Tópicos | Paralisação rodoviários

Na manhã desta segunda-feira (10) os passageiros que dependem de ônibus das linhas atendidas pela empresa Caxangá precisaram buscar outras alternativas. Isto porque os motoristas e cobradores da empresa cruzaram os braços. A motivação foi protestar contra a retirada dos cobradores dos coletivos, deixando o acesso dos passageiros a cargo do pagamento através do cartão VEM. 

Atualmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR), conforme informações da empresa, existem quase dois mil funcionários empregados pela companhia que atuam em 54 linhas, atendendo 240 mil passageiros. Segundo a categoria, a paralisação iniciou desde as primeiras horas desta segunda, em protesto pela demissão de mais de 70 profissionais desde o início do ano.

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De acordo com informações, essas demissões estão ocorrendo desde a implantação do pagamento somente através dos cartões VEM. Além disso, eles alegam que motoristas também estão sendo demitidos, fazendo com que a empresa seja a que mais realizou cortes neste ano. 

 

Em nota, a Rodoviária Caxangá "informa que nenhum cobrador foi demitido em função das alterações de funcionamento de operação das linhas". Conforme a empresa, esses profissionais "foram capacitados e aproveitados em outras funções. Neste mês de abril, 17 cobradores foram promovidos a motoristas".

A empresa também "reforça que não foi informada com antecedência sobre a paralisação e está se esforçando para normalizar as atividades o mais rápido possível".

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A insatisfação simbolizada na distribuição de cachorros-quente. Em frente ao Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), no bairro da Boa Vista, rodoviários se reuniram para definir os rumos da greve da categoria. Em crítica ao ticket-refeição diário de R$ 5,70, os trabalhadores mostraram que, com o valor, só é possível comer um hot dog e um refrigerante.

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No intuito de pressionar o Governo e buscar maior adesão dos motoristas e cobradores à paralisação, a categoria saiu em caminhada pelas ruas do Recife. Um grupo com mais trabalhadores sairão do Simpere, na Avenida Visconde Suassuna, até a Encruzilhada.

Também já confirmada está uma passeata às 14h, com saída do Parque Treze de Maio em direção ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT); lá, às 17h, uma nova audiência pública será realizada em mais uma tentativa de acordo entre os motoristas e cobradores com os representantes patronais.

“Trabalhador na rua, a greve continua” e gritos contra Fernando Bandeira, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Pernambuco (Urbana-PE), foram entoados durante a reunião. “Estamos com todo o cuidado para não ferir a legalidade da greve. Definiremos os próximos atos e seguiremos para  o TRT. A paralisação permanece no mesmo esquema dos últimos dias”, afirmou Aldo Lima, uma das lideranças do Sindicato. Com a continuidade da paralisação, a queixa de que empresas de ônibus “seguram” profissionais nas garagens também continua.

“Acabamos de receber uma ligação de um companheiro. Estão prendendo mais de 40 motoristas e cobradores da empresa Cidade Alta. Estão todos na garagem sem poder sair”, disse o sindicalista Genildo Pereira.

Nesta terça-feira (29), a informação era de que várias empresas fizeram a mesma prática.

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