Tópicos | Operação Pronto Socorro

Quatro pessoas foram presas na madrugada desta terça-feira (9), acusadas de desviar R$ 267 mil dos recursos públicos destinados ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, Agreste pernambucano. Eles foram descobertos através da Operação Pronto Socorro, representada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Ministério Público de Pernambuco.

As investigações tiveram início em janeiro do ano passado, quando a Secretaria de Saúde do Estado pediu que fosse apurado o desvio de R$ 10 mil que deveriam ser destinados ao pagamento de um fornecedor. Entre os presos está a ex-diretora do hospital, a dentista Maria Emília Pessoa, que esteve a frente da unidade de 2007 a 2012. Além dela, também faziam parte do grupo o auxiliar administrativo, Lúcio ferreira Duarte Neto, o ex-porteiro, Marconi Souto Araújo  e a sua esposa, Maria Veridiana da Costa Vieira, que é servidora do departamento financeiro do hospital.

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Segundo o MPPE, os cheques eram desviados e depositados na conta bancária do ex-porteiro, ao todo foi contabilizando 62 mil. “Essa foi a forma mais primária que eu já vi de se roubar”, enfatizou o procurador-geral da Justiça, Aguinaldo Fenelon de Barros. Na operação foram apreendidas câmeras fotográficas, notebooks, pendrives e outros materiais que serão analisados pelos promotores de Justiça e a equipe técnica do Gaeco.

"Podemos solicitar outras prisões, se  entendermos que houve mais recursos desviados além desses R$ 260 mil, porque, desviar recursos da saúde é um tipo de crime que também mata", disse Fenelon. O Ministério Público pediu a prisão temporária dos quatro envolvidos. A juíza de Direito da vara criminal, Pollyana Cotrin, concedeu-a de 5 dias renovada por mais cinco. Os homens já foram recolhidos para a cadeia do município de Garanhuns, já as mulheres passaram mal e estão hospitalizadas no próprio Dom Moura, sob custódia da polícia.

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