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A Operação Saturação da Polícia Militar na Favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, em vigor desde o dia 29 de outubro, prendeu 33 pessoas em flagrante por crime ou contravenção penal até as 6 horas da manhã deste domingo (4). A ação tem como objetivo capturar criminosos e sufocar o tráfico de drogas na comunidade, de onde partiram ordens para a execução de policiais militares recentemente.

Além das prisões em flagrante, oito procurados foram detidos e seis adolescentes apreendidos por ato infracional desde o começo da ocupação. Nesse período, 333 quilos de maconha e 30 quilos de cocaína foram recolhidos e foram apreendidas 50 unidades de drogas sintéticas, 16 armas de fogo e 344 munições.

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Durante as buscas, foi encontrada também uma lista com os nomes de 40 policiais marcados para morrer. Um total de 90 policiais militares foram mortos no Estado neste ano.

Na quinta-feira (1), a PM expandiu a Operação Saturação para os bairros de Campo Limpo e Capão Redondo, ambos na zona sul da capital, onde cerca de 300 homens foram escalados para trabalhar. Antes disso, na quarta-feira (31), policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entraram na favela São Remo em busca de suspeitos, ao lado do campus da Universidade de São Paulo, no Butantã.

A operação em Campo Limpo e no Capão Redondo começou às 17 horas de quinta e terminou às 6 horas de sexta. No total, 1071 pessoas foram abordadas e nove presas em flagrante. Foram apreendidas duas armas, sete munições, 5 kg de cocaína e 1,3 kg de maconha.

A Polícia Militar prendeu 22 pessoas em flagrante durante a Operação Saturação na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, segundo boletim divulgado na manhã desta sexta-feira. A ação de combate a criminalidade foi iniciada na madrugada de segunda-feira. Mais de 500 policiais participam da operação.

Até o momento, foram apreendidas 15 armas, 324 munições, 24,212 quilos de cocaína, 254 quilos de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.

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A operação utiliza policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Policia Militar. São 100 carros, 2 caminhões, 28 motocicletas da Rocam, 8 cães e 60 cavalos e um helicóptero Águia.

Nesta quinta-feira, a PM informou a expansão da Operação Saturação para os bairros de Campo Limpo e Capão Redondo, ambos na zona sul da capital paulista. A ação é agregada à ocupação da favela de Paraisópolis.

Cerca de 300 policiais foram escalados para trabalhar nas novas regiões. A operação em Campo Limpo e no Capão Redondo começou às 17 horas desta quinta-feira e terminou às 6 horas desta sexta-feira. No total, 1.071 pessoas foram abordadas e três presas em flagrante. Foram apreendidas duas armas, sete munições, 5 kg quilos cocaína e 1,3 quilos de maconha.

Após quatro dias da operação da Polícia Militar na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, chega a 17 o número de pessoas presas em flagrante por crime ou contravenção penal, informou a corporação na manhã desta quinta-feira. Os suspeitos foram detidos entre as 5h30 de segunda-feira (29/10) e as 3h da madrugada desta quinta-feira. No período, foram apreendidos 24 quilos de cocaína, 212,5 quilos de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas, além de 14 armas de fogo e 324 munições.

Entre os objetivos da operação, que conta com 500 homens da Tropa de Choque da PM, é o de reprimir o tráfico e da cédula do Primeiro Comando da Capital (PCC) na comunidade, de onde partiram ordens para a execução de Policiais Militares no Estado. Na segunda-feira (29/10) Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro do PCC, foi preso na favela. Ele seria o responsável por fazer os "julgamentos" nos chamados tribunais do crime em Paraisópolis, função conhecida como "disciplina" na facção criminosa.

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Também foi encontrada na comunidade uma lista com os nomes de 40 policiais marcados para morrer - um total de 88 policiais foram mortos no Estado desde o começo do ano, incluindo dois PMs em horário de folga assassinados na noite da quarta-feira (30/10) na favela de Heliópolis, na zona sul.

Chega a oito o número de pessoas presas na operação realizada pela Polícia Militar para combater o tráfico e a criminalidade na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Os suspeitos foram detidos entre a madrugada de segunda-feira, quando começou a ação na comunidade, até as 3h desta terça-feira, de acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Entre os materiais apreendidos pela polícia estão cinco armas de fogo, 137 munições, 10 quilos de cocaína, 125 quilos de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.

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A ação da PM na favela conta com efetivo de 500 homens da Tropa de Choque do 16º Batalhão e deve se estender por cerca um mês. Um total de 100 carros, dois caminhões, 28 motos, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero foram empregados no cerco à favela, que na segunda-feira tinha 12 pontos com bloqueios.

De acordo com o Secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, Paraisópolis foi o local de onde partiram algumas ordens para a execução de policiais militares no Estado, na guerra não declarada entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a polícia. Na segunda-feira foi preso na comunidade Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro da facção - ele seria o responsável por fazer os "julgamentos" na comunidade, função conhecida como "disciplina".

 

 

 

 

 

 

(Felipe Tau, estadão. com.br/11h59)

Um carro de som que circula pela comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, anunciando vagas de emprego se tornou a principal fonte de recrutamento de mão de obra do Grupo Tejofran. Por mês, a empresa tem a difícil missão de repor 300 postos de trabalho de diversos setores, entre eles o de limpeza e segurança.

"Os meios convencionais de recrutamento não funcionam mais. Esse método foi bem aceito em Paraisópolis", diz Clodomir Ramos Marcondes, diretor de Relações Institucionais e Humanas da empresa. "Antes do boom da construção civil, eu tinha uma fila com 100 trabalhadores. Caiu para 50 e, de repente, não apareceu mais ninguém."

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A escassez de mão de obra disponível no Brasil ficou evidente nos últimos anos e inverteu uma lógica que durou décadas: agora, o poder de barganha dos trabalhadores é maior e são as empresas que vão atrás deles. É por isso que o Grupo Tejofran - que atua nas áreas de segurança, limpeza, saneamento, ferrovias e higienização hospitalar - e outras empresas começam a desvendar comunidades na periferia paulista em busca de trabalhadores.

Na sexta-feira, por exemplo, a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis encerrou a última fase do mutirão de emprego que percorreu várias comunidades da zona sul de São Paulo desde o início de setembro.

"Nós entramos em contato com as lideranças da zona sul e uma vez por semana fomos para uma comunidade levar o atendimento. Muitas vezes, nesses locais, as pessoas não têm como se locomover porque não têm dinheiro para a condução", diz Elizandra Cerqueira, coordenadora da agência de emprego da comunidade de Paraisópolis.

O mutirão encerrado semana passada foi a primeira iniciativa desse tipo. "Encontrar mão de obra tem sido difícil. Acho que em Paraisópolis consegui unir o útil ao agradável, vim para a comunidade para ajudar também", diz a empresária Bia Cunha, há quatro anos no comando da Cia Doméstica. Ela vai para Paraisópolis quase semanalmente para fazer a triagem de candidatos e já planeja o desenvolvimento de um curso de capacitação. "Nós podemos ensinar boas maneiras, o cronograma das atividades."

Na cartela de Bia, estão cerca de 2,8 mil clientes que moram principalmente no Morumbi, Itaim e Moema. Só na quinta-feira 140 e-mails de clientes aguardavam uma resposta dela.

Bia luta contra os números para conseguir encontrar mão de obra. Em agosto, segundo o IBGE, a desocupação no serviço doméstico foi de 2,3%. No mesmo mês, o desemprego entre os trabalhadores sem instrução ou com menos de oito anos de estudo também foi baixo, de 4,6%.

A disputa por mão de obra nas comunidades também ocorre entre empresas do mesmo setor. A Home Staff, que seleciona funcionários domésticos, participou do primeiro mutirão de emprego nas comunidades da zona sul. A empresa já é parceria da comunidade de Paraisópolis há um ano. "A gente conseguiu alcançar outras comunidades, o que é difícil se não tiver uma estrutura organizada. Foi importante, porque o pessoal fica conhecendo a empresa e nós a eles", afirma Isabella Velletri, sócia da Home Staff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma cratera comprometeu a estrutura de 40 casas na altura do número 1090 da Rua Doutor Flávio Américo Maurano, dentro da favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. De acordo com a Defesa Civil, oito casas já foram demolidas na manhã desta quarta-feira.

O buraco de três metros e meio de diâmetro e dois metros de profundidade se formou na última terça-feira, após uma casa desabar sobre um córrego depois da chuva. Segundo informações da Defesa Civil, o curso do córrego foi desviado e causou a abertura do buraco.

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A Defesa Civil não soube informar quanto tempo a demolição das 40 casas irá demorar para acontecer. As famílias desabrigadas passam por um cadastro para receber um auxílio da Prefeitura, segundo informações do órgão.

O local está isolado, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), e nenhum veículo passa pela região. A companhia informa que o desvio, no sentido bairro, é feito pela Rua Jesuíno de Abreu, e no sentido centro, pela Enerte Renan.

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