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A revista científica Plos Biology divulga, anualmente, banco de dados atualizado de cientistas com rankings sobre resultados do trabalho de pesquisadores influentes: um apresenta o impacto do pesquisador ao longo de sua carreira, enquanto outro traz o mesmo dado aplicado a um único ano (2019 é o mais recente). Na última edição, houve uma surpresa positiva para o Estado: 20 professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão presentes nas listas divulgadas em outubro. 

Dez docentes estão na relação dos dos 2% mais influentes do mundo ao longo da carreira (em ordem alfabética e incluindo professores aposentados): Adiel Teixeira de Almeida (Departamento de Engenharia de Produção), Anderson Gomes (Departamento de Física), Cid Bartolomeu de Araújo (Departamento de Física), Dmitrii Vassilievitch Petrov (atuou como professor visitante nos Departamentos de Física e Química Fundamental), Francisco Carvalho (Departamento de Ciência da Computação), Gauss Cordeiro (Departamento de Estatística), Gilberto de Sá (Departamento de Química Fundamental), Marcelo Tabarelli (Departamento de Botânica), Sérgio Machado Rezende (Departamento de Física) e Ulysses Paulino Albuquerque (Departamento de Botânica).

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Nos 2% mais influentes em 2019, estão Adiel Teixeira de Almeida (Departamento de Engenharia de Produção), Adriano Lorena Inacio de Oliveira (Departamento de Ciência da Computação), Alcides Nóbrega Sial (Departamento de Geologia), Armando Juan Navarro Vázquez (Departamento de Química Fundamental), Cid Bartolomeu de Araújo (Departamento de Física), Dmitrii Vassilievitch Petrov (Departamento de Química Fundamental), Francisco Carvalho (Departamento de Ciência da Computação), Francisco Cribari Neto (Departamento de Estatística), Gauss Cordeiro (Departamento de Estatística), Marcelo Tabarelli (Departamento de Botânica), Monica Ferreira da Costa (Departamento de Oceanografia), Sérgio Machado Rezende (Departamento de Física), Sérgio Pacheco Neves (Departamento de Geologia) e Ulysses Paulino Albuquerque (Departamento de Botânica). 

A seleção dos pesquisadores escolhidos para compor as listas, segundo a Plos Biology, utilizou um banco de dados com mais de 100 mil cientistas de ponta que fornecem informações padronizadas sobre citações, índice h, índice hm ajustado de coautoria, citações de artigos em diferentes posições de autoria e um indicador composto. 

“Dados separados são mostrados para impacto ao longo da carreira e ano único. São fornecidas métricas com e sem autocitações e proporção de citações para artigos citados. Os cientistas são classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos. Os percentis específicos de campo e subcampo também são fornecidos para todos os cientistas que publicaram pelo menos cinco artigos. Os dados ao longo da carreira são atualizados até o final de 2019”, explica o documento da revista.

Os morcegos bebês aprendem a linguagem de seus colegas em sua colônia, e adotam o dialeto ou sotaque do grupo, em vez do de sua mãe, disseram pesquisadores nesta terça-feira. A diferença pode ser comparada à que existe entre falar com um sotaque de Londres ou com um sotaque escocês, afirmou o estudo publicado na revista científia PLOS Biology.

Os resultados lançaram nova luz sobre o aprendizado da linguagem em grupo, uma habilidade que se acredita pertencer principalmente aos humanos e a outros poucos mamíferos. O estudo também mostra que os morcegos são diferentes dos passeris, que tendem a aprender músicas imitando um de seus pais.

"A capacidade de aprender vocalizações de outros é extremamente importante para a aquisição da fala em humanos, mas acredita-se que é rara entre os animais", disse o autor principal, Yossi Yovel, da Universidade de Tel Aviv. "Os morcegos jovens adotam o dialeto vocalizado por seus companheiros de poleiro".

Para o estudo, os pesquisadores capturaram 14 morcegos grávidas da espécie Rousettus aegyptiacus, e os separaram em três colônias, onde criaram os jovens morcegos com suas mães. Cada colônia foi exposta a uma gravação diferente de vocalizações de morcego. Todos os jovens adotaram a maneira de vocalizar do grupo que ouviram, e não das suas mães.

"A diferença entre as vocalizações da mãe do morcego e as da colônia são semelhantes às de um sotaque de Londres e, digamos, um sotaque escocês", declarou Yovel. "Os filhotes ouviram o dialeto 'londrino' de suas mães, mas também ouviram o dialeto 'escocês' imitado por dezenas de morcegos 'escoceses'", acrescentou. "Eventualmente, adotaram um dialeto que era mais parecido com o dialeto 'escocês' local do que com o sotaque 'londrino' de suas mães".

Os pesquisadores esperam realizar outros estudos para analisar como os dialetos dos morcegos mudam quando eles deixam suas colônias, e se sua vocalização afeta a forma como se integram com os outros exemplares. "Eles adotarão o dialeto local ou serão rejeitados pelo grupo? Ou talvez a colônia local alterará seu dialeto para adotar o dos nossos morcegos", disse Yovel. "Há muitos caminhos interessantes ainda a se explorar".

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