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Os organizadores do Pan-Pacífico de natação anunciaram o adiamento das competições, que seriam disputadas no Canadá, inicialmente marcadas para o início do segundo semestre de 2022 para 2026. Os quatro países responsáveis pelo gerenciamento do evento, Austrália Candá, Estados Unidos e Japão, decidiram por unanimidade o adiamento.

A decisão foi tomada devido a alterações sofridas no calendário internacional, por causa da pandemia do novo coronavírus. Com as mudanças, dois eventos de grande porte estão confirmados para ocorrer próximo a este período do ano: os Jogos da Commonwealth, previstos para 27 de julho a 7 de agosto de 2022, em Birmingham, na Inglaterra; e o Campeonato Mundial de 2021, que ocorreria em maio, em Fukuoka, no Japão, mas também foi adiado.

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De acordo com a nota divulgada no site da Swimming Canada, a federação de natação canadense, um terceiro campeonato traria grandes desafios.

"Estamos ansiosos para sediar este evento, mas, em geral, todos podem se beneficiar da decisão de adiar o Campeonato Pan Pacífico por quatro anos. Continuará sendo um evento de referência no futuro. Agora, estamos ansiosos para sediar um grande evento em 2026, acolhendo nossos colegas Austrália, Japão e Equipe EUA, bem como outros convidados de todo o mundo para uma celebração do nosso esporte da melhor forma possível", disse a presidente da Swimming Canada.

Os quatro países responsáveis pelo gerenciamento do evento, Austrália Candá, EUA e Japão, decidiram por unanimidade a alteração da data. Por outro lado, o local das disputas permanecerá em solo canadense.

Outra competição afetada foi o Pan-Pacífico Júnior, que ocorrerá em 24 e 27 de agosto de 2022. A princípio aconteceria em 2020.

 

A pandemia do novo coronavírus causou mais mudanças no calendário da natação. Na noite de quinta-feira, os organizadores do Pan-Pacífico, tradicional evento da modalidade que é realizado de quatro em quatro anos, anunciaram o adiamento da edição de 2022 para 2026 para acomodar as mudanças no calendário internacional.

O Canadá, um dos quatro países fundadores do Pan-Pacífico - juntamente com a Austrália, os Estados Unidos e o Japão -, continuará sendo a sede da competição em 2026. O adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 levou o calendário da natação para os próximos anos a ser ajustado.

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Em 2022, os Jogos da Commonwealth, que envolve os países da Comunidade Britânica, já estão agendados de 27 de julho a 7 de agosto, na cidade de Birmingham, na Inglaterra, e o Mundial de Esportes Aquáticos de Fukuoka, no Japão, de 13 a 29 de maio.

A perspectiva de sediar um terceiro campeonato importante nesse período "apresentou vários desafios" e por isso aconteceu o adiamento do Pan-Pacífico, de acordo com a Federação Canadense de Natação.

O Brasil conquistou duas medalhas no terceiro dia de competições da edição de 2018 do Pan-Pacífico, realizado em Tóquio, no Japão. No revezamento 4x100 metros livre, o conjunto formado por Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Marco Antonio Ferreira Junior e Pedro Spajari ficou com a prata, enquanto Vinícius Lanza ficou com o bronze na prova de 100 metros borboleta.

No revezamento, a equipe brasileira ficou atrás apenas dos Estados Unidos, representados por Caeleb Dressel, Zach Apple, Blake Pieroni e Nathan Adrian. O time norte-americano terminou com o tempo de 3min11s67, novo recorde da competição. Por sua vez, Spajari fechou a prova brasileira com a marca de 3min12s02, enquanto o conjunto da Austrália, medalhista de bronze, fez 3min12s00.

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O japonês Katsumi Nakamura deixou o país dele em vantagem nos primeiros 100 metros da disputa, mas o Brasil chegou à ponta com Marcelo Chierighini, que terminou a parcial dele com o tempo de 47s62. Os brasileiros, porém, caíram para quarto ao final da terceira passagem, mas Spajari garantiu a prata. O melhor desempenho individual foi de Kyle Chalmers, com o tempo 47s50, que valeu o bronze para a Austrália ao fechar o revezamento.

Nadador que abriu o revezamento norte-americano, Dressel também foi campeão na prova dos 100 metros borboleta, com o tempo de 50s75, à frente do compatriota John Conger, que fez 51s32 no relógio, e Vinicius Lanza, medalha de bronze com a marca de 51s44.

Já no 4x100 metros livre feminino, a Austrália conquistou a medalha de ouro com vantagem considerável, com o tempo de 3min31s58, contra 3min33s45 dos Estados Unidos, que ficou com a prata. O conjunto que ficou em terceiro foi o do Canadá, que terminou com a marca de 3min34s07.

Dominante mais uma vez, a norte-americana Katie Ledecky venceu a prova dos 400 metros livre, com o tempo de 3s58min50, à frente da australiana Ariarne Titmus (3min59s66) e da também norte-americana Leah Smith (4min04s23).

Outros brasileiros a participar do terceiro dia de competições, Leonardo Santos ficou em sétimo lugar no 200 metros medley, Brandonn Almeida em quarto na final B dos 200 metros, Leonardo de Deus em sexto na final B dos 100 metros borboleta, Fernando Scheffer em sexto nos 400 metros livre e Iago Moussalem em sétimo nos 100 metros borboleta.

O nadador Bruno Fratus foi cortado nesta segunda-feira do Campeonato Pan-Pacífico, sua maior meta da temporada. O atleta deixou a equipe brasileira que competirá em Tóquio, no Japão, no próximo mês, em razão de uma lesão no ombro esquerdo. Ele será substituído por Iago Moussalem.

Fratus sofre com inflamações em dois tendões do ombro esquerdo, segundo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). O problema físico foi constatado após o nadador disputar uma série de competições - Circuito Mare Nostrum, o Torneio Sette Colli e o Aberto de Paris.

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De acordo com o médico Gustavo Maglioca, da CBDA, o atleta vai precisar entre três e quatro semanas de recuperação. Por isso, não teria condições de competir no Pan-Pacífico.

Junto de Fratus, o técnico Brett Hawke também foi cortado da equipe brasileira. O treinador André Luiz Ferreira será o seu substituto.

Em Tóquio, Fratus iria tentar defender a medalha de ouro obtida na prova dos 50 metros livre na edição passada do Pan-Pacífico, em Gold Coast, na Austrália, em 2014.

Bruno Fratus conquistou neste domingo (24) a primeira medalha de ouro do Brasil no Pan-Pacífico, disputado em Gold Coast, na Austrália. Sem o rival Cesar Cielo na disputa, Fratus foi o mais rápido nos 50 metros livre, com o tempo de 21s44, o melhor de sua carreira nesta prova.

Uma das esperanças do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio, ele superou na final os norte-americanos Anthony Ervin (21s73) e o grande favorito Nathan Adrian (21s80). Marcelo Chierighini terminou a prova em oitavo e último lugar, com o tempo de 22s46. O Pan-Pacífico é considerado a principal competição em piscina longa da temporada.

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Thiago Pereira também entrou na piscina neste domingo para disputar uma final. Nos 200 metros medley, uma de suas principais provas, o brasileiro perdeu ritmo na parte final e não conseguiu passar do quarto lugar, com o tempo de 1min57s83.

Entre seus rivais estava Michael Phelps, que sofreu uma dura derrota. O norte-americano, que está voltando às competições neste ano, foi superado pelo japonês Kosuke Hagino (1min56s02) e teve que se contentar com o segundo lugar em uma prova que costumava dominar com facilidade nos últimos anos. O também japonês Daiya Seto (1min57s72) levou o bronze.

Em compensação, o supercampeão olímpico faturou a medalha de ouro no revezamento 4x100 metros medley, ao lado de Nathan Adrian, Matt Grevers e Kevin Cordes. Eles marcaram o tempo de 3min29s72 e deixaram para trás as equipes do Japão e da anfitriã Austrália.

De volta às competições após desistir da aposentadoria, Phelps, de 29 anos, encerrou sua participação no Pan-Pacífico cinco medalhas, sendo três de ouro (100 metros borboleta, 4x200 metros medley e 4x100 metros medley) e duas pratas - 4x100 metros livre e 200 metros medley.

FEMININO - As brasileiras Etiene Medeiros e Graciele Herrmann também ficaram perto da medalha neste domingo. Na final dos 50 metros livre, Graciele terminou em quinto lugar, com o tempo de 24s78, enquanto Etiene Medeiros foi a sexta mais rápida, com 25s07. A vitória foi conquistada pela australiana Cate Campbell, com 23s96.

RECORDE - Menos de 24 horas após quebrar o recorde mundial nos 400 metros livre, a jovem americana Katie Ledecky impôs nova marca mundial na competição. A nadadora de 17 anos venceu os 1.500 metros com o tempo recorde de 15min28s36, superando a marca anterior, que pertencia a ela mesma. Ao todo, ela faturou cinco medalhas de ouro no Pan-Pacífico.

Mesmo sem contar com Cesar Cielo, a equipe brasileira conseguiu subir ao pódio no revezamento 4x100 metros livre no Pan-Pacífico, disputado em Gold Coast, na Austrália. Na manhã deste sábado, o time nacional faturou a medalha de bronze, atrás somente dos anfitriões e do forte time norte-americano.

João de Lucca, Marcelo Chierighini, Bruno Fratus e Nicolas Oliveira marcaram o tempo total de 3min13s59. A Austrália registrou 3min12s80 enquanto os Estados Unidos anotaram 3min13s59, contando com Michael Phelps e Ryan Lochte na equipe.

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O Brasil participou da prova desfalcado de Cielo, principal nadador do País, e Matheus Santana, que disputou os Jogos Olímpicos da Juventude, na China. Sem a dupla, coube a Bruno Fratus liderar o time nacional, que chegou a ocupar a primeira colocação no terceiro trecho do revezamento.

Foi a terceira medalha obtida pelo Brasil na competição. Antes, Leonardo de Deus e Felipe França conquistaram a prata nos 200 metros borboleta e nos 100 metros peito, respectivamente. Leonardo voltou à piscina neste sábado, na final dos 200 metros costas, mas não passou do sexto lugar, com o tempo de 1min57s78.

No feminino, as brasileiras ficaram em quinto lugar no revezamento 4x100 metros livre, com Daynara de Paula, Etiene Medeiros, Alessandra Marchioro e Graciele Herrmann (3min42s20). O ouro ficou com as australianas (3min32s46), a prata, com as norte-americanas (3min34s23) e o bronze, com as japonesas (3min39s06).

Em outra final com brasileira neste sábado, Etiene Medeiros terminou em sétimo lugar a decisão dos 100 metros borboleta, com a marca de 58s67. Mesmo longe do pódio, ela comemorou o melhor tempo de sua carreira, superando pela primeira vez a barreira dos 59 segundos.

PHELPS - A vitória no revezamento não foi a única do supercampeão olímpico neste sábado. Ele brilhou também no individual, e justamente em sua prova favorita: os 100 metros borboleta. Depois de 18 meses afastado das competições, por conta da aposentadoria, o americano não perdeu a técnica e, exibindo grande poder de superação na parte final da prova, ele cravou o ouro, com o tempo de 51s29.

De quebra, ele deixou para trás um dos seus maiores rivais, o compatriota Ryan Lochte (51s67). O japonês Hirofumi Ikebata (52s50) levou o bronze. Thiago Pereira completou a distância na quinta colocação (52s71) e Nicholas Santos foi o oitavo e último da prova (53s22).

Com o grande desempenho, Phelps faturou seu primeiro título individual em uma competição internacional desde sua volta às piscinas. O nadador, recordista de medalhas olímpicas, anunciou a aposentadoria ao fim dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mas mudou de ideia e retomou a carreira em abril deste ano.

RECORDE - O sábado também foi de recorde no Pan-Pacífico. A jovem americana Katie Ledecky obteve a melhor marca do mundo nos 400 metros livre, com o tempo de 3min58s37. Com o resultado, a nadadora de apenas 17 anos superou o recorde anterior, de 3min58s86, que pertencia a ela mesmo.

Ao cravar 1min55s28, o melhor tempo de sua carreira, Leonardo de Deus brilhou nesta quinta-feira para ficar com a medalha de prata da prova dos 200 metros borboleta do Pan-Pacífico de Natação, em Gold Coast, na Austrália. O nadador brasileiro só foi superado pelo japonês Deiya Seto, que faturou o ouro ao cronometrar 1min54s92.

Leonardo de Deus já havia obtido o melhor tempo da carreira nas eliminatórias desta prova, nas quais também foi o segundo colocado na classificação geral ao marcar 1min55s33. E, ao melhorar ainda mais este tempo na final, também deixou para trás o norte-americano Tyler Clary, medalha de bronze com 1min55s42 e medalhista de ouro na Olimpíada de Londres nos 200 metros costas.

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Sempre se mantendo entre os primeiros colocados durante a prova desta quinta-feira, o brasileiro, que é nadador do Corinthians, festejou muito o feito após subir ao pódio na Austrália. "Treinei muito e me preparei muito bem pra fazer isso e consegui o melhor resultado da minha carreira nos 200 metros borboleta. Ganhar uma prata com excelentes marcas é muito bom e mostra que o trabalho do ciclo olímpico rumo à Olimpíada de 2016 está certo, e isso pra mim é apenas o começo", ressaltou o atleta.

O tempo cravado nesta quinta também coloca Leonardo na sexta posição entre os melhores do ano no ranking mundial da Federação Internacional de Natação (FINA) nos 200 metros borboleta. "Estou muito bem e feliz, pois esses resultados significam uma mudança na minha vida, eu sei disso e ainda vem muita coisa boa por aí. Tenho que manter foco e trabalho, pois a competição apenas começou", completou o brasileiro, que no sábado nadará as provas dos 400 metros livre e os 200 metros costas no Pan-Pacífico.

OUTROS BRASILEIROS - Outro nadador brasileiro de destaque que disputa a competição que é considerada a principal desta temporada no ciclo olímpico que visa os Jogos de 2016, Thiago Pereira também caiu na piscina nesta quinta-feira. E acabou ficando em sétimo lugar na final dos 100 metros costas, prova que não é sua especialidade. Ele cravou o tempo de 54s38 e superou por pouco o seu compatriota Guilherme Guido, oitavo com 54s53. O ouro ficou com o japonês Ryosuke Irie (53s02), enquanto os norte-americanos Matt Greevers (53s09) e Ryan Murphy (53s27) completaram o pódio.

Já o brasileiro Nicolas Oliveira também mostrou força ao obter o melhor tempo de sua carreira na final dos 200 metros livre. Porém, a marca de 1min46s98 lhe garantiu apenas o sexto lugar, enquanto o ouro foi assegurado pelo australiano Thomas Fraser-Holmes, líder do ranking mundial da prova, com 1min45s98. O japonês Kosuke Hagino (1min46s08) e o australiano Cameron Mcvoy (1min36s36) ficaram respectivamente com a prata e o bronze.

Também presente nesta final dos 200 metros livre, o norte-americano Ryan Lotche, cinco vezes campeão olímpico, foi só o quinto colocado, com 1min46s75, tempo apenas um pouco superior ao de Nicolas Oliveira.

OUTRAS PROVAS - Já em disputas femininas deste primeiro dia do Pan-Pacífico, destaque para a norte-americana Katie Ledecky, que faturou o ouro nos 200 e nos 800 metros livre estabelecendo o novo recorde do campeonato nas duas provas. Na primeira delas, marcou 1min55s74 e deixou bem para trás a australiana Bronte Barrat, prata com 1min57s22. Já o bronze foi obtido pela norte-americana Shannon Vreeland (1min57s380)

Nos 800 metros, a nadador dos Estados Unidos cravou 8min11s35 para subir ao topo do pódio, superando também com folga Lauren Boyle, que cronometrou 8min18s87 pela Nova Zelândia. A canadense Britanny McClean (8min20s02) levou o bronze.

A norte-americana Missy Franklin, por sua vez, acabou decepcionando nesta quinta-feira. Dona de quatro ouros olímpicos nos Jogos de Londres, em 2012, ela não conseguiu ir à final A dos 200 metros livre feminino e teve como consolo a sua vitória na final B, que define as nadadoras que ficam entre a nona e a 16ª posições. O pior é que, depois de ir mal nas eliminatórias, ela cravou 1min56s04 na final B, o que lhe garantiria a medalha de prata na final A.

Missy Franklin só conseguiu subir ao pódio mesmo nesta quinta nos 100 metros costas, mas não conseguiu defender a condição de atual campeã desta prova. Ele foi apenas bronze ao marcar o tempo de 1min00s30. Ela acabou superada pelas australianas Emily Seehbom (58s84) e Belinda Hocking (59s78), que levaram ouro e prata respectivamente.

Em outra disputa feminina do dia, a norte-americana Cammile Adams conquistou o ouro nos 200 metros borboleta ao cravar 2min06s61, enquanto a japonesa Natsumi Hoshi (2min06s68) ficou com a prata e a norte-americana Katie Mclaughlin (2min07s08) faturou o bronze.

Na outra prova que valeu medalha nesta quinta em Gold Coast, o norte-americano Connor Jaeger garantiu o ouro nos 1500 metros livre masculino ao terminar a prova em 14min51s79, superando por pouco o canadense Ryan Cochrane, prata com 14min51s97, enquanto o australiano Mack Horton (14min52s78) completou o pódio.

O Pan-Pacífico, que vai até este domingo, segue com disputa de provas eliminatórias começando nesta quinta-feira à noite (no horário de Brasília) e terá novas finais na sexta pela manhã.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou nesta quarta-feira a ausência de dois atletas de provas masculinas do Pan-Pacífico de Natação, que começará a ser disputado nesta quinta, na Austrália. E uma delas será a de Thiago Pereira, que desistiu de disputar os 400 metros medley, prova na qual conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A entidade também confirmou que Thiago Simon ficará fora dos 200 metros medley, assim como confirmou a ausência da equipe brasileira masculina e feminina dos 4x200m livre.

Thiago Pereira acabou descartando nadar nesta prova na qual conquistou o sonhado pódio olímpico ao temer o desgaste que implicaria a sua participação na mesma, tendo em vista o fato de que ele ainda irá cair na piscina para os 100 metros costas nesta quinta, para os 100 metros borboleta no sábado e os 200 metros medley no domingo.

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"Esta (400 metros medley) é uma prova muito desgastante e no ano que vem devo estar nela pelos Jogos Pan-Americanos, procurando aumentar meu recorde de medalhas de ouro na competição. Mas, agora, levando em conta ainda que está marcada para sexta-feira, dia previsto pra ser o mais frio e chuvoso do campeonato, achei melhor não entrar", justificou Thiago Pereira.

O Pan-Pacífico será disputado entre quinta e domingo, na Austrália, e o Brasil terá como principal ausência o campeão olímpico Cesar Cielo, que optou por participar do Open de Paris e decidiu dar mais atenção às provas em piscinas de 25 metros, já visando a sua participação em dezembro no Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar.

Esta competição na Austrália é vista como a mais importante do ano dentro do ciclo olímpico que mira os Jogos de 2016, no Rio, e o Brasil acumula dez medalhas ao total em seu histórico de participações no evento. Foram duas de ouro, duas de prata e seis de bronze na competição, sendo duas obtidas em Victoria, no Canadá, em 2006, e as outras oito na última edição, em Irvine, nos Estados Unidos, em 2010.

Neste primeiro dia de disputas em Gold Coast, o Brasil competirá nos 200m livre masculino, com João de Lucca e Nicolas Nilo Oliveira; nos 100m costas feminino, com Etiene Medeiros; nos 100m costas masculino, com Fábio Santi, Guilherme Guido e Thiago Pereira; e com Leonardo de Deus nos 200m borboleta. Já nas provas femininas dos 200m e 800m livre, além das 200m borboleta, e na masculina dos 1500m livre o País não contará com nenhum representante.

Em preparação para o Campeonato Pan-Pacífico, os nadadores brasileiros que vão competir em Gold Coast, na Austrália, tem objetivos e expectativas diferentes para o torneio, marcado para ser disputado entre os dias 21 e 24 de agosto. Guilherme Guido vai competir nos 100 metros costas e revelou que espera fazer um tempo abaixo de 54s, que não registrou desde a proibição do uso dos maiôs tecnológicos.

"A prova vai ser bem forte. A meta sempre é baixar os tempos pessoais, mas depois dos trajes tecnológicos não nadei mais abaixo dos 54 segundos e é que pretendo aqui", disse Guido, recordista sul-americano da prova com a marca de 53s24, registrada em 2009. No último Pan-Pacífico, em 2010, ele foi o oitavo colocados nos 50 e 100 metros costas.

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Estreante na competição, Fábio Santi vai nadar os 100 e 200 metros costas e ficará satisfeito se conseguir a classificação para alguma final. "É a primeira vez que competirei com todos aqueles nadadores renomados, a começar pelo japonês Ryosuke Irie (24 anos), primeiro do ranking mundial de 2014 nos 200m costas e em segundo nos 100m, mesmo estilo. Sem queimar etapas, minha intenção inicial, além de baixar meus tempos, é de atingir uma final. Conseguindo, aí sim, posso tentar um algo a mais", afirmou.

Já Leonardo de Deus, que ficou apenas em 11º lugar nos 200 metros costas no Pan-Pacífico de 2010, foi sincero e admitiu que a prova não é o seu principal objetivo em Gold Coast. "Quase não treinei este ano pros 200m costas. Estou bem melhor preparado é para os 200m borboleta. Mas acho que também pode sair coisa boa, nos 400m livre", afirmou.

Além do trio, Thiago Pereira também está inscrito para uma prova de costas, os 100 metros, mas ainda não decidiu se participará da disputa, pois também vai competir nos 100 metros borboleta e nos 200 e 400 metros medley.

Com a ausência de Cesar Cielo, que preferiu se concentrar na preparação para o Mundial de Piscina Curta, em dezembro, no Catar, Thiago Pereira passa a ser a principal esperança de medalha da seleção brasileira de natação na disputa do Pan-Pacífico, competição que começa no dia 21, em Gold Coast, na Austrália. Ele diz estar em boa forma, mas alerta para a qualidade dos rivais que terá pela frente.

"Treinei bem para cá, mas conquistar medalhas é consequência do que trabalhamos. Alterei minha alimentação, estou mais seco, minha preparação física está mais forte, enfim, estou diferente", contou Thiago Pereira, que já treina, junto com os outros 18 nadadores da seleção, em Gold Coast.

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"Sei que na minha prova vem os melhores, com exceção do Laszlo (Laszlo Cseh, da Hungria), mas é apenas menos um. Os três melhores do ranking mundial dos 200 metros medley em 2014 estarão aqui (pela ordem, o japonês Kosuke Higino e os norte-americanos Michael Phelps e Ryan Lochte). Vão ser provas fortes", contou o brasileiro, que, até agora, fez a 11ª melhor marca do ano nos 200 metros medley.

Thiago Pereira já soma três medalhas em duas edições disputadas do Pan-Pacífico, todas de bronze. Foi ao pódio nos 400 metros medley em Victoria/2006 e repetiu a dose em Irvine/2010, quando também terminou em terceiro lugar nos 200 metros medley. Agora em Gold Coast, ele vai nadar novamente as duas provas, mas também está inscrito nos 100 metros costas e nos 100 metros borboleta.

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