Tópicos | pacto contra a fome

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta quarta-feira (16), uma aliança global contra a fome. A proposta foi feita por Lula durante seu discurso na COP-27, no Egito. O líder petista aproveitou o momento também para cobrar os países ricos por compromissos firmados na COP 15, em 2009, como a destinação de recursos para combater as mudanças climáticas nos países subdesenvolvidos.

Ao tratar da fome mundial, Lula disse que "a luta contra o aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza e por um mundo menos desigual e mais justo."

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"Este é um desafio que se impõe a nós brasileiros e aos demais países produtores de alimentos. Por isso estamos propondo uma aliança mundial pela segurança alimentar, pelo fim da fome e pela redução das desigualdades, com total responsabilidade climática", declarou.

Segundo o presidente eleito, as mudanças climáticas atingem a todos, mas são mais severas para os vulneráveis. E aproveitou para cobrar os países ricos. 

"Eu queria lembrar a vocês que em 2009 os países presentes na COP 15, em Copenhagen, se comprometeram em mobilizar 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 - portanto, já passaram-se dois anos - para ajudar os países menos desenvolvidos a enfrentarem a mudança climática. Então, eu não sei quantos representantes de países ricos têm aqui, mas eu quero dizer que a minha volta também é para cobrar aquilo que foi prometido na COP 15. É triste, mas esse compromisso não foi nem está sendo cumprido", salientou Lula.

Após fazer a cobrança, a plateia ovacionou o discurso de Lula e iniciou um grito de guerra: "Ô o Brasil voltou". Com a reação, o líder político deixou claro: "Esperem um Lula muito mais cobrador para fazermos um mundo mais justo".

Assista o pronunciomento na íntegra:

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