Tópicos | População carente

O Papa Francisco fará no sábado sua primeira visita a Milão, a capital econômica da Itália, onde se reunirá com moradores de bairros pobres e deve almoçar com mais de 100 detentos.

O pontífice deve desembarcar na cidade às 8H00 locais (4H00 de Brasília) para uma visita de apenas um dia. Francisco será recebido ao som dos sinos das quase mil igrejas de Milão.

O papa argentino, que defende uma igreja pobre para os pobres, dedicará boa parte do dia aos mais desfavorecidos da cidade, que é símbolo do luxo e da moda.

Ele optou por iniciar a jornada com uma visita ao bairro Case Bianche (Casas Brancas), na periferia da cidade.

O local possui 477 casas construídas em 1977, atualmente em péssimo estado, símbolo do abandono e descuido em um bairro com uma população multiconfessional.

"É algo simbólico. O papa visitará o coração de Milão, mas passará primeiro pela periferia", disse à AFP o padre Augusto Bonora.

O religioso explicou que o pontífice deve se reunir com três famílias: um casal de idosos, uma família que cuida de uma pessoa com uma doença rave e uma terceira formada por muçulmanos com vários filhos.

"É um típico bairro da periferia, como os que existem em toda Europa, com os problemas vinculados à insegurança e a todo tipo de tráfico", conta o sacerdote.

"Uma terra esquecida pelas autoridades", disse Bonora.

"O bairro virou quase um gueto", resume Mirella, de 68 anos, cujo filho mora em Case Bianche.

Depois de conversar com as famílias, o papa vai rezar diante de um pequeno santuário dedicado à Virgem de Lourdes, ao lado de 8.000 moradores.

Em seguida, Francisco visitará o Duomo, a esplêndida catedral gótica no centro histórico da cidade, onde rezará o Angelus.

Também deve visitar a prisão de San Vittore, onde almoçará com mais de 100 detentos. O menu (risoto, carne empanada e pannacotta) será preparado pelos presos.

De acordo com o site católico Il Sismografo, o papa pretende descansar por 30 minutos no quarto do capelão da prisão. Um gesto inédito e que reflete seu estilo sóbrio, simples e informal.

De acordo com o programa da visita, ele seguirá de automóvel para um dos maiores parques da cidade, o Parque Monza, onde celebrará uma missa diante de quase 700.000 fiéis.

Foi apresentado, nesta quinta-feira (9), um projeto de mapeamento das áreas críticas do Recife como forma de conhecer as necessidades destas áreas e combater os fatores de risco para a população. Pensado em quatro etapas, o mapeamento propõe tornar exato e atualizado dados socioeconômico e estrutural nas áreas mais carentes da cidade. O secretário de Planejamento e Gestão da cidade, Alexandre Rebêlo, apresentou as propostas dessa ação. “Nosso desafio é transformar o Recife numa cidade melhor para todos, através do mapeamento, conhecimento dos problemas e intervenção direta nessas áreas”, explicou.

Como base, foram utilizados levantamentos feitos na cidade do Recife nos anos de 1978, 1988 e 1998, por entidades da prefeitura e universidades. Há 15 anos esses números não eram atualizados. “Essa é a nossa proposta: atuar de forma permanente para atualizar sempre essas informações”, comentou Rebêlo. Através da divisão feita nos levantamentos anteriores, as áreas foram detalhadas e divididas em micro áreas para um melhor detalhamento do material recolhido.

##RECOMENDA##

A primeira etapa será marcada pelo mapeamento das 2,5 mil micro áreas, para ser feito, sem seguida, um cadastro censitário das famílias destes locais, e, posteriormente, uma concepção urbanística (projetos) para as localidades. Todas as informações serão recolhidas por uma equipe formada por arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, com a utilização de tablets e repassadas para uma central, responsável pelo armazenamento e divulgação numa plataforma no site da prefeitura. “A última fase será a execução de obras para a reestruturação destas áreas, a partir das urgências detectadas”, frisou. Até junho deste ano, o mapeamento deve ser finalizado, para então, cerca de 50 mil moradias serem visitadas para o cadastramento censitário, que deve ser concluído em junho de 2015.

“Precisamos deixar como legado a clareza do desafio, quanto teremos que investir e quanto de tempo isso vai demandar”, concluiu o secretário. “Esse projeto vai permitir você entrar na casa das famílias e conhecer a realidade de seu José, de dona Maria e tantos outros recifenses”, recordou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna.

“Este projeto me chama muito a atenção porque, intuitivamente, não existe um recifense que more a mais de um quilômetro de uma comunidade carente. Mas não podemos nos apoiar na ideia do intuito, temos que acabar com o chutômetro sobre essa realidade”, afirmou o prefeito Geraldo Júlio. Ele lembrou que uma das marcas de sua gestão é o foco no governo popular. “Não queremos estas informações para a prefeitura, queremos que estas informações, que serão dinâmicas, fiquem disponíveis para todos os que querem ver o Recife como uma cidade melhor”, esclareceu o prefeito. As ações foram iniciadas nesta manhã (9), com atuação dos pesquisadores nos bairros de Santo Amaro, Campo Grande, Afogados e Ilha Joana Bezerra.

Iniciado este ano e motivo de muita discussão entre a classe médica e a sociedade, o programa Mais Médicos encerra 2013 com mias de seis mil profissionais atuando no interior e áreas pobres do país. Em balanço feito ao programa Café com a Presidente, Dilma Rousseff destacou o papel central do programa na política do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Mais Médicos é uma resposta às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país”, declarou.

Para 2014, a meta é chegar a 13 mil médicos e atingir 45,5 milhões de brasileiros. Também existem profissionais atuando em 25 capitais do país e em 363 regiões metropolitanas. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo atingiu os resultados esperados para o período. “Nós conseguimos cumprir três desafios: garantir que os municípios das áreas mais empobrecidas, conseguissem ter pelo menos um médico do programa. Além disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para formação de médicos especialistas e definir as cidades que podem receber escolas de medicina, porque o programa, além de levar médicos quer dar a oportunidade para o jovem brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer um curso de medicina”, explicou.

##RECOMENDA##

O programa vai entrar em sua terceira fase em 2014, em que os médicos selecionados já devem começar a trabalhar em janeiro, se formados no Brasil, e em fevereiro, no caso de diplomados no exterior. Nesta etapa, estão sendo contemplados municípios que ainda não receberam nenhum profissional do Programa Mais Médicos.

Mais médicos - Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

 

 

A Prefeitura Municipal de Fortaleza lança nesta segunda-feira (1º) um novo programa de atendimento a população carente da cidade. Trata-se do Programa Cidadania em Rede, que será apresentado em solenidade a partir das 14h, no auditório do Paço Municipal (Rua São José, 1, Centro).

Segunda a assessoria de comunicação da Prefeitura, o programa Cidadania em Rede – Arte e Educação em Direitos Humanos tem o objetivo de atender a crianças, adolescentes e seus familiares residentes nos 50 bairros da capital com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e altos índices de violência. Onde cada um dos bairros receberá uma Unidade Formativa do programa com uma equipe multidisciplinar formada por arte-educadores, assistente social, pedagogo, advogado, psicólogo e educadores sociais.

##RECOMENDA##

Ainda segundo o órgão, o novo programa nasce da fusão dos programas Crescer com Arte e Raízes da Cidadania, que já atendiam a população, mas que devem ser fortemente melhorados com a junção.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando