Tópicos | pessoas obesas

A escritora e influenciadora de conteúdos fitness, Samantha Yardley está sendo bastante criticada nas redes sociais, após afirmar em uma entrevista para o programa de TV britânico ‘This Morning’, que não trabalha com pessoas obesas. Segundo o jornal Metro UK, os telespectadores do programa ficaram enojados com o posicionamento da escritora.

Samantha é famosa por escrever livros com conteúdos 'fitness' e colaborar em diversas publicações inglesas sobre o tema. Além disso, a escritora compartilha receitas saudáveis em sua conta no Instagram.

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“Precisamos deixar as coisas mais inconvenientes para os obesos. É uma escolha de vida. Você precisa comer menos e se exercitar mais. Já fui uma pessoa obesa e era mais letárgica e preguiçosa”, disse ela para justificar sua afirmação.

Durante a entrevista, Samantha chegou a falar também sobre as roupas para este público alvo não deveriam ser comercializadas em grande escala, como um incentivo para estimular a perda de peso.

Após as declarações da convidada, os apresentadores do programa, Eamonn Holmes e Ruth Langsford ficaram assustados com o posicionamento da influenciadora. Holmes chegou a chamar Samantha de “cruel”.

Nas redes sociais, internautas detonaram a escritora:

“Os seus posicionamentos são patéticos”

“Eu espero que as pessoas não queiram trabalhar com você a partir de agora”

“Espero que você engasgue na sua comida, é o mínimo que merece”

O número de pessoas obesas e com excesso de peso aumentou de 857 milhões em 1980 para 2,1 mil milhões em 2013, revela estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista Lancet, segundo o qual o problema continua aumentando. Nos últimos 33 anos, segundo os pesquisadores, a taxa de adultos obesos e com excesso de peso aumentou 28%, enquanto a das crianças e adolescentes (até os 19 anos) subiu 47%.

Coordenada por Emmanuela Gakidou, do Instituto para a Avaliação e a Métrica da Saúde da Universidade de Washington (EUA), a equipe de pesquisadores diz ter feito a análise com base em dados recolhidos em estudos, relatórios e na literatura científica sobre a prevalência do excesso de peso e obesidade em 188 países entre 1980 e 2013.

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“Ao contrário de outros grandes riscos para a saúde, como o tabaco e a nutrição infantil, a obesidade não está diminuindo. Os nossos resultados mostram que os aumentos na prevalência da obesidade têm sido substanciais, generalizados e concentrados em curto período de tempo”, alertou Gakidou, citada em comunicado enviado pela Lancet.

Apesar da “imagem preocupante” que os números traçam, o ritmo de crescimento da epidemia parece ter abrandado nos últimos oito anos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, onde se concentram 62% dos obesos do mundo, o ritmo mantém-se elevado.

As diferenças entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento revelam-se também em outros fatores: no mundo desenvolvido, os homens têm maiores taxas de obesidade do que as mulheres e nos países em desenvolvimento ocorre o oposto.

O maior aumento nos níveis de excesso de peso e obesidade ocorreram entre 1992 e 2002, sobretudo entre os 20 e os 40 anos. A prevalência de excesso de peso e obesidade nas crianças aumentou significativamente nos países desenvolvidos, de 17% em 1980 para 24% em 2013 entre os rapazes, e de 16% para 23% entre as jovens.

Nos países em desenvolvimento, o aumento passou de 8% para 13% tanto entre os rapazes quanto entre as jovens nos últimos 33 anos.

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