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A viúva do ex-preso político e líder comunista Paulo Cavalcanti, Maria Ofélia, recebe, nesta quinta-feira (9), a declaração de anistiada política. O documento da Comissão Nacional de Anistia do Ministério da Justiça será entregue por integrantes da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC). O ato acontece às 10h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco, no bairro de Santo Antônio, no Recife.

A entrega do certificado de anistia a Ofélia é parte das homenagens ao centenário de nascimento de Paulo Cavalcanti. Caso estivesse vivo, ele teria feito cem anos no dia 25 de maio. Ofélia e Paulo estiveram juntos na luta contra a repressão no período da Ditadura Militar.

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Em uma das suas prisões, em 1964, Paulo Cavalcanti chegou a escrever para a sua esposa. “É noite e somente depois de amanhã você me visitará. Não tem nada, querida. Há centenas de outros presos sofrendo mais pelo Brasil afora”, escreveu. “Nestes quase seis meses de prisão, tenho tido uma pena enorme de seu sacrifício... Quantas lágrimas ocultas para não me atormentar”, acrescenta no texto. 

 

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou, na noite dessa segunda-feira (25), da sessão solene em homenagem ao centenário do nascimento de Paulo Cavalcanti na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A reunião foi proposta pelo líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), e abriu a série de comemorações aos cem anos de nascimento do líder político.

Durante o evento, Paulo Câmara classificou o homenageado da noite como um verdadeiro "humanista, que não aceitava injustiças"; além de um "político habilidoso". "São muitas facetas; qualquer uma delas seria suficiente para justificar uma homenagem. Mas, neste plenário histórico, onde por duas legislaturas Cavalcanti representou o povo pernambucano e defendeu com firmeza e elegância seus ideais, queria destacar a dimensão política do nosso homenageado", discursou.

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De acordo com o governador, "foi através da política que o homenageado deu corpo e unidade" à sua luta. "O advogado, o servidor público, o intelectual, o humanista, o líder e todas suas outras facetas convergiram para formar um político exemplar. Que atuou dentro e fora do parlamento, como histórico militante do Partido Comunista Brasileiro", afirmou Câmara. Paulo Cavalcanti, que faleceu há 20 anos, atuou na criação e na manutenção da Frente Popular que elegeu Pelópidas Silveira prefeito do Recife, e, posteriormente, nas campanhas de Miguel Arraes, tanto para prefeito da capital, quanto para governador. 

Outras homenagens - Nesta terça-feira (26), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Marlos Nobre, presta homenagens ao líder político no Teatro Santa Isabel. Na quarta, será a vez da Câmara dos Vereadores do Recife realizar sessão solene marcando o centenário, às 16h. 

Outras instituições também vão prestar homenagem a Paulo Cavalcanti, que morreu aos 80 anos, entre elas a Academia Pernambucana de Letras, a União Brasileira dos Escritores, o Partido Comunista Brasileiro e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara.

Preso político, promotor público no interior, deputado estadual, vereador do Recife e líder comunista, Paulo Cavalcanti, completaria cem anos de idade nesta segunda-feira (25). Para marcar a data, uma série de homenagens será realizada até a próxima quarta (27). 

A primeira delas será na Assembleia Legislativa (Alepe), às 18h desta segunda, quando acontece uma sessão solene que contará com a exibição de um documentário, um recital e o lançamento de uma revista biográfica do homenageado, editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Familiares e amigos de Cavalcanti participam do evento. 

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Já nesta terça-feira (26), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Marlos Nobre, presta homenagens ao líder político no Teatro Santa Isabel. Na quarta, será a vez da Câmara dos Vereadores do Recife realizar sessão solene marcando o centenário, às 16h. 

Outras instituições também vão prestar homenagem a Paulo Cavalcanti, que morreu aos 80 anos, entre elas a Academia Pernambucana de Letras, a União Brasileira dos Escritores, o Partido Comunista Brasileiro e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara.

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