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O superintendente da Polícia Federal do Amazonas Alexandre Fontes confirmou que o traficante Rubens Villar Coelho, conhecido como “Colômbia”, foi o mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. A dupla foi assassinada em junho de 2022, no Vale do Javari, no Amazonas. 

Colômbia está preso desde dezembro do ano passado por ter descumprido as condições impostas por ocasião da concessão de sua liberdade provisória pela Justiça Federal. Ele havia sido solto em outubro, após pagar uma fiança de R$ 15 mil. 

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“Não tenho dúvida que o mandante foi o Colômbia. Temos provas que ele fornecia as munições para o Jefferson e o Amarildo, as mesmas encontradas no caso. Ele pagou o advogado inicial de defesa do Amarildo”, afirmou Alexandre Fontes. 

Segundo o delegado, a PF também conseguiu identificar a participação de mais um irmão de Amarildo da Costa Oliveira no crime, Edvaldo da Costa Oliveira, que forneceu a arma utilizada para assassinar Bruno e Dom. “Nas nossas investigações iniciais, ele [Edvaldo] teria participado da ocultação de cadáver, mas ficou evidente que ele participou materialmente. Ele entregou a espingarda calibre 16 nas mãos do Jeferson, ciente de que ele a utilizaria no assassinato de Bruno e Dom”, informou o superintendente. 

A espingarda utilizada ainda não foi encontrada, de acordo com o delegado. A PF até chegou a usar detectores de metal no rio onde aconteceram os assassinatos e na área onde os corpos foram enterrados, mas não teve sucesso. Além disso, o irmão de Amarildo, Edvaldo, também vai responder como partícipe nas mortes. 

“A motivação é a pesca ilegal na região do Vale do Javari. E o autor intelectual, não tenho dúvidas, é o Colômbia. Era ele também que fornecia embarcações para a pesca ilegal na região”, explicou Fontes. 

Colômbia chegou a ligar para Amarildo na segunda-feira após o crime, mas as autoridades não tiveram sucesso no conteúdo da chamada, mas sabem que houve uma conversa de quase dois minutos. 

 

O secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, divulgou um vídeo na rede social Instagram para comentar as multas de R$ 70 mil aplicadas pelo Ibama contra a empresa de sua família, após um flagrante de pesca ilegal de sardinha em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

"Lamento, peço perdão a vocês por isso. No entanto, quem tem que responder por cada CPF e por cada atitude é o próprio", disse o secretário, referindo-se ao seu pai, Jorge Seif, dono da embarcação "Dona Ilva", alvo da fiscalização do Ibama.

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O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira (2). O barco, que está nome de Sara Kischener Seif, madrasta do secretário da Pesca, foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012, por pesca irregular.

Uma multa de R$ 40 mil foi aplicada após os agentes do Ibama encontrarem 250 quilos de iscas vivas de peixes (sardinhas), espécie que está em época de defeso, ou seja, tem a sua pesca proibida por estar em período de reprodução.

Outra multa de R$ 30 mil aplicada contra a embarcação "Dona Ilva" refere-se a problemas técnicos identificados no barco e que, segundo a fiscalização, impediam o seu rastreamento constante. A terceira autuação notificou Sara Seif para consertar os aparelhos de identificação.

O capitão do barco Jhon Lennon Teixeira Santos, que estava acompanhado de mais seis tripulantes, também foi multado em R$ 26,7 mil, por causa da utilização da isca viva em período de defeso.

"Obviamente que é uma situação desagradável. Eu não gostaria que ninguém levasse multa ambiental, que nenhum crime ambiental fosse cometido. Obviamente, nem meu pai, nem os barcos do meu pai, nem os pescadores do meu pai ou de minha família ou de quem quer que seja, que cometa alguma irregularidade. Agora, quando eles recebem multa e vão ter que responder por uma atividade irregular, eu me alegro. Isso está mostrando que o governo Bolsonaro, que o Ibama não põe a mão, a lei está sendo cumprida e não está poupando ninguém, me mesmo a família do secretário de pesca", comentou.

Jorge Seif Júnior criticou a divulgação das infrações pela reportagem, sob o argumento de que a publicação teria o propósito de desgastar a sua relação com o presidente. "Olha, eu vou agora copiar o meu capitão. Me chama de corrupto, me chama de corrupto. Acha aí, fala aí onde é que tem erro lá na nossa secretaria, fala aí onde é que nós estamos vacilando com o povo, onde nós estamos desonrando o voto que eles deram para o Bolsonaro. Isso vocês não vão falar nunca", declarou. "Beijos pra vocês, peço perdão e meu pai que responda aí pelas empresas, pelos barcos que ele administra e a nossa família."

A baía de Angra dos Reis é o local que Bolsonaro tem afirmado que transformará em uma "Cancún brasileira". No fim do ano passado, quando já estava eleito, Bolsonaro teve sua multa ambiental anulada pelo Ibama. Em março deste ano, o fiscal que o multou foi exonerado do cargo.

A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, atua com atividade pesqueira em Santa Catarina há mais de 40 anos. Até dezembro passado, o secretário, que esteve presente ao lado de Bolsonaro em várias "lives" publicadas em redes sociais, era sócio dos negócios pesqueiros do pai. Por causa de conflitos de interesse apontados pela Comissão de Ética da Presidência, ele deixou os negócios para assumir o posto no governo.

A autuação contra a família Seif ocorreu no dia 25 de julho. O barco estava ancorado em Angra dos Reis e foi flagrado com o tanque cheio das iscas vivas, que a tripulação pretendia usar para pescar atum na região Sul do País.

O pai do secretário, o empresário Jorge Seif, dono da JM Seif Transportes, sediada em Itajaí (SC), disse que não sabia onde o barco de sua empresa pescava e que vai demitir toda a tripulação quando chegar em terra.

O empresário disse que vai pagar as multas pela pesca ilegal. "Como é que ele me vai pescar proibitivamente, sem minha autorização, e ele sabendo que eu sou pai do secretário da pesca?", disse. "Não tem defesa, ele está errado. O que vou fazer é ganhar tempo, nada mais. Vou ter de pagar."

A família, conforme informou a reportagem, já foi multada em diversas ocasiões. Em fevereiro, quando Seif Júnior já estava no cargo, o Ibama também autuou a família por pesca irregular.

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A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, foi multada na semana passada em R$ 70 mil, por causa de pesca ilegal em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. As multas aplicadas pelo Ibama flagraram a ação de uma embarcação de pesca industrial que pertence à empresa do pai do secretário, Jorge Seif. O barco foi autuado no mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro foi multado, em 2012, por pesca irregular.

Informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que foram emitidas duas multas e uma notificação contra Sara Kischener Seif, madrasta do secretário da Pesca. Uma multa de R$ 40 mil foi aplicada após os agentes do Ibama encontrarem 250 quilos de iscas vivas de peixes (sardinhas), espécie que está em época de defeso, ou seja, tem a sua pesca proibida por estar em período de reprodução. Outra multa de R$ 30 mil foi aplicada contra a embarcação "Dona Ilva" refere-se a problemas técnicos identificados no barco e que, segundo a fiscalização, impediam o seu rastreamento constante. A terceira autuação notificou Sara Seif para consertar os aparelhos de identificação.

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A baía de Angra dos Reis é o local que Bolsonaro tem afirmado que transformará em uma "Cancún brasileira". No fim do ano passado, quando já estava eleito, Bolsonaro teve sua multa ambiental anulada pelo Ibama. Em março deste ano, o fiscal que o multou foi exonerado do cargo.

A família do secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, atua com atividade pesqueira em Santa Catarina há mais de 40 anos. Até dezembro passado, o secretário, que esteve presente ao lado de Bolsonaro em várias "lives" publicadas em redes sociais, era sócio dos negócios pesqueiros do pai. Por causa de conflitos de interesse apontados pela Comissão de Ética da Presidência, ele deixou os negócios para assumir o posto no governo.

A autuação contra a família Seif ocorreu na quinta-feira da semana passada, dia 25 de julho. O barco estava ancorado em Angra dos Reis e foi flagrado com o tanque cheio das iscas vivas, que a tripulação pretendia usar para pescar atum na região Sul do País.

Questionado pela reportagem, o secretário disse não podia responder pelos atos da empresa de sua família. "Hoje eu sou governo. Em dezembro, assinei, no Conselho de Ética, o meu afastamento total das questões das empresas. Essas perguntas devem ser feitas ao meu pai, que toca as empresas e os barcos."

O secretário, no entanto, disse que a responsabilidade pela pesca ilegal das sardinhas é do capitão do barco e sua tripulação. "Segundo a Marinha, a autoridade máxima da embarcação é o comandante, conhecido como mestre ou proeiro. A decisão de pescar ou não, de jogar rede ou não, de entrar numa área de proteção ou não, não é dos donos da embarcação."

O Estado ouviu o pai do secretário, o empresário Jorge Seif, dono da JM Seif Transportes, sediada em Itajaí (SC). Ele disse que não sabia onde o barco de sua empresa pescava e que vai demitir toda a tripulação quando chegar em terra.

"É expressamente proibido fazer qualquer coisa errada, principalmente depois que meu filho foi eleito secretário da pesca. Acontece que eu estou em casa dormindo, e eles estão no mar. E a autoridade máxima lá são eles", disse o empresário. "Como é que eu vou autorizar, eu sendo pai do secretário, alguém a fazer uma coisa errada? Jamais isso vai acontecer. Não posso, estou proibido disso, ainda mais com meu filho sendo autoridade máxima do setor."

No momento das autuações, o barco era liderado pelo capitão Jhon Lennon Teixeira Santos e mais seis tripulantes. Segundo o empresário, Jhon Lennon trabalha para sua empresa há dois meses. "Para facilitar a vida deles, cometem deslizes. O que eu vou fazer, quando chegarem em terra, é mandar as demissões de toda a tripulação. Todos serão demitidos."

O empresário disse que vai pagar as multas pela pesca ilegal. "Como é que ele me vai pescar proibitivamente, sem minha autorização, e ele sabendo que eu sou pai do secretário da pesca?", disse. "Não tem defesa, ele está errado. O que vou fazer é ganhar tempo, nada mais. Vou ter de pagar."

A família já foi multada em diversas ocasiões. Em fevereiro, quando Seif Júnior já estava no cargo, o Ibama também autuou a família por pesca irregular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia Militar flagrou nesta madrugada no Rio Tietê, em Bariri (56 quilômetros de Bauru), dois pescadores profissionais em local proibido para qualquer tipo de pesca.

Após receber uma denúncia, uma equipe de policiamento náutico deslocou-se até o local, nas proximidades da barragem na divisa de Bariri e Boraceia, e localizou os pescadores utilizando tarrafas.

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Além das quatro redes de pesca, foram encontrados aproximadamente 100 quilos de peixe entre corvinas, mandiúvas e corimbas.

A Polícia Militar Ambiental apreendeu as duas embarcações e as tarrafas. Os peixes foram encaminhados ao zoológico de Bauru. Um pescador recebeu auto de infração ambiental no valor de R$ 1.720,00 e outro no valor de R$ 3.300,00. Os pescadores serão notificados posteriormente pela Polícia Civil e deverão comparecer à delegacia  para prestar esclarecimentos.  A pesca em local proibido é considerada crime ambiental com base no artigo 34 da lei 9.605/98. A pena é de detenção de um a três anos.

 

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