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A greve dos funcionários públicos prejudicou, principalmente, o processo de transmissão e de análise dos dados coletados sobre o mercado de trabalho, do que a realização de entrevistas para a composição da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), segundo a diretora de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcia Quintslr.

O IBGE divulgou nesta quinta-feira um retrato incompleto do mercado de trabalho, sem os dados das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Salvador, o que impediu o cálculo de uma taxa média para o País em julho. No Rio de Janeiro, o IBGE chegou a realizar 56% das entrevistas e, em Salvador, 60%.

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Em junho, a pesquisa já havia sido prejudicada pela greve, que impediu a realização completa das entrevistas no Rio de Janeiro. Foram realizadas apenas 40% das entrevistas até a divulgação da PME de junho. Posteriormente, o porcentual avançou para 64%, segundo o IBGE. Ainda assim, o instituto considera o volume de entrevistas realizadas insuficiente para garantir uma análise de qualidade dos dados.

Para as pesquisas que utilizam as estatísticas de emprego em sua composição, como o Produto Interno Bruto (PIB), o IBGE irá utilizar outras fontes de informação complementares, que irão garantir a qualidade da divulgação, segundo Marcia.

A taxa de desocupação em São Paulo no mês de julho ficou em 5,7%, inferior à registrada em junho, de 6,5%, segundo dados parciais da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Porto Alegre, a taxa ficou em 3,8%, abaixo, portanto, dos 4,0% de junho; em Belo Horizonte foi de 4,4%, ante 4,5% no mês anterior e em Recife, de 6,5%, ante 6,3% de junho.

Por causa da greve dos funcionários públicos, o IBGE não divulgou as taxas do Rio de Janeiro e de Salvador, comprometendo, dessa forma, a divulgação do índice completo. A principal dificuldade é conseguir reunir informações de qualidade que possibilitem a análise dos dados de emprego nas duas regiões metropolitanas.

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O emprego com carteira assinada no mês de julho cresceu 3,5% em São Paulo em julho na comparação com julho de 2011. Ainda em comparação a julho do ano passado, foi registrado crescimento no emprego com carteira no setor privado em Belo Horizonte, de 3,6%, e Porto Alegre, de 1,8%. Em Recife, houve queda de 0,6%. Ante junho, o IBGE não registrou variação significativa em nenhuma das regiões pesquisadas.

 

Rendimento médio

O rendimento médio real caiu nas regiões metropolitanas de Recife (-3,5%), Belo Horizonte (-1,8%) e São Paulo (-1,1%), na passagem de junho para julho. Na região metropolitana de Porto Alegre, o rendimento ficou estável.

Em comparação a julho de 2011, o rendimento médio real de julho de 2012 cresceu nas quatro regiões metropolitanas pesquisadas: 5,2%, em Belo Horizonte; 1,8%, em São Paulo; 5,1%, em Recife; e 0,7%, em Porto Alegre.

Dados parciais da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) referente ao mês de julho, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não incluem informações relativas às regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Salvador. Com isso, não foi divulgada taxa de desocupação média do País. O mesmo ocorreu em junho, por causa da greve dos funcionários públicos, que impediu o levantamento completo das estatísticas.

O IBGE informou que não há definição sobre quando os números completos de junho e julho serão divulgados, já que o trabalho depende do fim da greve. "Estamos na expectativa de que não irá se alongar muito", afirmou a diretora de Pesquisas do IBGE, Marcia Quintslr. Ainda de acordo com o IBGE, haverá a divulgação completa do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo dia 31, apesar da greve dos funcionários públicos.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (22), que a taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) está em queda, segundo revela a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). De acordo com o levantamento, no Grande Recife foram registrados 5,1% de desocupação no mês de fevereiro deste ano. O que significa a segunda menor taxa atingida em Pernambuco, ficando atrás de dezembro de 2011 que obteve 4,7% de desempregados na pesquisa. Outra marca atingida foi o menor índice para o mês de fevereiro desde o início do acompanhamento, em 2002.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a capital pernambucana apresentou a maior redução do índice, ficando 2,7 pontos percentuais menor. Em seguida aparecem Salvador (2,5 pontos) e Belo Horizonte (1,6 ponto). “Livre da sazonalidade, o resultado mostra que o Estado está vivenciando um processo contínuo de crescimento, com oferta de mais oportunidades e melhores salários”, analisa o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Júlio. 

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Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego medida no mês anterior corresponde a 1/3 da registrada em 2006, quando foi alcançado o maior resultado para o mês de fevereiro, ou seja, 15,9%, desde que o acompanhamento começou a ser realizado.

Além do maior número de vagas, o IBGE aponta também o aumento de 6,7% no rendimento médio pago ao trabalhador na RMR. No mês passado, a média do salário pago na região metropolitana foi de R$ 1.189, ante R$ 1.113,85 em fevereiro de 2011 e R$ 981,13 em 2003 – primeiro resultado para o período apontado pelo levantamento.

 

 

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