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O Twitter entregou nessa sexta-feira (14) mensagens publicadas na rede social por um integrante do movimento Ocuppy Wall Street, depois de alguns meses evitando a ação. A companhia entregou as mensagens publicadas no microblog pelo usuário Malcolm Harris, ao juiz Matthew Sciarrino, da Corte Criminal de Manhattan. Porém os "twitts" (mensagens postadas na rede social) continuarão sigilosos, até que outra apelação encaminhada pelo manifestante seja avaliada na próxima semana. 

Harris fazia parte das centenas de manifestantes presos durante um protesto na ponte do Brooklyn em outubro de 2011. A promotoria de Manhattan quer as mensagens publicadas por ele na rede social, que não estão mais disponíveis online, para comprovar que o manifestante estar mentindo ao afirmar que os policiais conduziram os manifestantes para a pista da ponte somente para prendê-los por obstrução de tráfego. 

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Na sexta-feira passada advogados do Twitter solicitaram mais uma vez para o cancelamento da ordem do promotor, mas o pedido foi negado e a rede social foi obrigada a entregar os documentos, que correspondem a três meses de postagem na rede social. 

Na última quarta-feira, o juiz Matthew Sciarrino deu um ultimato a rede de microblogs, afirmando que o Twitter teria " até sexta-feira para resolver qualquer desobediência potencial". Caso desobedecesse, a empresa teria que pagar uma multa “pesada”, baseada nos seus dois últimos balanços financeiros.

 

 

O Twitter terá que entregar mensagens de um manifestante do movimento Ocupe Wall Street (OWS) a promotores de Manhattan até a sexta-feira (14) sob pena de enfrentar processo por desobediência civil e o pagamento de uma multa "pesada". A informação partiu de um juiz da cidade de Nova York nesta terça-feira (11). 

O juiz Matthew Sciarrino afirmou a um advogado representante do Twitter que a companhia teve 73 dias para cumprir sua decisão de 30 de junho que ordena a empresa a entregar quase três meses de "twitts" de Malcolm Harris. O rapaz, membro do OWS, foi preso durante uma grande passeata realizada na ponte do Brooklyn em outubro passado. 

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"Vocês têm até sexta-feira para resolver qualquer desobediência potencial", disse Sciarrino a Terryl Brown, advogado que representou o Twitter. O juiz ainda afirma que caso a companhia não cumpra a ordem, ele irá considerar os balanços financeiros do Twitter dos últimos dois trimestres para determinar a multa apropriada. 

A promotoria do distrito de Manhattan está em busca das mensagens para rebater a defesa de Harris, de que a polícia conduziu a passeata para a via antes de começar a prender pessoas por perturbação da ordem e impedimento do tráfego de veículos. Advogados de outros acusados, que figuram entre as centenas de manifestantes presos em 30 de outubro, reproduziram a afirmação. 

Os promotores afirmam que as mensagens publicadas na rede social, que não estão mais disponíveis on-line, podem demonstrar que algo simples:  que Harris sabia que a polícia disse aos manifestantes para não ocuparem o leito da via.

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