Já não há mais divulgações, nem apresentações para a mídia: o oitavo episódio de "Star Wars", "Os últimos Jedi", tem sua estreia neste sábado (9) com uma verdadeira batalha à frente - a das bilheterias.
Espera-se que o filme registre uma das maiores estreias da história dos Estados Unidos, após um ano de incessante campanha publicitária.
##RECOMENDA##Muitos fãs se concentrarão no centro de Los Angeles para serem os primeiros no mundo a ver o oitavo episódio da saga espacial.
E todos os olhos estarão voltados para suas reações nas redes sociais, embora o estúdio Lucasfilm tenha colocado um embargo na crítica detalhada até as 17h GMT de terça-feira (15h de Brasília).
Os fãs terão de ser pacientes antes de devorar no Twitter as reações sobre "Star Wars: os últimos Jedi", que também é a produção mais longa da franquia. São 153 minutos, 10 a mais do que o muito criticado "Star Wars: Episódio II - ataque dos clones", da segunda trilogia.
Esta estreia acontece seis dias antes do lançamento geral nos cinemas dos Estados Unidos, com a expectativa de ser a mais bem-sucedida em todo mundo desde "Star Wars: o despertar da força", de 2015.
- O Bem contra o Mal -
Os especialistas preveem uma estreia nos Estados Unidos que renda 220 milhões de dólares, o que passaria "Jurassic World: o Mundo dos Dinossauros" (2015) e ficaria em segundo lugar, atrás de "Star Wars: o despertar da força" (248 milhões de dólares).
No último domingo, o elenco se reuniu em Los Angeles com o diretor Rian Johnson para divulgar a produção, que vê o retorno de personagens introduzidos na primeira entrega de J.J. Abrams da mais recente trilogia.
Gwendoline Christie, atriz que interpreta a comandante dos Stormtroopers, a capitã Phasma, destacou a importância da base criacional de "Star Wars", que é o Bem contra o Mal.
"Acredito que seja porque o mundo em que vivemos está mudando e evoluindo para um lugar que mantém a simplicidade desses elementos", indicou.
"Mas reflete o que ocorre quando você segue suas tendências humanas, obscuras, narcisistas... para onde isso te leva", completou.
No evento, Christie estava acompanha de Daisy Ridley, John Boyega, Adam Driver, Oscar Isaac, Andy Serkis, Domnhall Gleeson e pelo próprio Luke Skywalker, Mark Hamill. Todos os atores apareceram no Episódio VII.
Também havia caras novas: Kelly Marie Tran, que interpreta a mecânica da Resistência, Rose Tico; e Laura Dern, que vive a vice-almirante Amilyn Holdo.
Filmado na costa oeste da Irlanda e nos estúdios Pinewood, em Londres, "Os últimos Jedi" marca a última aparição de Carrie Fisher. A atriz faleceu em dezembro de 2016, quando já havia filmado todas as suas cenas.
- 'Situação funesta' -
Um dos trailers abria a possibilidade de que Fisher, a general Leia Organa, morreria pelas mãos de seu filho Kylo Ren.
Escrito por Johnson, "Os últimos Jedi" começa exatamente onde "O despertar da força" parou: com Rey (Ridley) procurando por Luke para que a treine no uso da força.
É de se esperar que a Resistência esteja passando por momentos complicados, levando a comparações com o segundo episódio da trilogia original, "Star Wars: o Império contra-ataca".
Como Fisher e Hamill, Han Solo de Harrison Ford é um personagem amado que não estará nesta produção, pois morreu no episódio anterior.
"Não houve um filme de 'Star Wars' que tenha explorado a guerra da forma que 'Os últimos Jedi' fez", disse Boyega, explicando que "a categorização do Bem e do Mal está toda misturada".
"É uma situação funesta. A Resistência está mal das pernas", acrescentou Isaac.
"Quando você está tentando sobreviver, a Primeira Ordem está acima de nós. É como a guerra, em que você tem que continuar se movendo para viver. Você sente tudo o que aconteceu no 'O despertar da força' indo para um momento mais crítico", completou.