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É impossível afirmar por meio de uma foto se uma perfuração na lataria de um veiculo foi provocada ou não por um disparo de arma de fogo. Quem afirma é a perita criminal Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística de São Paulo, que atuou em casos como o da menina Isabella Nardoni.

Na manhã desta quarta-feira, 28, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é policial federal e filho do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro, pôs em dúvida a veracidade do ataque à caravana de Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo por meio de imagens de supostos disparos em veículos que as perfurações nos ônibus petistas eram uma "armação".

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De acordo com a perita criminal, é impossível fazer a afirmação feita pelo deputado porque só o exame realizado por um perito no veículo atingido pode determinar qual a origem da perfuração. Um perito, segundo ela, vai examinar o local do fato, verificar a trajetória do disparo, averiguar se o tiro foi dado de dentro para fora ou de fora para dentro do veículo e ainda verificar o ponto da perfuração para coletar material que indique ou não que ele foi feito por arma de fogo. "Há perfurações causadas por ferrugem que são semelhantes a um disparo. Até mesmo a foto feita por um jornalista é diferente daquela da perícia. Por isso, qualquer opinião que não seja do perito que esteve no local e examinou o veículo é mera ilação, especulação", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

MACEIÓ (AL) -A perita Anita Buarque de Gusmão, foi a primeira pessoa a depor na tarde desta quarta (8), no julgamento do caso PC Farias. Ela foi a primeira profissional da área a chegar no local afirmando que foi conduzida até a cena do crime e lá fez alguns levantamentos e fotos, onde seus relatos duraram mais de uma hora de depoimento. 

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Anita Buarque relata que o caso estava sendo estudado por 11 peritos e que sua equipe era formada por ela, Gerson Odilon, Nivaldo Cantuária e José Lopes Filho. A perita afirma que segundo os estudos feitos a defesa está certa em suas colocações. “Houve um homicídio seguido por um suicídio e não havia nada que pudesse seguir outra linha”, afirmou a profissional.

Indagada pela acusação, a perita relata que a arma do crime não foi estudada pela sua equipe, mas foi analisada em Salvador e apenas recebeu o laudo feito por eles, mas pode constatar que não havia digitais no objeto. “O laudo balístico foi feito em Salvador, mas nem digitais e nem sangue havia na arma”, esclareceu a perita.

A defesa perguntou sobre a cena do crime, se havia sido alterado ou não. “Pelo conhecimento que eu tenho de perícia, o local do crime estava preservado e isolado. Haviam vestígios que indicavam que nada tinha mexido na cena do crime, isso eu sei por meio da medicina legal.”, relatou Anita Buarque.

A perita também relata à defesa que não sofreu nenhuma pressão para assinar o laudo. “Em nenhum momento fui pressionada a nada, aliás fomos (a equipe) muito bem tratados pela equipe de São Paulo do perito Badan Palhares.” Disse a depoente.

Logo após Anita Buarque, o segundo da tarde a fazer esclarecimentos no julgamento foi o perito Nivaldo Cantuária, que foi o segundo perito a estar no local do crime e relata que um laudo mais sofisticado foi elaborado pela equipe de Campinas (SP).

Seguindo a linha de pensamento da perita Anita Muarque, Cantuária afirma que a conclusão do laudo foi a mesma. “Houve um homicídio seguido de um suicídio, o laudo da equipe de Campinas que não deu o mesmo resultado que o nosso eu não tive acesso para poder estudá-lo, apenas obtive a informação”, relatou o perito.

 

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