são feitos sem licitação. A cidade do Recife é campeã nos casos de tuberculose. Em pleno século 21, no Brasil, outra doença vem maltratando muitas pessoas, só existem dois municípios com problemas relacionados à filariose, são elas: Recife e Belém do Pará. Com doenças tão graves assim é preciso dar uma atenção maior aos investimentos e recursos que melhorem esses serviços”, criticou.

Segundo o pré-candidato, a prefeitura do Recife foi denunciada ao Tribunal de Contas do Estado por não aplicar os 25% do orçamento em educação. “O prefeito não vem cumprindo o que está previsto na Constituição Federal, por isso está para responder no TCE sobre esse processo.”Ao ser perguntado sobre uma possível traição por parte do PSOL, antigo partido que chegou a montar uma aliança política com o PSTU, Jair comentou que a política é um debate definido pelos partidos, e que no momento, a legenda busca uma aliança com o PCB. “Já que o PSOL está se retirando, convocamos o PCB para que, publicamente, venha fazer parte da nossa campanha”, informou.

Jair também não poupou críticas ao desgaste político que o PT vem sofrendo por causa das disputas internas. “É uma batalha de titãs para controlar o orçamento da prefeitura, que hoje está em torno de cinco bilhões. A população não pode ficar refém desse jogo, existem problemas graves na mobilidade, saúde e educação, por isso queremos um projeto socialista com justiça social para o Recife.”

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