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O Partido da Independência, de centro-direita, foi o mais votado na eleição legislativa na Islândia, mas o radical Partido Pirata teve um forte avanço ante o pleito anterior. Nenhum partido emergiu com maioria decisiva dos assentos do Parlamento. Líderes partidários do país começavam reuniões neste domingo com o presidente da Islândia, Gudni Th. Johannesson, para decidir a formação do próximo governo.

O conservador Partido da Independência conquistou 29% dos votos válidos e 21 dos 63 assentos do Parlamento islandês. O líder da sigla, Bjarni Benediktsson, disse que o partido deve receber o mandato do presidente para formar um novo governo de coalizão. O primeiro-ministro Sigurdur Ingi Johannsson, do Partido Progressista, disse que vai entregar ao presidente sua renúncia para que um novo governo possa ser formado.

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Os piratas - defensores de democracia direta e liberdade digital - quase triplicaram o seu porcentual de votos de 5% em 2013 para 14,5% e terão 10 assentos no Parlamento da Islândia, o Althingi. "Teria sido bom obter mais representantes, conseguir um porcentual mais elevado", disse Smari McCarthy, legislador do Partido Pirata recém-eleito. "Mas essa ainda é uma magnífica vitória para nós."

O movimento Esquerda-Verde, com 15,9% dos votos válidos, também terá 10 assentos em um Parlamento que está se moldando para ser dividido igualmente entre os partidos de esquerda e direita.

A Islândia, com uma população de 320 mil habitantes, sofreu anos de turbulência econômica após os bancos do país entrarem em colapso durante a crise financeira global de 2008. A eleição de sábado foi convocada depois que o então primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson renunciou em abril, durante protestos públicos a respeito de recursos que detinha no exterior, revelados no vazamento dos Panama Papers. O Partido Progressista de Gunnlaugsson foi a maior vítima da eleição, perdendo mais de metade dos seus assentos no Parlamento, com os eleitores punindo a sigla por suas ligações com o colapso financeiro e alegações de corrupção.

A eleição foi dominada por questões ligadas à economia da Islândia - que está se recuperando com um boom do turismo, baixo desemprego e elevado crescimento - e pelo desejo dos eleitores de reforma política. Fonte: Associated Press.

Foi confirmado hoje pela produção da Campus Party Recife, no blog oficial do evento, a presença de Rickard Falkvinge, o fundador do primeiro Partido Pirata (na Suécia), no palco principal do evento. Rick é também ativista da próxima geração de direitos civis e política de informações sensíveis.

O Partido Pirata foi criado a seis anos e já possui cadeiras no Parlamento Europeu, deputados em cidades da Alemanha e já está presente em vários país, incluindo o Brasil. Entre as principais metas do partido estão reformar leis de copyright, abolir sistema de patentes e defender o direito à privacidade online. Essa será a primeira vez que Falkvinge vem ao Brasil. 

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As inscrições para o evento poderão ser feitas no site oficial do evento, que acontece durante os dias 26 e 30 de julho de 2012, no Centro de Convenções de Pernambuco e no Chevrolett Hall.

O pagamento do ingresso deverá ser efetuado apenas por cartão de crédito ou débito. A opção de compra por boleto bancário não estará disponível. O preço é R$ 200 para os cinco dias, e não há mais vagas para a área de acampamento do evento.

O governo sueco reconheceu oficialmente a "Igreja do Kopimismo", que tem como base a crença no livre compartilhamento de arquivos e informações através da Internet, como uma religião daquele país. Os kopmistas (copiadores, em tradução livre) acreditam que o compartilhamento é sagrado e que isso multiplica o valor da informação, transformando, assim, o Ctrl+C e o Ctrl+V em símbolos sagrados de sua religião.

De acordo com Gustav Nipe, presidente do conselho da Igreja, em um comunicado oficial, esta foi a terceira tentativa de registro do Kopimismo como religião, na Agência de Serviços Administrativos da Suécia. O reconhecimento veio antes do Natal e, após a decisão, o acesso à página da nova igreja cresceu tanto, que foi preciso substituir por uma versão com layout mais leve, apenas com textos.

Esta não é a primeira polêmica do governo sueco em relação à oficialização de um órgão voltado para o compartilhamento de arquivos online, muitas vezes ligado diretamente à pirataria de músicas, filmes e livros. Em 2006, o "Partido Pirata" foi instituído e concorreu às suas primeiras eleições — que, em 2009, conseguiu 7% das vagas destinadas à Suécia no Parlamento da União Europeia.

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