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O Clã dos Ferreira está em evidência na política pernambucana e conquistou, na última eleição, ainda mais poder. Após sete mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde passou quase 30 anos de sua vida, não se dando por satisfeito, Manoel Ferreira (PSC), disputou novamente mais um mandato e saiu vitorioso. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pai do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), e do deputado federal André Ferreira (PSC), garantiu que a família tem “paixão pela política” e pelo povo pernambucano. Ele também afirmou que o trabalho realizado por eles, com forte atuação no segmento evangélico, também é muito sério. 

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“É um trabalho correto, um trabalho sério, e o trabalho com paixão. Quando a gente trabalha com paixão, é um trabalho diferente e é isso que a família Ferreira tem: paixão pela política e pelo povo de Pernambuco”, disse ao ser questionado o motivo pelos Ferreira ganhar tanta força nos últimos anos. 

Também compõe o grupo, o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmã de André e de Anderson. No final do ano passado, o prefeito de Jaboatão conquistou o comando do PR no Estado. Ele falou que seu objetivo será “impulsionar a legenda” e dar “uma oxigenação” diante do novo momento político. 

 Não é só o regresso do ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após 18 anos longe da Casa, que muito repercutiu na sociedade pernambucana. Uma família em destaque no cenário político estadual, os Ferreira, conseguiu o retorno do seu patriarca, o ex-deputado estadual Manoel Ferreira (PSC), para uma vaga na assembleia.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, Manoel disse que era gratificante voltar à Alepe, onde conquistou sete mandatos consecutivos. “O sentimento é de alegria porque foi aqui onde eu convivi quase 40 anos de vida política e tive o privilégio de ter sete mandatos consecutivos e agora entrando para o oitavo mandato”, comemorou. 

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Manoel garantiu que os Ferreira têm “a consciência tranquila” de continuar fazendo o melhor por Pernambuco. “Nós temos a consciência do que fizemos por Pernambuco e o foco deste meu novo mandato é sempre buscar o melhor para Pernambuco. Aquilo que nós pudermos fazer dentro do melhor para Pernambuco, eu estou pronto a servir ao nosso Estado”, afirmou.

O parlamentar também falou que sua vitória “é a prova de que o povo de Pernambuco reconhece quem faz, quem trabalha, e quem dá assistência a população”. 

A família em alta é formada por Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que conseguiu derrotar no segundo município mais populoso até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes na última eleição. Também compõe o grupo o irmão de Anderson, o deputado federal André Ferreira (PSC); além do vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmão de André e de Anderson. 

Em seu depoimento prestado a procuradores da República no âmbito da Operação Lava Jato, Emilio Odebrecht, patriarca da empreiteira que leva seu nome, disse que todo o processo que acontece atualmente é um “negócio institucionalizado” há 30 anos. O vídeo da delação premiada, que aconteceu em dezembro de 2016, foi divulgado nesta quarta-feira (12). 

“O que nós temos no Brasil não é um negócio de cinco anos ou dez anos. Estamos falando de 30 anos do sistema de política. Era uma coisa normal em função de todos os números de partidos, que colocavam seus mandatários com a finalidade de arrecadar recursos para os políticos e para os partidos. Isso se faz há trinta anos. O que me surpreende é quando eu vejo todos esses poderes e a imprensa como se isso fosse uma surpresa”, contou. 

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Emilio declarou, também, que essa situação o incomodava. “Não eximo em nada a nossa responsabilidade e a nossa benevolência. Não exime nada o que nós praticamente passamos a olhar com normalidade”, acrescentou. 

“O que me entristece, eu digo à própria imprensa, é que a imprensa toda sabia o que acontecia era isso. Porque agora estão fazendo tudo isso? Porque não fizeram a 15 ou 20 anos atrás?”, indagou o empresário. 

 

O Papa Francisco se reunirá nesta sexta-feira (12), em Cuba, com o patriarca de Moscou, Kirill I, no primeiro encontro entre os líderes de duas igrejas separadas há quase um milênio. Um evento histórico desde o cisma do século IV, que também marca o papado do primeiro pontífice latino-americano.

A notícia foi anunciada de forma inesperada pelo Vaticano na semana passada e representa uma nova etapa nas relações entre as duas igrejas cristãs mais importantes do mundo. Cuba, considerado território neutro, acolherá a reunião, que será realizada no aeroporto de Havana José Martí e terá uma duração de duas a três horas.

"O encontro será realizado em Cuba, onde o papa fará escala antes de sua viagem ao México, e onde o patriarca estará em visita oficial", anunciou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

"Este encontro dos primados da Igreja católica e da Igreja ortodoxa russa, preparado há algum tempo, será o primeiro na história e marcará uma etapa importante nas relações entre as igrejas", afirmoou o Vaticano em um comunicado conjunto da Santa Sé e do patriarcado de Moscou.

O pontífice e o líder da Igreja ortodoxa russa terão "um encontro pessoal no aeroporto internacional José Martí de Havana, que concluirá com a assinatura de uma declaração comum", informou Lombardi.

Desde 1054, data das excomunhões mútuas e do maior cisma da cristandade, nenhum pontífice ou patriarca de Moscou - as duas igrejas cristãs mais importantes do mundo - haviam se encontrado.

Os dois líderes religiosos acertaram o encontro na América Latina, já que Kirill foi convidado pelo presidente cubano Raúl Castro a visitar a ilha e o Papa tem programada uma viagem ao México de 12 a 17 de fevereiro.

O encontro, segundo Lombardi, terá como mediador o presidente anfitrião. "Trata-se de um sinal de esperança", conclui o comunicado do Vaticano, que convida "todos os cristãos a rezar com fervor para que Deus abençoe esse encontro, para que dê bons frutos".

Há anos se falava de um encontro entre o pontífice e o patriarca de Moscou, líder de dois terços dos 200 milhões de ortodoxos no mundo.

Após a eleição do papa argentino, em março de 2013, aumentaram as esperanças, principalmente depois que, em novembro de 2014, Francisco comentou com a imprensa durante um voo de regresso da Turquia sobre sua vontade de se reunir com o líder ortodoxo.

O Papa considera prioritária a aproximação entre religiões, em particular com as cristãs, muitas das quais estão lutando no Oriente Médio contra o radicalismo islâmico.

"A atual situação no Oriente Médio, na África do Norte e Central e em outras regiões, onde os extremistas cometem um verdadeiro genocídio contra as populações cristãs, precisa de medidas urgentes e coordenadas", explicou em um comunicado a igreja ortodoxa russa, que confirmou que será um dos principais temas do encontro.

"O tema da perseguição dos cristãos será central", afirma a nota, que reconhece que "apesar dos obstáculos, conseguiram organizar o encontro". As diferenças históricas entre católicos e ortodoxos russos são numerosas e profundas, mesmo que as duas igrejas concordem em muitas questões teológicas.

Entre as diferenças mais importantes figura que os ortodoxos não reconhecem a primazia papal.

As condenações moderadas de Francisco à política intervencionista do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia, que foi recebido em duas ocasiões no Vaticano, foram gestos apreciados pela igreja russa, embora criticadas pelos católicos ucranianos de rito grego, que apoiam o governo ucraniano.

Há dez dias, o bispo de Roma anunciou de forma inesperada que em outubro visitará a Suécia para participar na cerimônia por ocasião dos 500 anos da ruptura entre Martin Lutero e a Igreja católica, um gesto histórico de reconciliação com os protestantes.

O patriarca da Igreja Ortodoxa búlgara, Maxime, o mais velho dos líderes religiosos ortodoxos da Europa, faleceu nesta terça-feira aos 98 anos, anunciou o Santo Sínodo.

Em uma entrevista à rádio pública BNR, o metropolita Nikolai pediu aos búlgaros que "rezem pela alma do patriarca Maxime", cujo nome verdadeiro era Marin Minkov.

Em 1971 ele foi eleito, quando tinha 56 anos, para comandar a Igreja Ortodoxa búlgara, em pleno regime comunista, e atuou durante mais de 40 anos como a principal autoridade na igreja búlgara.

Nos anos 1990, após o colapso do bloco comunista no leste da Europa, enfrentou uma tentativa de secessão de líderes religiosos reformistas, que designaram um patriarca "alternativo".

Os reformistas criticavam o fato de Maxime ter sido representante da Igreja Ortodoxa búlgara em Moscou de 1950 a 1955, sua "passividade e complacência" com o regime comunista.

O Partido Comunista, que promovia o ateísmo, tolerava a religião desde que as igrejas aceitassem a supremacia do partido.

Aos poucos, Maxime, com o apoio do ex-rei da Bulgária Simeão de Saxe-Coburgo, conseguiu reconstituir a unidade da Igreja Ortodoxa búlgara, a qual pertencem 80% dos 7,4 milhões de habitantes do país.

Ao longo do patriarcado, viveu à margem da vida pública e política. Mesmo quando a imprensa búlgara, no início do ano, revelou que 11 dos 15 principais bispos ortodoxos haviam pertencido à polícia secreta comunista, preferiu manter anonimato. Seu nome não figurava na lista.

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