A partir do dia 30 deste mês, os preços dos medicamentos vendidos no país poderão ser reajustados. De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, do Ministério da Saúde (MS), o reajuste deve ser calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre março de 2011 e fevereiro de 2012, nos ganhos de produtividade das empresas de medicamentos e no preço dos insumos usados na produção dos remédios.
O diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadora de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) Rodrigo Bacellar, explica que o reajuste é necessário, mas poderá causar problemas. “O grave problema da falta de acesso a medicamentos deve ficar ainda mais complicado para a população. Precisamos de alguma saída que melhore as condições de quem precisa e não consegue seguir um tratamento medicamentoso, por não ter recursos suficientes para isso”.
##RECOMENDA##O diretor acredita que se mais empresas adotassem o PBM, por meio de incentivos fiscais, e o Governo isentasse os remédios de impostos, esse problema estaria muito próximo de uma solução. “Pesquisas do setor apontam que mais empresas adotariam o PBM se houvesse incentivo fiscal, como acontece com o Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT)”.
Hoje, no Brasil, mais de 2 milhões de pessoas recebem algum tipo de subsídio para compra de medicamentos das empresas onde trabalham. A ajuda oferecida pelas empresas é de, em média, 50% do valor dos remédios. Unilever, IBM, Nestlé, Oi e Petrobras são alguns exemplos de empresas que já aderiram ao PBM.
Com informações de assessoria